Oliver Crowe? Jamais!

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Notas da Autora: O dia de atualização ficaria para quarta-feira, mas não vou conseguir. Então fica assim: toda terça tem capítulo novo (ebaaaa)! Espero que gostem, Oliver já aparece nesse capítulo para mexer com os sentimentos da Kathryn... Não disse quais hihihihih

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Quando abro a porta do meu pequeno apartamento, deixo minha bolsa jogada ao lado do hall de entrada e tiro o celular do aperto entre meu ombro e minha orelha direita, para passá-lo para esquerda

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Quando abro a porta do meu pequeno apartamento, deixo minha bolsa jogada ao lado do hall de entrada e tiro o celular do aperto entre meu ombro e minha orelha direita, para passá-lo para esquerda.

— Estou bem, só um pouco gripada. – digo para a pessoa do outro lado da linha, que espera ansiosamente por uma resposta minha como se sua vida dependesse disso.

— Sua voz está abafada, meio rouca e você parece cansada. Já checou sua temperatura? — Adele, também conhecida como minha mãe, pergunta, e posso quase vê-la entre papéis e com uma caneca de café velho ao lado de seu notebook e os olhos um pouco arregalados.

— Sim, eu chequei. É só uma gripe, mas eu estou bem melhor o que ontem. Eu juro.

Há diversos papéis no centro da mesinha da sala, com lápis e canetas. Também há pacotes de salgadinhos e chocolates amassados, um pote de sorvete vazio que deve estar cheio de formigas e umas três caixas vazias de lenços de papel – fora, é claro, uma sacolinha cheia de lenços usados, os quais usei enquanto chorava assistindo Remember. Esse definitivamente não é um apartamento de alguém doente, mas sim de alguém sofrendo por um fora.

É claro que eu não posso contar isso a Adele, ela pegaria o primeiro vôo de Seattle para ter uma conversa sobre garotos comigo. Já foi ruim o bastante quando eu tinha quatorze anos, não quero reviver aquilo de novo.

— Não está estudando demais, Kat? — eu detesto esse apelido, tanto quanto detesto a ideia dela vindo para Nova York. Adele, é claro, não se importou com isso quando fiz doze anos e não se importa com isso agora. — É esse clima de Nova York, completamente detestável. Se você estivesse em Seattle...

— Se eu estivesse em Seattle, não estaria em Nova York. — abro um sorriso, embora seja desgastante, pegando todas as tralhas que deixei jogadas na sala e as levando para o lixo da área de serviço.

— Você é tããão teimosa, com certeza puxou isso do seu pai. — ela bufa, o que é engraçado: tenho certeza que herdei esse traço de teimosia diretamente da linhagem de sua família, mas Adele não aceitava seu gênio tendencioso e bem forte. — Pelo menos tem alguma ideia de quando vem nos visitar? Faz taaanto tempo desde a ultima vez que te vimos, eu quase não me lembro mais do seu rosto.

Adele adorava os romances e os dramas, e sua veia artistica a tinha tornado um tanto dramática. Foi complicado na minha infância, quando ela insistia que eu participasse do teatro quando eu só queria escrever escondido; na adolecência foi quase insuportável por conta dos hormônios e o meu pavio bem curto, mas eu quase conseguia não revirar os olhos agora que sou uma adulta.

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