- POR QUE EU ESTOU FAZENDO ISSO?!
- Você só estar fazendo o mesmo que fizeram com você.
- POR QUE EU ESTOU AQUI?!
- simplesmente não é preciso um motivo pra estar aqui.
- POR QUE VOCÊ NÃO SAI DA MINHA CABEÇA?! CALA A BOCA!
- eu não saio porque você...
Quando chega perto da fonte da voz ele consegue ver uma velhinha junto com um menininho pequeno de mãos dadas, ambos estão de costas para ele.
"Quantas vezes eu tenho que falar para você não entrar na floresta sozinho?!" Grita a velhinha:" eu só queria ver os anjos! Eles já não tinham matado as bestas daqui?" Pergunta o menino.
A velhinha dar um longo suspiro e depois continua a falar:" sim eles fizeram isso, mas eles não mataram os animais da floresta, então ainda é perigoso entrar nela sozinho... Além disso, o que você faria se tivesse se perdido na floresta, em?!"
"Mas vó..." A velhinha encara o menino e logo ele fica em silêncio.
"Senhora! A senhora poderia mim ajudar? Eu meio que estou perdido..." Ryan diz enquanto sai de dentro de uma moita. A velhinha se vira e assim que o encara seu rosto se enche de pavor, o menino começa a chorar.
"Garotinho por que você estar chorando? Não tenha medo." Ryan fala calmamente enquanto se aproxima deles. Um passo para frente eles dão dois passos para trás, como se eles estivessem com medo de ficar aqui, mas também com medo de sair correndo.
"Por—"
"Cala boca sua alma perdida! SAI, SAI DAQUI! NOS DEIXE EM PÁS... POR FAVOR!!!" Grita a velhinha e abraça o garotinho que estar chorando.
Antes que Ryan podesse dar qualquer resposta ele sente um impulso nas costa, com a força ele acaba voando longe. Acaba por ele colidindo com uma árvore e depois caindo no chão. E dói, dói muito.
Ele tenta levantar a cabeça, mas com a dor ele acaba ficando sem força.
"O que você acha Henri?" Pergunta uma voz feminina:" acho que você deve parar de ser imprudente ou vai acabar matando alguém!" Um rapaz responde em um tão de repreensão.
Com esforço Ryan consegue forçar seu pescoço a virar na direção das vozes. São um rapaz ruivo e uma moça de cabelos loiros encima de uma árvore. O rapaz chamado Henri o encara com uma cara sem expressão, a moça tem um olhar de culpa.
Depois de trocarem algumas palavras entre eles ambos pulam de cima da árvore e andam até ele:"..." Impossível não ficar surpreso, afinal a árvore não pode ser considerado pequena.
"Como você conseguiu esse buraco na cabeça?" Pergunta Henri.
"...?"
"Se você não mim falar eu não vou poder de ajudar... Não vou." Henri fala com uma voz calma, mas seu rosto continua sem nenhuma expressão.
"Que... Buraco na cabeça...?"
"Não mim diga que você se machuca desse jeito e ainda não sabe o motivo. Estar com medo de dizer quem foi? Não foi você mesmo, correto? Não sei se posso te ajudar se você não colaborar, você sabe... Atualmente mente teve um surto de bestas e almas perdidas nessa região, como saber o que você é se você não falar?"
"Ele obviamente não é nada disso, por que você tem que ficar perguntando... Ele estar ferido e nós temos que fazer alguma coisa!" A moça anda em minha direção e começa a mim ajudar a levantar:" com um pouquinho de energia você vai ficar novinho em folha."
"É... Obrigado?" Ryan depois de um tempo fala. Henri olha para a moça antes de falar:" se eu fosse você não agradeceria, foi ela quem de fez voar pra longe. Ela só estar fazendo sua obrigação. Meu nome é Henri Carvalho, essa é Íris Carvalho minha irmã. Desculpa pelo meu jeito de falar com você, mas é estranho um garoto desse tamanho começa a intimidar uma senhora idosa e uma criança."
"Eu não estava intimidando ninguém foram eles que começaram a gritar do nada. E como assim eu estou machucado... Na cabeça..." Ryan passa a mão em sua cabeça e quando a tira estar coberta de sangue:" o que é isso? Vocês..."
"Fica calmo, ok? Não fomos nós que fizemos isso, você já estava assim. A dona Laura se assustou por causa da sua aparência, desculpe por antes, desculpe por ter te emburrado. Eu também confundir sua aparência, mas vamos deixar isso pra lá. Qual é seu nome?" Henri abafa uma risada quando Íris acaba de dizer isso:" meu nome é Ryan, Ryan Santos." Responde.
"Alguma parte além da sua cabeça estar doendo?" Pergunta Íris:" você o joga pelos ares óbvio que ele não estar sentindo dor alguma." Até que em fim Henri muda sua cara sem expressão para uma sarcástica.
"Vamos sair de dentro da floresta, Íris você leva Ryan pelo penhasco, eu acompanho dona Laura e seu netinho até a vila pela trilha." Henri fala e começa a escoltar o par de vó e neto.
Íris pega Ryan pelos no estilo princesa sem mais nem menos:" ei pera aí! Mim colocar no chão!!"
"Você estar machucado então não fique se debatendo, quando chegamos na casa aonde padre André estar hospedado você pode perguntar qualquer coisa para ele." Íris responde enquanto anda:" mas eu ainda posso an—" Antes de terminar sua frase Íris bula do penhasco:"...!" Com o choque Ryan começa a gritar com os olhos fechados.
"Pare de gritar nós não vamos cair!" Não vamos cair?! Você por acaso sabe andar no ar?!
Ele fica por um tempo com os olhos fechados até que percebe que eles realmente não estão caindo. Ele abre um dos olhos e a primeira coisa que ele ver é um par de asas brancas. Um anjo?
Ele fica encarando as asas de Íris por um tempo, afinal não é como se ele estivesse com coragem de olhar para baixo.
"Nós vamos aterrissar, tá?" Íris fala com uma voz gentil:" que?!" Ryan responde com um grito apavorado e se segura com força. Íris simplesmente não consegue não ri.
Assim que seus pés alcançam o chão eles são recebidos por um grupo de pessoas:" Alan leve Ryan até o padre André." Diz Íris para um homem com mais ou menos vinte anos. Alan mim pega nos braços:" eu posso andar sozinho." Alan apenas ri e depois anda em direção a um vilarejo.
"Por que nós estamos indo ver um padre? Não seria melhor ver um médico?" Pergunta Ryan:" mas não é isso que estamos fazendo? Aonde você mora os médicos são diferentes? Bom... Aqui os padres são os responsáveis por tratar os doentes." Alan explica.
O vilarejo não é muito grande, tem algumas casas coloridas e uma igrejinha no centro. As crianças estão brincando na braça e os adultos estão ocupados com suas próprias coisas. Todas as casinhas são enfeitadas com flores de todos os tipos, resumindo é um lugarzinho bem bonitinho.
Eles entram em uma das casas, na sala tem um senhor de cabelos brancos vestindo uma túnica branca sentado em uma cadeira de madeira lendo um livro, o chão está todo coberto com um tapete fofo que tem umas oito crianças escutando a história. Um garoto mais ao menos da idade estar de Ryan em pé em um canto.
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Continua... ____________________
Esse é o meu Henri
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