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     Seus lábios deslizavam por meu pescoço, me marcando ainda mais do que na noite anterior, ele sabia que dessa vez tinha total permissão para deixar-me completamente colorido, como uma bela obra de arte, onde Jeon era o pintor. Inclinei minha cabeça, a tombando levemente para trás, deixando que meu pescoço estivesse completamente livre para que fosse explorado por ti. Deixei que meu quadril caísse levemente de seu colo, fazendo com que minha bunda entrassem em contato com seu membro, onde eu me movia lentamente, o mostrando que eu também era perito na arte da provocação. Uma de suas mãos foi direto ao meu pescoço, o segurando com força e me obrigando a olhar em seus olhos, eu não estava em asfixia completa, mas tinha dificuldade em respirar, meus olhos se encontravam cheios de lágrimas, mas eu gostava.

     — Hoje, pequeno, não serei tão piedoso como ontem, você terá uma boa punição, ontem eu te dei prazer, claro, com um pouco de dor, mas hoje, quem irá ser satisfeito sou eu, hum? – minha cintura, onde ele antes fazia força para que nem todo meu peso fosse segurado por meu pescoço, foi solta, me deixando pendurado, eu tentava falar algo, mas nada saída de minha garganta, era desesperador. Antes que minha consciência se esvaisse, ele me solta, me fazendo cair no chão tossindo desesperadamente, então ele se vira, começando a se despir novamente, tirando seu cinto e se virando pra mim, deixando claro suas intensões. — Blue. É sua palavra de segurança, deixe-a bem clara em sua mente. Você irá precisar.

     Ele se aproxima novamente de mim, fazendo com que eu me encolha, em posição fetal. Eu estava com medo, com muito medo, seus olhos eram de um predador, eu queria fugir, mas ao mesmo tempo não, aquela situação me excitava ao mesmo tempo que me amedrontava, parecia doentio, era doentio. O olhar sádico que eu recebia, você parecia incontrolável, eu sabia que não pararia até que eu disesse a palavra de segurança, eu estava dividido, meu medo me consumia e você parecia perceber isso, seus olhos demonstravam satisfação, mesmo que eu pudesse ver um fundo de preocupação dentro deles. Você não queria me afastar de ti, mas seu lado sádico estava no controle, seu lado alfa estava no controle e você não iria se preocupar com as consequências, não se eu não o puxasse para a realidade e no fundo eu nem queria que você se controlasse.

     — Vamos vadiazinha, sei que quer isso, anseia por ter meu pau dentro de você. Você é só uma putinha que merece ser castigada, não tem vergonha de ter desobedecido seu alfa? Não acha que merece uma punição por ter tentado me provocar? – Jeon me levanta, me olhando nos olhos, eu ainda chorava baixinho e o sorriso sádico não deixava sua boca, ele gostava dessa vulnerabilidade, de me ver desesperado. Ele me prensou na parede, certificando-se de que eu não tinha escapatória, eu me encolhi, fechando os olhos, seus lábios se chocaram com os meus, tomando controle total sobre mim. Jungkook coloca uma de suas pernas entre as minhas e sobe ela, esfregando seu joelho em meu membro, o apertando levemente contra minha barriga, me fazendo gemer em aprovação. — diga o que quer e eu pensarei em te ceder algum prazer nessa manhã, implore por mim, quero que se ajoelhe e peça.

     Ele segura minha cintura com força e tira sua perna do meio das minhas, então olha em meus olhos em quanto rasga minhas roupas as transformando em trapos, eu apenas deixo que ele faça o que quiser comigo, ele parecia gostar do meu silêncio e ainda mais de minha expressão, eu estava completamente submisso a ele e meus olhos denunciavam isso, pois sempre buscavam em seu rosto o prazer que ele havia reivindicado. Ele se solta de mim, se afastando levemente, ficando apoiado no balcão central da cozinha da cozinha, esperando que eu tomasse uma atitude, eu então me ajoelho e me aproximo de seu membro, com água na boca. Antes que eu pudesse tocá-lo, Jungkook segura meus pulsos e me encara com uma sobrancelha levantada.

     — Eu mandei pedir, não irá me tocar em quanto não tiver minha permissão. Agora implore.  – ele disse olhando fundo nos meus olhos. Quando ele percebe que eu não faria nada, ele desfere um tapa em meu rosto. — Implore, vadia.

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