Crise
Hoje eu afundei de novo
Depois de um tempo consideravelmente duradouro
Eu entrei em crise de novoFoi como se tivessem puxado meu tapeteFoi de surpresaFoi repentinoFoi dolorosoMinhas mãos estavam frias e molhadas demaisPara poder amortecer a queda
O redemoinho no meu estômagoMe deu náuseas E a minha tremedeira ansiava pelas confeitos rosadosQue me colocavam de pé rapidamente
Eu não entendo o porque disso
Eu estava tão feliz
E agora não consigo nem respirar
Por conta das lágrimas que molham tudo
Inclusive meu narizO choro dá uma pausa
Mas os pensamentos ruins residem minha mente
E o descontrole recomeçaEu preferi dormir um dia inteiro
Pelo menos nos meus sonhos
Toda essa dor é inexistenteA minha mãe pergunta
"O que está acontecendo?"
Eu não posso responder
Ela já possui seus demônios,
Que filha seria eu,
Se lhe entregasse mais um?Então engulo o choro
Me silencio
Eu posso chorar amanhã
Quando não houver quem faça perguntasE mais uma vez eu morri
Quando eu menos esperava
Quando eu achei que estava bem vivaQuando eu pensei que estava dando conta
Eu morri
Não vejo a hora de renascer de novo
13/08/2019
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Poesiaaprisionar situações em versos confesso que não gosto desse título