Qual será o destino dos nossos favoritos? O que será de Miguel? Crânio? Calú? Magrí? Chumbinho? Peggy? E se tivéssemos que decidir qual seria o melhor final?
Por meio da página no facebook "Pedro Bandeira ' s Fans", que no ano de 2017, na época nata...
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A luz das velas criavam sombras engraçadas nos rostos ali presentes, paredes e objetos armazenados por ali.
Mesmo à meia luz o vermelho do rosto de Chumbinho era muito visível. Como se absorvesse o vinho que bebia.Como podia ser tão estranho e ao mesmo tempo tão familiar estarem ali? E falando em Chumbinho... não foi depois que entrou para o grupo que os Karas viveram suas maiores aventuras? Tantos anos se passaram...os corpos, rostos, vozes de todos estavam tão diferentes. Ainda assim cada um conseguia ver a imagem de outrora...algo nos olhos...a essência. Realmente engraçado.Entre goles de vinho, refrigerante e água com gás, os Karas riam relembrando suas façanhas. Todos os anos eles faziam uma reunião para isso. A localização mudava. Mas nos últimos tempos era sempre no hospital. O grande detetive que também integrava aquele grupo estava muito doente. E um Kara não abandona os seus. Esse ano entretanto, o bondoso senhor acabou de descobrir que sua doença entrou em remissão. Mesmo ainda um pouco fraco, idoso, mesmo todos tendo corpos bem mais pesados agora (exceto Magrí que continua fazendo jus ao apelido), a alegria daquele momento, a alegria de terem se conhecido...resolveram promover mais uma aventura.De alguma forma conseguiram ajudar o Andrade subir, ajudar a si mesmos subir e levar ainda um monte de garrafas e pacotes.Subir pra onde?Estão todos reunidos no forro do vestiário do Colégio Elite, comendo, rindo como um bando de crianças levadas.Miguel, Magri, Crânio, Calu, Chumbinho, Peggy e Andrade.Magri acaba de traçar um grande K na palma da mão do Andradão. O forte, paternal e único Andrade. Será que tudo teria acabado bem em nossas lutas como Karas sem termos ganhado o apoio dele?
Somos todos muito sortudos e gratos por podemos tê-lo ainda conosco.
Os Karas haviam ganhado mais uma batalha e comemoravam.
R. Murila de Oliveira Souza
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