cap 2

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Ele ia dar um tapa na minha cara, mas daí um outro cara segurou o braço dele. Se eu já nãonão achava o babaca1 alto, imagina o babaca 2.

— Cara2: Bate nela na cara, não, pô. Estragar essa cara tão bonitinha... bate na xota — Disse e riu, ele e o outro

— Karol: mereço.

  Puxei a valentina pelo braço e fui virar. Na mesma hora, um dos cara puxou meu cabelo com força. O outro babaca1 , Tava subindo numa moto e indo embora. A valentina gelou, ficou branca, paralisada, como sempre.

— cara2: merece, gatinha  — Disse no meu ouvido, segurando meu cabelo e sarrando na minha bunda

  — Karol: ME SOLTA  — gritou quase chorando

— Cara2: pede por favor, Maria escandalosa — Disse ainda no meu ouvido

— Valentina: solta ela, por favor — Disse ainda paralisada

— cara2: solto por causa da outra gatinha ali, ó — Ele ne soltou me empurrando pra Valen — Se liga vcs duas! Apronta mais uma que como as duas!

  Ele fez um sinal com o dedo que não entendi e saiu. Uns minutos depois, a gente chegou à casa da Lina. Ela tava na porta , e entrou com a gente. A Lina mora no alemão e estuda no mesmo colégio que a valen e eu, na zona sul. Digamos que ela prefere o morro do que a zona sul, porque o pai dela dá o mesmo valor da minha mesada a ela.

  — Valu: agente foi parada por dois caras lá em baixo. O segundo bem altão, da cara feia, quase estripador essa burra. Eu que tive que pedir por favor pra ele soltá-la.

— carolina: Ele tinha barba?

— Valentina: Não , mas tinha uma tatto na perna, de um peixe.

— carolina: É uma carpa. Nome dele é ruggero. É o chefe aqui.

— Valentina: Hmmm... O que a gente pode fazer aqui?

— carolina: pode ir na sorveteira, pracinha, lanchonete... Aqui tem tudo que a zona Sul tem, só que não na mesma qualidade.

— Valentina: então vamos na lanchonete. Tô com fome.

— karol: Eu comi uma maçã. não tô com fome.

  — carolina: Por isso que é magrela. Não come!

— Karol: tu também é magra, carolina! Fica na tua! — Falei quase ignorante

— Valentina: Opaaaaa! Parou! Chega, as duas,  pra não arrumar briga! A gente espera o almoço

Bufei, peguei meu celular e fiquei mexendo. A valen e a Lina ficaram conversando. Como não sou nada curiosa, fiquei com os olhos no celular e os ouvidos na conversa. A carolina é amiga do brutamonte, o chefe daqui :o. 12h30, agente almoçou e ficamos na pracinha, olhando o movimento. O brutamonte passou e deu dedo pra mim e pra valen, eu retribuir, aí ele levantou o fúzil. Como se eu tivesse medo e nunca tivesse tocado em um.

— Valentina: Andar com a Karol não é fácil.

— karol: Ainda porque tu quer. Não obrigo.

— Valentina: tu arruma briga com todo mundo!

— Karol: Arrumo mesmo. Tenho língua pra falar.

  A lina e a valen riram. 15h, fomos da um role no morro, e a Lina foi passa na boca pra fala com a criatura. Quanto homem da cara feia encarando a  valen e eu. O brutamonte que rolou em mim ganhou um nome: Ruggero... ou ninho. Eca.

— carolina: E aí, Ninho! — Disse e deu um toque de mão nele, e ele já foi puxando ela pro colo dele

— Ruggero: te conheço de algum canto — Disse me analisando.

No alto do morro (ruggarol)... 1 tempOnde histórias criam vida. Descubra agora