Discurso Sobre a Origem da Desigualdade

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<P><B>Discurso Sobre a Origem da Desigualdade</B></P>

<P><B>Jean-Jacques Rousseau</B></P>

<P>DISCURSO SOBRE ESTA QUESTÃO PROPOSTA PELA ACADEMIA DE DIJON:</P>

<P><I>QUAL É A ORIGEM DA DESIGUALDADE ENTRE OS HOMENS, E SE É AUTORIZADA PELA LEI NATURAL</I></P>

<P><B>ÍNDICE</B></P>

<P>APRESENTAÇÃO</P>

<P>BIOGRAFIA DO AUTOR</P>

<P>DEDICATÓRIA À Repúlica de Genebra</P>

<P>PREFÁCIO</P>

<P>DISCURSO SOBRE A DESIGUALDADE</P>

<P>PRIMEIRA PARTE</P>

<P>SEGUNDA PARTE</P>

<P>ADVERTÊNCIA SOBRE AS NOTAS</P>

<P>NOTAS</P>

<P><B>APRESENTAÇÃO</B></P>

<P>Nélson Jahr Garcia, (in memoriam)</P>

<P>Rousseau, com os seus companheiros enciclopedistas e da maçonaria, nos ensinou a respeitar o ser humano, amar a natureza e a sentir paixão pela liberdade. Foi devido a essa influência, pelo menos em parte, que lutamos contra o jugo português, proclamamos a República, enfrentamos a ditadura do Estado Novo e o regime militar. Aprendemos também a defender as florestas, os animais, a vida enfim.</P>

<P>Em "<I>Sobre a origem da desigualdade</I>", Rousseau mostra o caminho histórico percorrido pelo ser humano, passando do estado de natureza para o estado civilizado. Discute as contradições e antagonismos que permearam esse processo e defende a volta ao estado natural, sob novas formas.</P>

<P>Suas concepções sobre o Direito Natural, no Prefácio, são brilhantes.</P>

<P>A conclusão final nos leva a pensar e, espero, a agir um dia: "<I>Essa distinção determina suficientemente o que se deve pensar, nesse sentido, da espécie de desigualdade que reina entre todos os povos policiados, pois é manifestamente contra a lei da natureza, de qualquer maneira que a definamos, que uma criança mande num velho, que um imbecil conduza um homem sábio, ou que um punhado de pessoas nade no supérfluo, enquanto à multidão esfomeada falta o necessário</I>".</P>

<P>Liberdade também se aprende, com Rousseau o caminho é mais breve.</P>

<P><B> </B></P>

<P><B>BIOGRAFIA DO AUTOR</B></P>

<P>Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra no ano de 1712 e morreu no de 1778.</P>

<P>Dotado de excepcionais qualidades de inteligência e imaginação, foi ele um dos maiores escritores e filósofos do seu tempo. Em suas obras, defende a idéia da volta à natureza, a excelência natural do homem, a necessidade do contrato social para garantir os direitos da coletividade. Seu estilo, apaixonado e eloqüente, tornou-se um dos mais poderosos instrumentos de agitação e propaganda das idéias que haviam de constituir, mais tarde, o imenso cabedal teórico da Grande Revolução de 1789-93. Ao lado de Diderot, D'Alembert e tantos outros nomes insignes que elevaram, naquela época, o pensamento científico e literário da França, foi Rousseau um dos mais preciosos colaboradores do movimento enciclopedista. Das suas numerosas obras, podem citar-se, dentre as mais notáveis: Júlia ou A Nova Heloísa (1761), romance epistolar, cheio de grande sentimentalidade e amor à natureza; O Contrato Social (1762), onde a vida social é considerada sobre a base de um contrato em que cada contratante condiciona sua liberdade ao bem da comunidade, procurando proceder sempre de acordo com as aspirações da maioria; Emílio ou Da Educação (1762), romance filosófico, no qual, partindo do princípio de que "<I>o homem é naturalmente bom</I>" e má a educação dada pela sociedade, preconiza "<I>uma educação negativa como a melhor, ou antes, como a única boa</I>"; As Confissões, obra publicada após a morte do autor (1781-1788), e que é uma autobiografia sob todos os pontos-de-vista notável. </P>

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⏰ Última atualização: Nov 17, 2010 ⏰

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