Irmã Gêmea

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Anteriormente em Sueno Surreal

Demorou alguns minutos para que a mulher se aproximasse da mesa com um bloquinho e caneta em mãos.

— Boa tarde, seja bem-vinda, já está pronta para pedir? — perguntou com uma voz monótona, como se tivesse dito aquela mesma frase outras trezentas vezes no dia, e ao mesmo tempo simpática. Ela reconheceu a voz. Baixou o cardápio para fitar a mulher e um sorriso confuso se abriu.

— Você? — ela quase riu. A mulher que antes não falava seu idioma agora estava falando um inglês perfeito sem sotaque algum e lhe servindo. A única diferença é que agora seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo bagunçado, sem o casaco e com um pequeno avental na cintura. A bela Morena de olhos castanhos.

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— Eu não sei do que o senhora está falando. Então novamente: boa tarde, seja bem-vinda, já está pronta para pedir? — perguntou e um quase sorriso zombeteiro apareceu no rosto da morena de olhos castanhos.

— Como assim? Acabamos de nos encontrar e você falava um idioma diferente e rápido.

— Oh, eu sinto muito. Você deve ter encontrado a minha irmã gêmea, ela é assim brincalhona e não gosta de conversar com ninguém, adora enganar turistas! — sorriu. — E então você vai pedir? Se não eu perco meu emprego.

— Você é diferente dela?

— Talvez. Seu pedido, que tal? Lembre-se que já passou da hora do almoço, não lhe garanto ter tudo.

— Hum... — ela se perdeu naqueles olhos e no sorriso dela, mas voltou a se encontrar e conseguiu falar com coerência. — Peixe frito com batatas. Pra mim está ótimo!

— Claro. — ela anotou e sem erguer o rosto continuou. — Pra beber?

— Uma coca. Vocês aceitam cartão de crédito?

— É uma cidade pequena, mas temos tecnologia, fica tranqüilo, temos até eletricidade! — sorriu brincalhona. — Já volto com o seu pedido!

Ela se pôs a andar, trocou uma palavra com os homens da outra mesa e entrou no restaurante. (S/n) se perguntava se ela estava falando sério, irmã gêmea? Claro que podia ser verdade, não era um crime ou algo realmente raro ter irmãos gêmeos, mas é claro que ela podia estar brincando com ela, por que não? Ela quase riu com os pensamentos, mas seria ridículo demais rir sozinha na mesa. Em alguns minutos se livraria da fome e teria outro problema em mãos, moradia.

A garçonete, já que não sabia seu nome a chamava mentalmente de "Bela morena de olhos castanhos" voltou com a bandeja com o prato que tinha pedido e o refrigerante.

— Aqui está seu pedido, bom apetite! — sorriu. Que sorriso.

— Obrigada!

Ela apenas sorriu e voltou para dentro do restaurante, deixando-a comer tranqüilamente o delicioso peixe com batatas.

Os homens da outra mesa não pagaram, apenas acenaram para a mulher que os serviram e saíram animados do restaurante, outros clientes também e por fim ela era o último. (S/n)  acabou de comer e então se levantou. A cidade era pequena, qual era a possibilidade de roubarem suas malas? Deixou as malas ali e colocou nas costas a mochila, entrou no restaurante. Era bem familiar por dentro. A morena de olhos castanhos estava limpando as mesas do restaurante vazio e a outra mulher atrás do balcão lavando uns copos.

— Quanto ficou meu prato? — ela perguntou à mulher. Era bonita, por volta dos quarenta e cinco anos, rosto arredondado e cabelos longos loiros. Ela sorriu calorosamente.

— Hum, vou pegar sua conta. Espero que tenha gostado doçura.

— Com certeza, o melhor peixe frito que eu já comi, lá em Nova York não tem dessas coisas não, muito bom! — sorriu.

— Receita caseira, faz toda a diferença! — riu a mulher. — Nova York? Uau. Desculpa a intromissão, mas o que leva uma mulher  que mora em uma cidade como Nova York vir parar em uma cidade como Forks?

— Não subestime sua cidade, ela é encantadora. Vim em busca da tranqüilidade e clima frio de Forks.

— Então está no lugar certo. Sou Sinuhe Estabran, seja bem vindo a Forks! — ela sorriu entregando a (S/n) o papel da conta.

— (S/n) (S/s), obrigada. — tirou a carteira do bolso da calça jeans e entregou um cartão de crédito a Sinuhe .

Sinuhe passou o cartão da máquina e entregou máquina para que (S/n) digitasse a senha. Ela sorriu e apertou rapidamente, depois confirmou.

— Então... Sinuhe, posso te chamar assim ou prefere senhora Estrabao?

— Me chame de senhora Estrabrao e você não será mais bem vinda ao meu restaurante, doçura. Sou Sinuhe!

— Claro. — (S/n) riu e passou os dedos no cabelo. — Então, você sabe se por aqui tem algum lugar para se hospedar?

— Oh, na verdade tem sim. Tem uma única pousada na cidade e o hotel mais próximo fica em Port Angeles.

— Pousada? É ótimo. Como eu chego lá?

— Eu não tenho certeza se vai ter vaga, alguns jovens ficam lá quando ficam na cidade, mas não custa né? — sorriu e então olhou em direção da morena que limpava as mesas — Camz ? Vem aqui.

Camz? Isso não era um nome, ou era? (s/n) ficou confusa, mas sorriu ao vê-la se aproximar. Ela parou em frente a Sinuhe e encarou as duas, hesitante.

— Que foi? Eu a servi sorrindo, Sinuhe, eu fui simpática e nem fiz comentário algum que pudesse ofendê-la, se ela reclamou nem venha jogar a culpa em mim. — ela disse na defensiva, arrancando uma risada de Sinuhe e um sorriso de (S/n).

— Que isso, eu não reclamei de nada, o atendimento foi perfeito!

— Então...

— Você poderia levá-la até a pousada da Selena?

— Pousada? — ela ergueu a sobrancelha e riu. — Sinuhe, isso que você está fazendo é enganar a pobre turista, aquilo não é uma pousada. É uma casa grande onde ela cobra para deixar os turistas dormirem em um dos vários quartos.

— Tá, mas é o único lugar na cidade onde a (S/n) pode ficar.

— Eu não me importo, sério!

— É uma casa cheia de adolescentes de outras cidades que vem pra Forks por algum motivo que eu ainda desconheço, mas por que eu tenho que levá-la mesmo Sinuhe?

— Para mostrarmos a ela que a cidade tem pessoas hospitaleiras e simpáticas, vamos Camz, leve-a.

— Não precisa se não quiser só me diz como chegar lá.

— Claro que não, (S/n), a Camz vai, com todo o prazer, te levar até a casa e te apresentar a Selena pra facilitar as coisas. — Sinuhe sorriu para ela e olhou séria para a outra mulher. — Ande!

— Com todo o prazer? Eu não sou guia turística, você está abusando dos meus serviços e da minha boa vontade! — revirou os olhos e encarou (S/n). — Vamos!

— Espero que goste da casa, doçura, e que goste de Forks. E você mocinha, é deixá-la e voltar pro serviço.

Ela foi andando a frente, jogou o avental encima de uma das mesas e saiu com ela do restaurante. Ela pegou as malas e a seguiu.

— Pra onde fica? — perguntou olhando para os lados para saber para qual ir.

— Relaxa, vamos de carro! — ela sorriu.

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Desculpa pelo erros e pela demora,vou tentar postar ainda hoje outro...

Bjssss.

Obs: So eu que acho que Zorra nao tem graça nenhuma ? Ta passando aqui agora na tv.

Sueño Surreal (Camila/you) G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora