lágrimas por fim, sempre caem🌨️

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Kyungsoo acordou e estava exausto, ele odiava essa sensação, de cansaço, quanto mais dormia mais cansado acordava, a sensação de estar sozinho andava lado a lado junto a ele e a sua própria sombra, sempre que essa sensação vinha ele já sabia que lágrimas fariam caminhos dolorosos sobre seu tecido epitelial, ou melhor dizendo sua pele.

Enquanto a água quente deslizava sobre a sua pele, seus músculos tensos se relaxavam, Kyungsoo se sentia melhor depois de um banho, a água era um remédio para o seu coração.

Enquanto se arrumava pra ir pra escola escutou batidas na porta.

- amor, eu vou ter que sair mais cedo pra trabalhar hoje, está um caos na empresa. Você consegue ir sozinho a escola? - a mãe de kyungsoo andara muito ocupada desde a mudança

- sim, mãe. Já sei o caminho da escola e se eu esquecer olho pelo GPS. - kyungsoo disse em tom calmo, o baixinho nunca se importou em ir a pé pra escola.

- eu te amo, filho. Agora tenho que ir, até mais tarde.

- tambem te amo! - kyungsoo gritou do quarto

                                                                     ••••

Ao entrar na escola antes de checar os horários kyungsoo avistou jongin na entrada da escola conversando com mais dois garotos, um era bastante alto e bastante magro porém combinava com ele e o outro era o contrário tinha um rosto maior e tinha um corpo muito musculoso.

Enquanto caminhava até a sala de artes o sinal bateu e todos começaram a correr pra pegar os melhores lugares e Kyungsoo só andou até chegar na sala e tem a mesma má sorte de sentar no final, Kyungsooo olhou para os lados e não viu jongin, era o único com havia conversado até o segundo dia de aula.

Kyungsoo se sentou no último lugar a frente do seu ainda tinha uma cadeira vazia mas o mesmo não queria sentar lá, do último lugar podia ter uma visão exata da maioria das pessoas da sala.

- formem duplas, o trabalho de hoje é em dupla. - o professor disse e todos deram um gritinho de felicidade.

Todos começaram a se sentar com os seus amigos e logo o silêncio da sala foi tomado por cadeiras sendo arrastadas e conversas altas, até que o barulho de cadeiras arrastando se foi e só ficou as conversas altas e com gargalhadas estridentes, não havia sobrado ninguém para que kyungsoo se sentasse.

Ah, parece que sobrou um aluno. - o professor disse e Kyungsoo logo olhou sabendo que seria ele. - você pode se sentar com...

A frase foi interrompida pelo barulho da porta se abrindo anunciando nada mais nada menos do que jongin com a respiração ofegante e suor escorrendo, talvez ele estivesse correndo por estar atrasado, mas kyungsoo tinha visto ele na frente da escola mais escola mais cedo.

- atrasado como sempre não é senhor jongin.

- claro, professor. - jongin atraiu alguns olhares para si.

- já que você chegou, pode se sentar com o novo aluno.

Jongin logo me olhou e abaixou a cabeça, pude sentir que ele havia revirado os olhos mas nunca se sabe, né?

     
                                                                   ••••

- É assim que se faz mesmo? - jogin perguntou pelo enésima vez e o professor explicou pela enésima vez, kyungsoo já sabia de tudo mas jongin sempre se questionava se era como ele fazia.

- É assim, pare de questionar a kyungsoo, está tudo certo. - o professor disse um pouco impaciente com jongin, logo indo atrás de outro aluno que o chamara

- esse traço você faz mais fino, ok?

- está bem.

O coração de kyungsoo começou a dar batidas erradas e os seus olhos começaram a marejar no meio da aula ele rezou para que isso não acontecesse mas aconteceu e ele odiava isso.

- professor, eu posso ir ao banheiro? Kyungsoo perguntou com a voz mais fina do que o normal pelas lágrimas

- pode sim. - o professor disse sem tirar os olhos do aluno

Os olhos de kyungsoo se enchiam mais de lágrimas a cada passo e seu coração se apertava mais a cada respiração ofegante, espinhos tocavam seu coração e estrelas nasciam e logo morrendo nos seus sentimentos, a temperatura ficava mais quente a cada segundo. Quando chegou ao banheiro, kyungsoo se afogou nas suas próprias lágrimas, com um leve gosto salgado, ele analisava tudo que havia ali, esse era um exercício que acalmava ele, contar quantos lajotas o chão tinha ou quantas portas tinha dentro do banheiro, isso sempre o acalmava

Quando Kyungsoo ia contar a centésima lajota ele escutou um barulho vindo da porta.

- Kyungsoo! - a voz de jogin logo foi percebida por kuingsoo. - você tá demorando demais pra voltar pra sala, tá com caganeira?

- Sai daqui! - kyungsoo já estava com a voz fraca e murcha

- tá tudo bem? Sua voz parece diferente, parece estar chorando.

- Tá tudo bem, sai logo!

- Eu não vou embora até você sair daí de dentro! - o moreno insistia.

- Eu não vou sair! - kyungsoo já estava ficando bravo.

- você pode me falar o que tá acontecendo, eu posso te ajudar. - jongin se atreveu a falar como se aquilo fosse fazer o baixinho falar.

- Não vou falar nada! A gente nem se conhece.

- Ok, mas ainda sim vou esperar você sair daí

Longos minutos se passaram e Kyungsoo já tinha se acalmado quase que por completo mesmo que alguns espinho ainda insistissem apertar seu coração.

- Bom... Eu tenho err... - o baixinho indeciso se dizia ou não. - eu não ando muito bem, eu... Tenho dores que acabam comigo, não dores físicas mas sim emocionais, então isso me pega e eu não consigo escapar, por mais forte que eu seja.

- Você tem crises? Tipo crises de ansiedade?

- É isso, eu tenho crises. Como soube só pelo o que eu descrevi?

- Minha mãe já teve, então eu me dediquei a pesquisar sobre o que era e tentei a ajudar o máximo mas... - jongin falava aquilo como se kyungsoo e ele se conhecessem a meses. - ela não aguentou e no seu auge, ela se... Ela se suicidou.

- Eu sinto muito. - kyungsoo disse destrancado a porta. - ela devia ser uma pessoa maravilhosa.

- E ela era, sempre se preocupava comigo e com tudo que eu fazia, depois que ela morreu eu mudei muito, fiquei mau.

- Você não é uma pessoa má, só está ferido e pessoas feridas mudam, não gostam que toquem na sua ferida, tentam proteger ela a todo custo, sempre há algum remédio que cicatrize a ferida. - kyungsoo disse tentando tirar a tensão só momento, pareceu aliviar

- se existe, eu ainda não encontrei.

- tenho certeza que vai encontrar.

O sinal tocou e logo os dois perceberam que passaram muito tempo ali, sem falar que iam levar uma bronca do professor.

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Oi oi gente, desculpa qualquer erro é que eu tô meio apressado pra escola e não deu pra revisar.

Obrigado por ler anjoa

Ah e a musica do capítulo é lofi




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⏰ Última atualização: Aug 07, 2019 ⏰

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