Cool For The Summer

Onze

-O que estamos fazendo aqui? – Perguntei à ela e olhei ao redor. Estávamos no meu quarto.

A minha cama de casal com as cobertas bagunçadas, o puff vermelho no canto com a bolsa em cima, minha escrivaninha com meus cd's e o notebook e meu guarda roupas com as portas abertas e roupas caindo de dentro dele.

-Desculpa pela bagunça! – Falei antes que ela pudesse me responder. Fiquei levemente corada, estava envergonhada e nervosa. Por que não tinha arrumado tudo antes de ela vir?

-Você sabe porque estou aqui. – Sua voz soou sexy e ela mordeu levemente o lábio inferior

-Demi... – Minha voz saiu fraca

Ela estava sentada na ponta da cama. Usava um vestido, meia calça e botinhas baixas. Era impossível de não reparar em suas coxas, mesmo por baixo da meia. Ela estava me encarando, parecia se divertir com a situação. Respirei fundo tentando clarear a mente e me acalmar, mas não funcionou, já que seu perfume preenchia o quarto e confundiu ainda mais minha mente.

-Você venceu. – Ela falou devagar enquanto se levantava e caminhava até mim. – Pode fazer comigo o que quiser. – Ela parou o corpo à poucos centímetros do meu e já senti as pernas fraquejarem.

-Eu... – Tentei começar a falar, mas as palavras não se formavam de maneira clara.

Desisti e a puxei pela cintura, colando nossos corpos. O calor que emanava de seu corpo já me fez arrepiar. Ela estava sorrindo, os grandes olhos brilhavam e os lábios pintados de vermelho chamavam pelos meus. Com cautela iniciei um beijo lento, logo Demi me apertou num abraço e acelerou o ritmo do beijo. Já podia sentir tudo pulsando e o desejo só crescendo. 

Sem desgrudar nossos lábios, minhas mãos passeavam livremente por seu corpo. A cintura bem marcada, o quadril e o bumbum firme que eu fiz questão de apertar com força, fazendo-a arfar no meio do beijo. Eu sabia que eu já estava molhada. Queria me livrar das camadas de roupas, poder sentir a pele quente dela na minha. 

Lentamente a empurrei até minha cama onde ela deitou e me puxou para cima dela. Mantive uma de minhas pernas entre as pernas dela, pressionando sua intimidade enquanto continuávamos a nos beijar. Minha língua explorando sua boca ferozmente. Comecei a movimentar meu corpo para pressionar sua intimidade, ela ergueu sua perna pressionando também a minha. Não demorou para que nós começássemos a gemer. 

Nossos corpos roçando um no outro, minhas mãos foram para seus seios e meus lábios passaram a beijar seu pescoço. Deixei um chupão e pude ouvi-la gemendo mais alto. Meio desajeitada comecei a puxar seu vestido para cima, ela me empurrou levemente e se levantou. Tirou o vestido com agilidade, parou uns segundos para que eu encarasse seu corpo perfeito e então começou a enrolar a meia calça para baixo. Demorou-se tirando a meia calça, me provocando, empinando a bunda levemente. Logo se livrou do sutiã e senti minha intimidade pulsar. Ela estava me deixando louca. 

Puxei-a pela calcinha preta de renda que arrebentou com minha força e ali ela estava: nua. Coloquei-a deitada na cama por baixo de mim e voltei a beijá-la. Nos lábios, no pescoço, nas saboneteiras, me demorei em seus seios que estavam com os bicos rígidos, desci pela barriga sentindo-a se arrepiar e então cheguei em sua virilha. Deixei outro chupão em sua virilha ouvindo Demi gemer meu nome. Rocei meu lábios em sua intimidade, sentindo seu cheiro. Demi gemia, me pedia para que a chupasse e foi o que eu fiz. Seu corpo se contorcia em cima da minha cama, os gemidos altos que me davam um prazer imenso. "Ruby! Assim Ruby! Continue, continue! Ruby! RUBY!"

Senti mãos chacoalhando meu corpo. Sophia estava na minha frente. Olhei em volta procurando Demi, mas ela não estava ali. Tinha sido um sonho.

-Você estava gemendo, sua tarada! – Ela não parecia chateada

-Estava? – minha voz estava rouca, a garganta seca

-Estava sonhando com putaria?

-Sempre. – Falei brincalhona e ela riu.

Sophia saiu do quarto me deixando sozinha com meus pensamentos e com minha intimidade encharcada.