CAPÍTULO UM: COMO TUDO COMEÇOU

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Vamos começar bem do início... Meu nome é Maria Luisa mas prefiro que me chamem de Malu. Tenho 18 anos, nasci em Salvador na Bahia, mas faz 3 anos que moro no Rio de Janeiro. Tenho dois irmãos, o Bruno de 30 anos, e o Felipe de 25. Moro com os meus pais, no Leblon.

Quando eu ainda morava em Salvador, eu conheci um garoto, no carnaval, o Mateus, não eu não falei com ele - risos - achei ele super lindinho mas nada demais.

Daí começaram as aulas. Eu estava no 9° ano do fundamental. Já me achava uma mocinha, e na verdade, eu já era. Só que tudo mudou quando o Mateus (o tal gatinho do carnaval) entrou na minha sala. Não entendi no começo, mas fiquei super feliz, era um novo amigo! Fui falar com ele.

Eu: Oii, tudo bem? Você é novo aqui?

Ele: Tudo sim e com você? Sou novo aqui sim, me mudei esse ano pra Salvador, sou do Rio.

Eu: Nossa que legal! Ta gostando de Salvador?

Ele: Sim! É uma cidade linda! Nossa, a aula vai começar, vou pra o meu lugar, depois a gente se fala. Aaah, como é o seu nome mesmo?

Eu: É verdade, a aula vai começar mesmo! Meu nome é Maria Luísa, mas pode me chamar de Malu. E o seu?

Ele: Meu nome é Mateus. Depois a gente se fala Malu, beijo!

Com o tempo a nós fomos se aproximando cada vez mais, ele ficava a cada dia mais popular no colégio, e isso fazia com que todas as meninas olhassem pra ele. Mas eu me garantia hahaha, era bonita, pele morena e olhos verdes. Não faltavam meninos querendo ficar comigo. Só existia um problema, eu era BV. Tinha medo de ficar com alguém que não confiasse e que depois saísse falando de mim. Já tinha ganhado o Miss do colégio, mas nunca conseguia ficar com ninguém.

O Mateus morava na minha rua (que sorte a minha!) e ia quase todas as tardes pra minha casa. Minha família o amava, e depois de um tempo descobri que o amava também.

Éramos muito amigos, mas eu transformei o que era amizade em amor. O Mateus era o menino que eu queria pra mim. Educado, atencioso, lindo, inteligente... Mas ele não me dava bola. Ele me via como uma amiga quase irmã. E eu, a cada dia ficava mais triste por nunca conseguir nada com ele.

O tempo foi passando e eu achando que o Mateus perceberia que eu gostava dele. Mas nada. Ele não percebia nada, ou se percebia não dava a menor bola.

Estava chegando o fim do 9° ano, e eu precisava falar com o Mateus e eu falei.

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