Conto II - Mãe das águas.

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"Uma doce e ingênua índia ela era, criada para ser a mais destemida guerreira, andava pela floresta amazônica com seu arco e flecha, Iara não atraía somente animais para suas armadilhas, mas homens de todos os lados também.
Seu pai, o pajé, a amava como se fosse a única filha que ele tivera, mas não era, ele possuía três outros filhos homens, guerreiros, nunca amados como Iara. Era noite quando a jovem se deitou em sua rede, cansada de um longo dia, ela adormece. Domados pelo ciúmes irracional, seus três irmãos partem para um assassinato sangrento, mas não esperavam com o ouvido aguçado da índia, que segurava em seu punho uma estaca de madeira, enquanto fingia dormir, para ela não foi difícil assassinar brutalmente seus irmãos.
Na manhã seguinte, sua tribo desesperada com o ato de crueldade, depois de fazer muita pressão para o pajé, ele expulsa sua filha contra sua vontade, a jogando entre o Rio negro e solimões, a beleza da jovem fez com o que os animais marinhos a salvassem, a tornado assim, uma bela sereia. Em troca da dádiva da vida, ela recebera uma maldição, seu belo canto atrairia homens da floresta, os enfeitiçando até a morte por afogamento.
Anos mais tarde, seu pai descobriu o que havia acontecido, e juntamente a outros pajés desenvolveu uma cura para o encanto, que nem todos os homens são capazes de receber, mas os que recebem, podem se ver livre."

Notas da autoraEu estou empolgada com esse conto, espero que gostem dele tanto quanto eu.

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