Quando ela vai embora

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Fico totalmente chocado diante daquela informação sem saber o que pensar.
— Filho acorda essa assassina está mentindo ,porque eu viria para a mansão naquela noite pergunte ao seu pai ,ele estava comigo na casa de Campo. Alice falou mentindo não podia deixar que o filho soubesse a verdade.
— Papai! Ele falou como quem buscava uma resposta.
— Filho, eu estava sim com sua mãe. O homem falou.
— Os dois são dois mentirosos , sei que esteve aqui Alice e vou descobrir o motivo. Falei decidida ,sabendo que aqueles dois eram capazes de tudo, Alice era dominadora e o marido um banana fazia tudo que a megera mandava.
— Não  vai conseguir me envenenar Diana, não acredito em você . Ele falou tenso passando as mãos pelos cabelos em um sinal claro de nervosismo.
— Eu sabia  que jamais poderia contar com você,  apesar de tudo que te falei ainda assim prefere não acreditar em mim.
— Diana tudo que está dizendo é  muito conveniente para você. Ele falou em tom de acusação.
— Acha mesmo que eu inventaria mentiras para tentar provar a minha inocência ,se vê de longe que não me conhece, vou subir arrumar as minhas coisas e as do meu filho ,porque o Luan vai comigo.
— Filho você não vai permitir um absurdo desses, essa assassina levar o menino ,o lugar do meu neto é aqui nesta casa conosco. Alice falou furiosa.
— Não se mete mamãe. Ele falou bravo vendo-a subir a escadaria.
— A sua mãe está certa, não pode permitir que ela tire o menino de nos. Falou o pai dele tenso.
— Ela é  a mãe dele, não posso fazer um escândalo ,isto seria terrível para a cabecinha do meu filho ,porque sei que ela vai fazer um se eu me recusar deixar que o leve com ela, mas vai ser por pouco tempo. Ele falou voltando para o escritório.
Diana estava em seu quarto arrumando suas malas, quando bateram na porta, acabou dizendo. Pode entrar.
— Ieda. Falei vendo a cozinheira que sempre foi um amor comigo, mesmo no passado .
— Não sabe como estou feliz que é a senhora Carla ,sempre gostei muito da senhora. Ela falou.
— Oh...... Ieda eu sei, vem aqui e me de um abraço. Falei olhando para aquela mulher com carinho da mesma forma que ela sempre olhou para mim.
— A senhora  é muito boa merece ser muito feliz.
— Saiba que vou ser. Falei voltando a colocar minhas roupas nas malas.
— A senhora e o patrão se amam da para ver de longe, não posso acreditar que vai embora. Ieda falou triste.
— Aconteceram muitos coisas , mas não se preocupe ,ficarei bem longe desta casa, Lucian não acredita em mim,  tentei mostrar a ele que era inocente, porém ele se recusa a acreditar e não posso mudar isto ,não vou descansar até encontrar o verdadeiro culpado ,agora pode me deixar sozinha. Pedi me sentando em nossa cama e me lembrando das vezes em que fizemos amor, das carícias, as conversas, dele me abraçando a noite enquanto o sono não vinha, momentos que foram muito lindo ,mas que acabaram. Pensei secando as lágrimas que desciam pelo meu rosto naquele instante, sabendo que tudo tinha acabado para sempre.
Foi chorando que peguei o álbum de fotos e peguei uma foto dele e a coloquei em minha mala fechando-a.
Em seu escritório Lucian andava de um lado para o outro parecendo um bicho enjaulado estava furioso ,a ponto de fazer uma loucura ,pensava em cada palavra dita por ela e  tentava se convencer de que aquilo como podia ser verdade.
Não queria admitir ,mas bem no fundo sempre sentiu que havia alguma coisa de estranha com ela e  agora sabia o motivo, ela é a mulher que ele amou com desespero  no passado ,antes porque era um amor proibido, ja que ela era a esposa do seu irmão e depois pelo que ela fez tirando a vida dele ,aquilo sempre o machucou tanto, nunca contou a ninguém ,mas no passado fora até o presídio para ve-la e a viu de longe desistindo de se aproximar, se culpando por fraquejar e demostrar tamanha preocupação por ela, apesar do que tinha feito.
Agora entendia  seu sentimento por ela, o amor que tomou conta dele de maneira tão arrasadora assim que colocou os seus olhos sobre ela, e  logo quis casar-se com ela , o seu coração devia saber quem era . Ele pensava se dando conta de que foi usado para conseguir voltar para a mansão Markent e feito um idiota caiu nos braços dela.
O que sentiu aqui neste instante era desespero ,raiva ,mágoa uma conjunção de sentimentos que não eram bons.
Saiu do escritório e subiu precisa a falar com ela antes que ela fosse embora.
— Filho o que vai fazer? O pai quis saber vendo ele subir a escadaria.
Acabei não dizendo nada ,fui até o corredor e vi que ela estava no quarto do nosso filho arrumando as coisas do menino e fiquei olhando antes de dizer.
— Sabe que não posso deixar que saía daqui levando o meu filho.
— Lucian não vou ter essa conversa outra vez com você, já me decidi quando  sair pelos portões dessa casa será levando o meu filho, desta vez não vou deixar que vocês o tirem de mim.
— Sabe que posso chamar a polícia e impedir que isto aconteça. Ele falou tenso.
— Faça isto então Lucian, porque eu vou enfrentar o que for, mas sem o meu filho não vou sair daqui ,você  é a  sua odiosa família ja me fizeram muito mal, não me espanta que me faça uma ameaça  feito esta ,só que desta vez à garota ingênua e desprotegida não existe mais, sou Diana Santini Safra uma rica herdeira ,estou em igualdade de condições com vocês, saberei lutar pelos meus filhos. Falei tocando a minha barriga e sentindo a minha pequena mexendo entendendo que o meu estado de nervos não era bom para ela, estou sofrendo feito uma condenada, mas aguentando firme e de cabeça erguida ,esse homem não pode me ver de cabeça baixa e abalada, Lucian Markent tem que ver que sou uma mulher forte e decidida. Pensei vendo o garotinho entrando no quarto correndo.
— Papai, o que está fazendo em casa? — Não foi trabalhar hoje? Ele quis saber em sua ingenuidade infantil.
— Não  Filho. Ele respondeu tenso olhando para ela, sabendo que não podia arriscar a brigar para empedi-la de levar o filho em traumatiza-lo.
Não é   desta maneira que o filho tem que descobrir essas   coisas ,Luan ainda era muito pequeno para entender tudo aquilo.
— Nós vamos viajar Diana?

— Na verdade filho iram apenas vocês dois, mas será por pouco tempo. Ele falou tentando se controlar na frente da criança.
— Papai porque não pode vir com a gente, vou morrer de saudades. O garotinho falou dando num abraço bem forte nele.
Senti meu coração despedaçado aquela seria a primeira vez que ficaria longe do meu pequeno por tanto tempo.
— Filho ,vai com a Diana meu amor ,ela vai cuidar muito bem de você. Ele falou deixando o quarto.
E  foi da janela da suíte que a viu abrir a porta  para o menino entrar no carro e depois fez o mesmo sem se quer olhar para trás, droga estou perdendo ela e a amava ..........................................


Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssssssssss


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