123- Narração V: ShikaTema

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– O almoço foi ótimo minha filha, você caprichou na comida. – disse a sogra de Temari após abraça-la para uma despedida – Parabéns.

– Não foi nada demais dona Yoshino, só salada, arroz, feijão e lasanha. Shikamaru também teve participação – respondeu ao findar o abraço.

– Tsc, está sendo modesta, Shikamaru é péssimo na cozinha. Você fez a melhor lasanha que já comi em tempos. – elogiou mais uma vez.

Temari sorriu de volta para a sogra que se virou para falar com Shikamaru.

– Estou muito feliz por você, filho. Feliz por vocês dois – emendou, sorrindo simpática para a nora – Esse apartamento é otimo e aconchegante para se iniciar uma família linda. Uma nova fase no relacionamento de vocês.

Inicialmente, a senhora Nara ficara horrorizada quando seu filho, com ainda 19 anos, deu a notícia de que pedira a namorada em casamento. Tranquilizou-se quando o mesmo disse que não se casariam logo, demoraria 2 ou 3 anos, mas sentiu no coração de fazer o pedido logo e o assim o fez.

Quando anunciaram que iriam morar juntos, 3 meses depois, a senhora Nara quase teve outro pequeno infarte. Deu varios tipos de conselhos para a vida a dois, tinha certeza de que eram jovens demais para morarem juntos, mesmo que namorassem a muito tempo. Mas não podia fazer nada. Os dois eram vacinados e maiores de idade, e Shikamaru apesar da idade era um rapaz muito centrado e maduro, o que restava era confiar no amor de ambos, apoiar e torcer para não estarem sendo muito precipitados.

– Obrigado, mamãe. E apareça quando quiser, venha ajudar a gente a desencaixotar e ajeitar o resto das minhas coisas.

– Ora, ora rapaz, ajeite você mesmo! – deu um tapinha no ombro do filho que exibia um pequeno sorriso – E eu nao virei sempre que tiver vontade, casais precisam de espaço. Agora já vou, está na minha hora. Vamos Shikamaru – ordenou ao olhar o relógio analógico em seu pulso.

Shikamaru assentiu e se aproximou de sua noiva para deixar um selinho – Volto logo, amor.

– Até mais Temari! Se cuida, hein – disse Yoshino.

– Até, dona Yoshino! – acenou enquanto Shikamaru sumia com a mãe pela porta.

Temari se sentou no sofá e fechou os olhos a fim de relaxar, o dia fora cansativo. Pela manhã apresentou um seminário na faculdade e voltou às pressas para o apartamento preparar um almoço respeitável para a sogra. Estava cansada física e mentalmente

Meia hora depois, Shikamaru retorna. A mãe residia em um bairro distante e, para piorar, o trânsito estava caótico. Largou a chave do carro no aparador do hall de entrada.

– Temari, amor, cheguei.

Parou ao ver que ela dormia, totalmente desengonçada, no sofá pequeno. Riu de canto e sentou-se no chão olhando para o rosto adormecido da namorada. Retirou uma mecha de cabelo caída em seus olhos e acariciou a bochecha. Amava demais aquela mulher e tinha certeza de que a amaria para sempre. Era muito sortudo de Temari ter entrado em sua vida monótona e sem graça.

A ideia de viverem juntos partiu dele. Na verdade foi uma junção do útil ao agradável. A faculdade onde os dois estudam fica próximo do prédio de Temari, e ele já estava cansado de, há dois anos, pegar 4 ônibus por dia para chegar ao destino. Propôs que morassem juntos, dividissem despesas do apartamento e ela não viu motivos para negar.

Temari, ao sentir cócegas no rosto, se remexeu e apertou os olhos antes de abri-los. Percebeu que era Shikamaru a acariciando e riu pequeno.

– Foi rápido.

– Não foi rápido.

Temari segurou na mão do namorado que passeava por seu queixo.

– Amo sua mãe, ela é ótima.

– E ela te ama. Acho que te ama mais do que me ama. Um absurdo isso.

A loira riu alto e deu um peteleco na orelha dele.

– Shikamaru, sabe aquilo que ela falou de o apartamento ser ótimo pra iniciar uma família? – ele faz que sim com a cabeça – Então... – ela pôs a mão na barriga coberta pela blusa amarela – O que acha?

Shikamaru arregalou os olhos e logo depois os estreitou.

– Impossível. Sua menstruação não está atrasada, você não apresenta náuseas nem qualquer outra coisa referente a possibilidade de estar grávida.

Ela revirou os olhos e riu abertamente.

– Essa é a parte chata de te namorar! Não dá pra fazer esse tipo de brincadeira pois você nunca cai!

Shikamaru riu e Temari deslizou do sofá, fazendo-o deitar no chão. Subiu em cima dele.

– Agora, será severamente punido por ser um namorado irritantemente inteligente.

– Por favor, não faça isso dona, me desculpe! – fingiu medo.

Temari avançou em seu pescoço e começou a abusar da região ao som de protestos falsos de Shikamaru.

– Tem aula pra ti hoje a noite, né? – pergunta a loira ao, de repente, parar com a ação.

– Sim, um saco...

– Hmm, e que tal a gente ir para o quarto...

Shikamaru levanta as sobrancelhas, se desvencilha de Temari e a argue em estilo noiva.

– Tá, vamos fazer um filho.

– DEUS ME LIVRE, SOMOS MUITO NOVOS! – gritou, rindo e esperneando enquanto Shikamaru a carregava para o quarto.

Teve uma narração GaaLee, seria injusto se não tivesse uma ShikaTema também.

TEXT! - narusasuOnde histórias criam vida. Descubra agora