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     — Como teve a coragem de fazer isso?! Está afim de morrer? – ele pergunta com uma expressão extremamente amedrontadora. Seus olhos estavam vermelhos vivos e ele rosnava ao soltar as palavras.

     Eu me encolhi, sentido meu corpo inteiro tremer e meus pelos se arrepiarem. Meus olhos encheram de lágrimas, mas eu me controlei para não chorar, eu encarava o chão sentindo a culpa se apoderar de mim novamente.

     Sinto os braços fortes do alfa me envolverem em um abraço acolhedor o que me faz desabar completamente e deixar as lágrimas escorerrem pelo meu rosto.

     — M-me perdoar, Jungkook. Por favor... – soluço. O garoto separa nosso abraço, mas não afasta nossos corpos, ele segura meu rosto e limpa minhas lágrimas com carinho.

     — Pare de chorar e me explique de uma vez o motivo disso. – ele manda, ainda me encarando preocupado e mantendo meu rosto frente ao seu, me obrigando a olhá-lo nos olhos.

     A esse ponto, a escada já estava vazia e todos os alunos já haviam entrado na sala. Então eu lhe expliquei, lhe contei tudo e expliquei o meu drama e quanto eu me odiei ao descobrir que eu era a droga de um ômega. Ele me abraçou e me contou que sempe torceu para que eu fosse um ômega e disse que apesar de sentir muito por mim, amava o fato de eu ser um ômega e disse também que isso tinha a suas vantagens. Disse que iria me proteger das partes ruins e que iria fazer eu amar ser um ômega, ser seu ômega. Me prometeu que estaria comigo quando fossemos contar para meus pais o que eu era e que caso a reação deles fosse negativa, eu teria a ele para me acolher.

     E essa foi a primeira vez que eu soube que Jeon Jungkook era o melhor alfa que eu poderia ter.

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