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       Com o fim do resguardo da Ally,acabou também a licença paternidade do Sam. Jared foi muito generoso em conceder a ele e sua família a dádiva de poder compartilhar e fazer parte da nova rotina de suas vidas.Com seis crianças pequenas em casa,toda ajuda era necessária.Sorte do Sam o cara ser primo dele também.  Mas agora,ele precisaria vestir a camisa da firma e trabalhar muito pra compensar o tempo perdido.

  Mas agora,ele precisaria vestir a camisa da firma e trabalhar muito pra compensar o tempo perdido

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      Sam e Ally conversaram e,depois de insistir muito,foram obrigados a admitir que falharam no quesito amamentação.Infelizmente ao ver que mamar na mamadeira era mais fácil e exigia menos esforço,seus filhotes abandonaram seu peito. Ally ficou muito triste.Queria amamentá-los pelo menos por seis meses.Mas,conversando com Bianca,chegaram a conclusão de que seria mesmo mais adequado e mais prático que os pimpolhos passassem a mamar exclusivamente na mamadeira.

      Com isso e a necessidade de ajudar o Sam com as despesas dentro de casa -que eram muitas,Ally decidiu voltar ao consultório pra atender na parte da tarde.Neste período,Enzo e Elis estavam na escola. Ally criou o hábito de dar banho nos pequenos neste período e reparou que depois do banho e da mamadeira eles dormiam umas duas horas.Com isso,a vida da Isa seria mais fácil.Já que não amamentaria mesmo,ela não via porque prolongar sua licença,afinal de contas,ela estava sem vencimentos.

Já que não amamentaria mesmo,ela não via porque prolongar sua licença,afinal de contas,ela estava sem vencimentos

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    Sam chegou ao final do expediente e estava indo pra casa,quando foi abordado por um homem. Ele lhe perguntou:

--Sam Heughan é você?

E ele respondeu inocentemente:

--Sim,sou eu.Posso ajudar?

   Do nada ele sentiu uma picada de agulha no seu pescoço,vindo por trás.Ele nem viu quem aplicou.Na hora ele ficou muito grogue e apagou.

   Os próximos dias pra ele não passaram de um borrão.Ele não viu nada,não se lembrava de nada...Ele estava numa estrada e começou a andar,mas estava tão grogue...Ele não sabia nem como foi parar ali.

   Um carro passando na estrada parou e viu que ele não estava nada bem.Ele delirava e não falava coisa com coisa.O motorista era uma senhor e o deixou num hospital,dizendo na recepção:

--Este rapaz estava andando pela estrada deserta neste estado,totalmente desorientado.Ele não parece bem.Não o conheço,mas acho que ele precisa de um médico.

   A plantonista disse,assim que bateu o olho no Sam:-Este cara está dopado ou drogado.

  Depois de verificar seus bolsos,encontraram a carteira dele e seus documentos.Por pura sorte não foi assaltado. Acharam até o celular dele.A plantonista logo percebeu que aquele cara não era uma cara qualquer.Ela viu que algo naquele quadro não batia.Esse cara não era um drogado.Tinha algo errado.

   Ela abriu um prontuário pra ele e pediu um exame anti-doping logo de cara.O cara estava muito alterado.Eles precisavam saber que tipo de drogas tinham no sistema dele.E contar o que houve? Só ele mesmo,quando se recuperasse.Nesse momento ele estava totalmente incoerente,delirando,sem falar coisa com coisa.

    O exame mostrou que no sistema dele havia diazepam,LSD e êxtase.

--Que mistura estranha!Não faz sentido! O cara injetou remédio pra dormir e depois tomou drogas alucinógenas?Não faz nenhum sentido.

   Ela resolveu ficar de olho nesse cara.A história estava muito mal-contada.Quando ele se recuperasse,ela chamaria um policial pra falar com ele.Seus instintos não costumavam falhar.

Com o passar das horas,Sam foi se recuperando e ele repetia um nome sem parar:

--Ally! Ally! Ally...

Ele foi se desintoxicando e recuperando a lucidez.Foi muito assustador quando ele se deu conta de que estava num hospital.

--Enfermeira!Enfermeira!

Ele chamou e Luísa o atendeu:

--Por favor,você sabe me dizer como eu vim parar aqui?A última coisa de que me lembro foi de estar saindo do trabalho e um homem perguntar meu nome.Depois não lembro de mais nada.Tudo é um borrão sem sentido.Onde eu estou?

--No Hospital de Misericórdia,senhor.

--Como eu vim pra cá?

--Um senhor disse que o viu andando na estrada e resolveu trazê-lo até aqui.

--Eu estava na estrada?Andando?Mas não faz sentido.

--Eu acredito que não faça mesmo sentido.Principalmente se for tentar entender a mistura de drogas que havia no seu organismo.

--Drogas? Mas eu não uso drogas...Se eu estava na estrada,em que lugar específico eu estou?

--Qual é seu nome?

--Sam.

--Sam,eu sou Luísa,estou ajudando a cuidar de você desde que você chegou.Nós estamos no Hospital de Misericórdia de Mariland.

--Mariland?Que dia é hoje?

--Hoje é quinta-feira.

--Quinta?Meu Deus!Eu saí de casa na segunda e não voltei mais.Minha mulher deve estar achando que eu morri...Luísa,eu moro em Caxias do Sul.Eu sou administrador de uma exportadora de bebidas e,estava indo pra casa quando um homem desconhecido perguntou o meu nome.Depois senti uma picada no pescoço e vim parar aqui.Alguém me pegou,me trouxe pra cá,me manteve esses dias todos aqui e,depois me deixou na estrada?Não faz sentido.

--E te doparam e drogaram.Encontramos diazepan,LSD e êxtase no seu sistema.

--Luísa,eu fui roubado?Quero dizer,minha carteira e meu celular...

--Estavam com você. Você não foi roubado,milagrosamente.Acho que você deveria contar o que houve com você para um policial.Você gostaria,Sam?

--Sim,por favor.E gostaria de ter um laudo médico atestando minhas condições quando cheguei aqui.É possível?

--Sim,pode ser providenciado.Fique tranquilo.Darei andamento a estas providências.Você está sentindo alguma dor ou desconforto?Está com fome?

--Hum,analisando bem,estou com dor de cabeça e me sentindo enjoado.Não gostaria de comer nada agora.Obrigado,Luísa.Preciso falar com a Ally. Nós temos 6 filhos pequenos;quadrigêmeos recém-nascidos.Ela deve estar desesperada atrás de mim.

--Fique à vontade.Vou providenciar sua entrevista com um policial e pedir ao médico de plantão pra vir falar com você.Aí,o doutor pode te dar algo pra dor.Se precisar de algo,me chame.

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