O bater das asas das borboletas

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O bater das asas das borboletas
(Parte três)

"Você estar vendo aquilo brilhando?" Luan aponta para o topo da árvore.

"Sim... O que é?"

"É o meu colar..." Luan fala esses palavras com um tão triste:"ontem uns primos meu vieram cá pra casa, Gustavo e Naeli, você se lembra deles certo? Bom... Eu trouxe eles aqui para brinca e... Gustavo jogou o meu colar lá no topo..."

"Oxi!! Por que ele faria isso em?!" Ryan pergunta praticamente gritando:" eu sinceramente não gosto dos seus primos eles sempre pegam no seu pé sem motivo... Você não contou ao tio e tia?! Por que o seu colar ainda tá encima da árvore?!"

Luan fica mais um tempo em silêncio, sua personalidade é assim bem quieta, é capaz de alguns na sala de aula ainda não saberem como é sua voz. Seus cabelos pretos balançam com vendo, seus alhos cor de mel como sempre possuem um olhar melancólico, sua pele apesar de ser bem branquinha estar um pouco queimada pelo sol. Luan e Ryan são bem diferentes, mas estranhamente são melhores amigos um consegui entender o outro plenamente, além que por Luan ser uma pessoa incrivelmente quieta eles não discutem muito.

"Você sabe que eu tenho medo de altura né? Tio falou que se fosse para pegar o colar tinha que ser eu mesmo... Ele falou que tenho que parar de ter medo de coisas insignificante..."

Ryan realmente acha que já passou da hora de seu amigo parar de ter medo de altura, mas com certeza não é assim que teve ser feito. Luan quando tinha dez anos de idade caio de uma árvore e quase quebrou a perna, felizmente ele não teve nenhum ferimento crave, mas dês deste dia ele nunca mais subiu nem em pé de melancia:" então você que que eu suba lá e o pegue para você?" Ryan pergunta e Luan concorda com a cabeça.

Outra coisa sobre Luan: existe uma diferença entre ser quieto e ser tímido, não contar as coisas para os seus tios não significa deixar as coisas para lá. Ele simplesmente não fala muito...

Ryan começa a subir na árvore enquanto Luan o observa de baixo. Ryan não se importa em subir encima da árvore, mas bem que podia ter ao menos uma manguinha madura né? Logo ele pega o colar e sai de cima da árvore.

O colar é verde com umas com umas listras verde fraco, corrente de prata. Esse foi um presente que Luan ganhou de seu avô que Deus o tenha, quando tinha apenas sete anos. Dentro do colar tem a foto de Luanzinho sentado no colo de seu vovô.

Ryan entrega o colar de volta para o seu tono, ou seja, Luan e se senta de novo no tronco de árvore:" obrigado!" Fala Luan.

"Ryan não seria melhor você voltar para casa para avisar a sua mãe que vo—" Ryan não consegue ouvir o resto da frase, pois sua visão fica escura... Junto com seus ouvidos que parecem parar de funcionar...

••••••••••••••

Ryan passa um bom tempo naquele escuro interminável, estranhamente apesar de tudo ele ainda consegue pensar normalmente, sentir o tempo passando e coisas do tipo. Sempre que abrir os olhos tudo o que ver é escuridão quando fecha também... Nem um único barulho pode ser ouvido.

Duas, quadro... Seis... Com o passar das horas ele já perdeu por completo a noção do tempo. É realmente horrível ficar tanto tempo sem fazer nada só parado em um canto. Além dele não conseguir gritar e muito menos se mexer, o jeito é esperar.

"Quem é você?" Ryan acorda logo após essas palavras, melhor dizendo sussurros.

Apesar dele ter entendido a frase não dar para saber se a voz é de um homem ou uma mulher.

Sua visão ainda estar turva, sua cabeça estar girando, além de estar com um vontade de vomitar apesar de não ser muita. Ryan fica lá deitado no chão até sua visão se estabilizar um pouco e depois se senta. Ao olhar ao redor a única coisa que ele pode ver é uma mata fechada...

Tap... É o são do tapa que Ryan dar em seu próprio rosto pra confirmar que não estar sonhando. Aonde ele mora tem mato sim, mas não no nível floresta amazônica.

Depois de confirmar que não estar sonhando é hora de entrar em pânico? Não é momento de pensar em coisas como sair daí pois parece que logo o sal irá se pô. Pânico deixa pra depois.

Ryan se levanta cambaleia alguns passos e depois se estabiliza, logo olha tudo ao redor e começa a andar para um lado aleatório, é como diz o ditado "se correr o bicho pega se ficar o bicho come" ou seja se tiver algum bicho no meio da mata quem diz que ele não virar te pegar... Além de qualquer lugar ser melhor que ficar no meio do nada.

Antes que ele possa dar um passo uma borboleta dar de cara com ele, suas asas são bem branquinhas. Depois de ficar um tempo na frente de Ryan como se tivesse o encarando ela voa para uma direção aonde a mata não é tão tensa, Ryan a segue de todo jeito esse era o lugar que ele ia andar originalmente. Só depois de um longo caminho que a borboleta voa para um lugar aonde ele não pode alcançar e o jeito é continuar andando sozinho.

Pode até parecer que ele esta calmo, mas na verdade ele só não que fazer barulho. Pode parecer que ele tem coragem, mas na verdade ele estar se cagando de medo só em pensar em passar a noite no meio do matagual
(;ŏ﹏ŏ)

Ele anda mais um pouco até ouvir a voz de alguém falando, ele não pensa duas vezes antes de correr para a fonte da voz.

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Continua...

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eu ia colocar o desenho do Luan, mas eu fiquei com preguiça de pintar (sou meio preguiçosa)

Um beijo e tchau!!!!!














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