(Terça-feira.)
No dia seguinte (S/n) estava no aeroporto embarcando com duas malas grandes (com suas roupas, agasalhos pesados e mais leves, calçados e acessórios) e uma mochila, que era sua bagagem de mão, (que tinha dentro seu netbook que o levaria por ser menor e mais fácil de carregar que um notebook, além de carregadores, baterias, carteira, documentos, coisas que não poderia perder a nenhum custo e por isso carregaria com si).
De Nova York a Seattle foram algumas horas de vôo, o que não a preocupou ou incomodou pelo o costume que tinha de viajar, além do mais foi ao lado de uma bela loira de seios fartos e um belo decote, que a ajudou a passar o tempo com uma conversa agradável e uma visão satisfatória. Desceram no aeroporto juntos e se despediram com um caloroso abraço,(S/n) aproveitou para lhe tocar e se afastaram apenas depois de trocarem telefones. Então ela se dirigiu para outro avião pequeno onde ficou uma hora até Port Angeles, depois uma hora de táxi até Forks. No táxi passou por uma enorme placa de madeira "a cidade de Forks lhe dá boas vindas" então soube que chegara.
— Finalmente. Cidadezinha longe essa hein. — murmurou com ela mesma, mas o motorista escutando deu uma risada que mais se assemelhava a uma tosse rouca.
— Primeira vez em Forks?
— É. Alguma dica?
— Na verdade não. É uma cidade pequena, fria, chuvosa, não sei o que está lhe atraindo aqui, na verdade não sei o que atrai os turistas. — riu novamente.
— Acho que é exatamente. Deixar cidades agitadas para uma mais calma, pelo menos eu estou aqui por isso.
— Então espero que aproveite. Tem um restaurante no meio da cidade que serve um ótimo peixe frito, seria bom conferir. Eu só venho aqui para trazer passageiros, moro em Port Angeles mesmo!
— Irei passar lá.
Não estava chovendo, mas o céu estava nublado e um vento frio passava ali. (S/n) sorriu. Não encarava isso como um presságio, era inevitável e animador, seria apenas isso durante esse mês em Forks.
O motorista do táxi desceu para ajudá-la a tirar as malas, uma de carrinho (o que facilitaria muito) e a outra de mão. Pagou o táxi com o pouco dinheiro vivo que tinha e se despediu do motorista recebendo em troca um animado desejo de boa sorte. Soltou o ar com força. Colocou a mochila nas costas, segurou a mala com uma das mãos e com a outra foi puxando o carrinho andando em direção a cidade. Não tinha planejado mais nada além do vôo, não tinha onde ficar e sua barriga roncava de fome por ser hora do almoço e ainda não ter colocado nada que alimentasse suficientemente na barriga.
— Bom (S/n), vire-se. — disse a si mesma andando.
Andava escutando a própria barriga roncar. Ao seu redor apenas a floresta e a sua frente via algumas casas ou cabanas, não sabia definir. Até ver uma mulher. Andava tranqüilamente e de um jeito gracioso com uma mescla de sensualidade e arrogância, não rebolava como a maioria das mulheres e mesmo assim conseguia chamar atenção, andava dançante mexendo a cabeça no ritmo, supôs (S/n), da música que escutava nos fones que estavam em seus ouvidos conectados a algum aparelho portátil em suas mãos. Cabelos Castanhos longos e ondulados e ela não conseguiu distinguir a cor de seus olhos pela distância. Usava uma calça jeans que marcava suas pernas atraentes, uma blusa de fina de alças que deixava a mostra seu sutiã vermelho e por cima um casaco preto meio caído e com os últimos botões fechados, para completar um all star preto. Com a proximidade pode ver detalhes de seu rosto – nariz fino e lábios bem desenhados com um par de castanhos. Linda. Esse era o tipo de moradora de Forks? (S/n) começou a simpatizar com a cidade.
— Oi? Olá! — disse parando na frente. Ela parou meio surpresa e assustada, tirou os fones e deu um sorriso que a fez sorrir. — Será que você poderia me dizer onde tem um restaurante, hotel, hospedagem, qualquer coisa?
A bela morena de olhos castanhos começou a falar em uma velocidade assustadora e em outro idioma. Espanhol? Ela achava ser espanhol, mas ela falava tão rápido que era impossível acompanhar ou entender, seria turista como ela? Ela continuava falando e ela continuava sem entender nada. Então colocou um sorriso amarelo no rosto e ergueu uma das mãos para que ela parasse.
— Desculpa. Não entendo. Não falo esse idioma... Seja lá o que você esteja falando. Obrigada mesmo assim. — falou pausadamente torcendo para que ela entendesse. Sorrindo pegou as bagagens e voltou a andar. Viu certo ar divertido no olhar daquela mulher e podia jurar ter visto um sorriso nos lábios dela, mas nem deu importância, ambos continuaram a andar em direções opostas.
Um restaurante. Depois de alguns minutos no meio da cidade, após passar por várias lojas pequenas, simples e simpáticas, avistou um restaurante. Algumas mesas ficavam do lado de fora ao redor do prédio embaixo de um toldo, contra a chuva provavelmente. Andou até lá e sentou-se em uma das mesas e pegou um cardápio que estava encima, estava com tanta fome que comeria qualquer coisa. O lugar não estava cheio, menos de cinco pessoas (talvez por já ter passado pouco da hora do almoço). Um grupo de homens bronzeados e grandes chegou ao restaurante, juntaram duas mesas e várias cadeiras para comerem juntos. (S/n) observou alguns segundos e voltou à atenção ao cardápio, tirou-o da frente do rosto apenas quando uma mulher saiu de dentro do restaurante.
— Já vou lhe atender doçura! — disse sorrindo pra (S/n) e foi pra mesa dos homens.
— Tudo bem, sem pressa. — sorriu e voltou a ler o cardápio implorando para que ela ignorasse o que tinha acabado de dizer apenas por educação e se apressasse sim.
Lendo tudo soube o que pediria. Peixe frito com batatas. Inevitavelmente, pelo volume das vozes, escutava a conversa empolgada da outra mesa e escutou quando a simpática moça que atendia mandou outra garçonete servir a mesa de (S/n).
Demorou alguns minutos para que a mulher se aproximasse da mesa com um bloquinho e caneta em mãos.
— Boa tarde, seja bem-vinda, já está pronta para pedir? — perguntou com uma voz monótona, como se tivesse dito aquela mesma frase outras trezentas vezes no dia, e ao mesmo tempo simpática. Ela reconheceu a voz. Baixou o cardápio para fitar a mulher e um sorriso confuso se abriu.
— Você? — ela quase riu. A mulher que antes não falava seu idioma agora estava falando um inglês perfeito sem sotaque algum e lhe servindo. A única diferença é que agora seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo bagunçado, sem o casaco e com um pequeno avental na cintura a bela morena de olhos castanhos.
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Sueño Surreal (Camila/you) G!p
RomanceSinopse: Fanfic adaptada. Autoria de Candy Rafatz.. Creditos á ela! (S/n )(S/s) uma colunista free lance e escritora conhecida por sua fama de conquistadora festeira e por ter um dos livros mais esperados do ano. Mas em meio a tudo isso, o que pod...