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P.O.V's Autora

- Normani? - Dinah sussurrou, após trancar a porta do pequeno cômodo escuro que havia entrado.

Dinah não estava insegura em pensar que o zelador poderia estar ali dentro, afinal, era o intervalo e normalmente, este ficava andando pelos corredores ou até mesmo na sala dos professores, tomando café com os próprios.

Assustou-se quando sentiu a claridade invadir seus olhos, de uma maneira incomodativa. Passou as mãos pelos olhos, tentando aliviar sua visão embaçada e, após olhar em volta, deu de cara com Hamilton, quase coloca à si, segurando um pequeno fio que levava até à luz, que quando era puxada, desligava e ligava a iluminação do local. Suspirou aliviada quando finalmente viu a presença da amiga no cômodo.

- Então, o que queria me perguntar? - Cruzou seus braços, olhando na obscuridade da pupila escura de Normani.

Dinah foi surpreendida pelo ato de Hamilton, de levar sua mão até a sua cintura e a puxar contra si, levando seus braços até o peito da mais nova, se apoiando ali. Normani andou um pouco para atrás, batendo suas próprias costas na parede. Normani não tirava os olhos de Dinah, que ria baixo, assim como a negra. Dinah entreabriu os lábios quando viu que, quando Normani se apoiou na parede, acabou derrubando algum-mas vassouras, fazendo barulho, que qualquer um do outro lado poderia ouvir. A negra riu um pouco alto e Dinah levou seu dedo indicador até os lábios da própria, pedindo silêncio.

- Shh...  - Murmurou, a olhando de baixo, se inclinando sobre o corpo de Normani. - ... Alguém pode nos ouvir.

- Eu não ligo para isso. - Segurou no pulso da Polinésia e tirou a mão da mesma da frente de seus lábios.

Sem avisos prévios, Normani selou seus lábios aos de Dinah, em um beijo lento, que fez Dinah sorrir entre ele. A loira rodeou o pescoço da mais baixa com seus braços, se colando mais à si, sem tirar aquele sorriso dos lábios, que ainda estavam selados aos de Normani. A língua da negra roçou sobre os lábios cheios de Dinah, fazendo-a entreabri-lós, deixando que a língua de Normani adentrasse ali.

Normani se abaixou um pouco, somente para levar suas mãos até as partes traseira das coxas grossas de Dinah, levando logo até sua virilha, assim, a puxando para cima. Dinah, ao perceber isso, envolveu seus pernas na cintura da negra, ficando, agora, em seu colo. As mãos de Dinah passeavam pelos cachos da outra, assim, explorando seus fios. Os puxou um pouco, fazendo Normani jogar a cabeça para trás e separar seus lábios, fazendo Dinah sorrir largamente, mais uma vez.

- Ainda estou esperando sua pergunta. - Depositou um simples beijo no maxilar da negra, fazendo-a fechar os olhos, delirando em seus próprios pensamentos.

- Deixe-me tocar seu corpo, Dinah? - Segurou firme nas nádegas da loira, agora, a fitando. - Deixe-me sentiu o seu gosto? - Passou sua língua sobre os lábios inchados da garota. - Deixe-me abusar de você? - Deu um forte tapa em uma das nádegas de Dinah, arqueando suas costas. - Deixe-me te deixar molhada e depois lhe chupar, Dinah? - Segurou a garota em seu colo somente com uma das mãos, levando a outra para sua coxa e indo lentamente em direção à intimidade da loira.

Dinah, involuntariamente, mordeu o lábio inferior, sem tirar os olhos da negra, que também a fitava.

- Deixe eu te foder, Dinah? - Perguntou por fim, vendo que a garota se arrepiou, por conta de seu tom de voz, rouco e falhado.

Dinah se aproximou do ouvido de Normani, deixando o lóbulo da negra entre seus dentes, mas logo o soltou, suspirando pesado ali, somente para provocar.

- Faça o que quiser de mim, Normani. - Sussurrou, arranhando suas costas, ainda cobertas, lentamente.

Normani, ao ouvir isso, riu baixo e pervertida, segurando Dinah com as duas mãos novamente. Selou seus lábios brutalmente, em um beijo necessitado. Dinah começou a mover seu quadril, para cima e para baixo, e em círculos, tentando ter mias contando com o corpo quente e excitado de Normani.

Dinah gemeu de dor, quando sentiu suas costas chocarem-se brutalmente com a pequena estante de ferro que tinha ali. Normani passou a mão pelo local atingido, sem tirar seus lábios dos de Dinah. Os arfos femininos de Dinah levavam Normani a loucura, não sabia o que sentia no momento, só sabia que queria Dinah, de todas as formas, queria ela para si. Sentia-se ótima com a sensação de ter Dinah aos seus pés.

E as carícias foram interrompidas, pelo som da maçaneta tentando ser aberta.

Dinah e Normani olharam de imediato para a porta, vendo que havia alguém do outro lado tentando abrir, desesperadamente.

- Hey! Tem alguém aí? - A voz grave do zelador soou confusa do outro lado da porta.

- Normani. E agora? - Perguntou Dinah, olhando nervosa para a negra.

Normani desceu Dinah de seu colo e, assim que Dinah desceu, começou a ajudar a calça jeans que usava. Passou a mão em seus cabelos e em sua camisa, a arrumando. Ajeitou alguns botões da camisa, que Normani havia desabotoado. Olhou para a porta novamente e se aproximou.

- Hey! Abra a porta! - Agora, o zelador batia desesperadamente na porta.

Dinah respirou fundo e olhou novamente para a negra atrás de si, que assentiu e então, Dinah destrancou a porta lentamente e logo a abriu, revelando a imagem do belo zelador. O homem alto, com a pele meio bronzeada, a barba por fazer, os fios de cabelos negros perfeitamente cortados caídos em seus olhos, os músculos levemente marcados pelo uniforme na cor cinza. Este é o verdadeiro zelador-do-pornôs.

Dinah sorriu sem graça para o homem, que estava com as mãos na cintura, olhando confuso para Dinah. Até que, o olhar do mais velho caiu sobre a negra, que estava atrás da loira, ajeitando sua roupa. Normani suspirou e então, olhou para o zelador, que estava bloqueamos a saída das duas.

- Será que você pode nos deixar passar? - Perguntou Normani, ainda olhando para o homem, que logo deu espaço para as meninas passarem, sem tirar aquela feição confusa de si.

Dinah suspirou pesado e abaixou a cabaça, saindo do pequeno cômodo. Dinah olhou para os lados e então, avistou Alfredo, um pouco - talvez muito - distante do local em que estava. Olhou para Normani, que sorriu tristonha e abaixou a cabeça, ai ver a direção em que Dinah olhava. A negra simplesmente começou a andar em uma direção qualquer, ainda de cabeça baixa, tentando ignorar o fato de Dinah ter deixado-a sozinha, para ir com o namorado.

Foi quase!

Nudes - Norminah [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora