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- Sério mesmo que você vai me ignorar durante toda a viagem? - Perguntou Normani, ao ver que Dinah olhava brava para a estrada, com os braços cruzados e com as sobrancelhas franzidas.

Não obteve resposta.

Normani bufou e então, tentou se concentrar no que realmente deveria se concentrar: na estrada. Dinah estava em silêncio desde o momento em que pararam de trocar mensagens em sua casa. Sua mãe não falou absolutamente nada à respeito, mas olhou de uma maneira para Dinah, que foi como se dissesse: "conversamos mais tarde".

O prédio do enorme shopping foi avistado. Normani foi até o estacionamento do lugar. Estacionou no terceiro andar, já que estava muito movimentado, por ser o único lugar onde achou uma vaga e porque naquele andar era o cinema. Dinah, ainda de braços cruzados e de feição emburrada, saiu do carro, sem ao menos olhar para os olhos de Hamilton. A negra fez o mesmo, indo atrás da loira, que batia os pés e andava em sua frente. Parecia até mesmo um criança quando a mãe nega algum doce.

- Dinah! - Normani a chamou, mas Dinah continuou andando, fingindo que não ouviu nada. - Dinah! - Normani a chamou pela última vez e segurou em seu braço, a virando para si. - Que coisa ridícula ficar brava por um motivo desses. - Disse Normani, a olhando fixamente.

- Eu não estou brava! - Exclamou Dinah, se soltando da mão da negra.

- Ah, sim. Imagina se estivesse. - Riu, começando a andar ao lado da mais alta, com uma das mãos na cintura da própria, a envolvendo.

Adentraram o shopping e sem muita enrolação, foram em direção ao cinema, mas no caminho, deram de cara com aqueles carrinhos em forma de animais. Como se fossem... "animais com rodas"?!

Normani sorriu largamente para o brinquedo e logo olhou para Dinah, tentando fazer uma expressão infantil.

- Não, não faça isso. Você sabe que essa é a minha fraqueza. - Dinah disse, ainda de braços cruzados.

- Por favor... vamos... - Manhou, fazendo um bico torto e triste.

- Não. Temos que ver o filme. - Dinah sorriu de uma maneira pervertida, involuntariamente.

- Mas é só dez minutos de passeio. Vamos lá. Por favor. - Normani juntou suas mãos, como se estivesse implorando; o que ela realmente estava.

- Não, Normani! Vamos logo. - Dinah puxou o pulso da negra, que estava, agora, sem vontade alguma para continuar o passeio.

Dinah havia rejeitado a maior aventura do mundo.

•••

- Cala a boca, Normani. Vão nos expulsar da sala. - Dinah sussurrou, subindo as escadas, para ir até ambos os assentos.

Normani havia dado praticamente um grito, quando percebeu que estavam sozinhas na sala do cinema. As únicas pessoas que estavam lá eram duas senhoras de idade. Por sorte, elas estavam na terceira fileira das poltronas. Normani e Dinah haviam pegado poltronas na última fileira, ou seja, umas dez fileiras longe daquelas senhoras. Com certeza não ouviriam nada que não devam ouvir, certo?

Subiram todos os degraus, em absoluto silêncio, para não acabar com a conversa que ambas as mulheres tinham. Um diálogo bem longo, por sinal. Normani, de vez em quando, soltava alguns risos, por estar feliz. Uma felicidade meio... maliciosa, podemos assim dizer.

Sentaram-se em seus devidos assentos e se entreolharam. Normani abaixou seu olhar para os braços de Dinah, se abraçavam o balde de pipoca em frente ao tronco. Dinah franziu o cenho, tentando proteger o balde, que sabia que Normani iria atacar. E Dinah estava certa. Normani tentou tirar o balde dos braços da loira, puxando pela borda do objeto, enquanto Dinah ainda estava envolvendo o balde com seus braços.

- Sai! Normani! Você disse que não iria querer pipoca! - Disse Dinah, tentando tirar aos mãos de Hamilton do balde, sem tirar o próprio de seus braços.

- Agora eu quero. Me dá! - Exclamou Normani, um pouco. - talvez muito - alto.

- Shhh... o filme já vai começar. - Sussurrou Dinah, quando percebeu que a sala havia ficado escura e as propagandas já haviam acabado.

Normani desistiu e então, bufou, colocando aos mãos sobre seu colo, mostrando-se derrotada. Olhou para Dinah de relance, que olhava fixamente para a telona e também, devorava o balde de pipoca. Normani achava que Dinah iria devorar o próprio balde.

Minutos do filme de passaram e Normani não aguentava mais. Ela estava impaciente. Queria fazer o que realmente foram fazer ali, mas até agora nada. Nem um sinal de malícia da parte de Dinah. Nem um toque bom trocado. Nada. Absolutamente nada relacionado à isso.

A negra havia se cansado e então, levou sua mão até a de Dinah, que estava próxima de seus lábios, por ter entregado um estoque de pipoca à pouco, aos mesmos. Dinah a olhou confusa e Normani continuou olhando para o filme, como se nada, absolutamente nada, estivesse acontecendo. A negra guiou a mão da loira até a região de sua intimidade, que ainda estava coberta pelos panos das roupas indesejadas. Dinah franziu o cenho, ainda não entendendo o que a negra queria com aquilo. Mas, assim que Normani soltou a mão da loira, Dinah finalmente notou o que Normani queria com aquilo. Normani, para disfarçar, apoiou o cotovelo no braço da poltrona e o queixo em sua mão, ainda olhando para a telona em sua frente.

Dinah arqueou suas sobrancelhas e, sem tirar a mão de cima da outra, largou o balde de pipoca na poltrona ao lado, para facilitar tudo a partir de agora. Dinah voltou a olhar a mais baixa e então, pressionou seu clitóris sobre o pano de roupas, fazendo-a arfar discretamente. Mas Dinah percebeu e então, riu. Dinah começou a movimentar os dedos, arrancando arfos violentos de sua parte. Normani olhou para a mão de Dinah e então, notou que a própria estava desabotoando suas calças, lentamente. Assim que fez isso, Dinah se aproximou da negra, deixando o lóbulo do mesmo entre seus dentes. O puxou levemente, mas logo o soltou, rindo baixo ali, em seguida. Dinah começou a descer beijos molhados pelo pescoço da mais baixa. Esta, ainda tentava disfarçar, olhando para a tela que passava um filme qualquer, que ela sequer sabia o nome, afinal, não foi ali para prestar atenção em um filme qualquer, e sim, no pornô único nomeado "Dinah".

Dinah passou a mão nos cabelos negros e os puxou, fazendo Hamilton virar seu rosto, para si, agora, e encarando. Normani selou seus lábios brutalmente aos de Dinah, depositando selares demorados e desesperados sobre os próprios. Dinah já tinha a respiração ofegante, assim como a de Normani, fazendo ambas as respirações ofegantes se chocarem.

Dinah separou seus lábios dos lábios da outra e então, se levantou, mas não demorou muito para que já se encontrasse ajoelhada entre as pernas da negra. Dinah tinha suas mãos pousadas sobre as coxas fartas e marcadas de Normani e um sorriso pervertido e involuntário sobre os lábios. Hansen mordeu o lábio inferior, olhando para a unidade da outra.

Dinah começou a distribuir beijos pela região, enquanto abaixava a calcinha junto com a calaça. Normani acabou gemendo, quando sentiu a língua de Dinah começar seu passeio.

Dinah direcionou seu olhar para Normani, e viu que a própria estava acenando para frente, com um sorriso forçado e largo sobre os lábios. Dinah então, levantou a cabeça, assim, a virando para atrás, checando para quem Normani estava acenando. Quando Dinah viu, arregalou seus olhos e se abaixou novamente. Aquelas senhoras estavam as olhando o tempo todo?!

Céus, que vergonha. Dinah sentiu que suas bochechas estavam mais vermelhas do que duas cerejas maduras. Olhou para Normani, ainda com a cabeça sobre seu colo, para se esconder das mulheres que estavam lá embaixo.

- Dinah. - Normani a chamou e então, a olhou.

- Sim? Elas já pararam de olhar? - Perguntou Dinah, e Normani negou. - São duas pervertidas. - Murmurou. - Mas somos nós que estamos praticamente transando no cinema, então... - Murmurou novamente, rindo em seguida.

- Dinah! - Normani sussurrou, mas pareceu mais um grito.

- O que é? - Normani a olhou, franzindo o cenho.

- Vamos para o carro?

Nudes - Norminah [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora