Capítulo 07

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Olá mores.

Como prometido, aqui estou eu!

Sophia, Alexandre e a companhia que amamos aparecerão a partir do próximo capítulo.

Beijinhos,

Cássia

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Celina

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Celina


Entro em casa um pouco apreensiva, ainda que tudo pareça estar normal. Acho que esse é o resultado de não esperar mais por momentos calmos na vida. Deixo minha bolsa e meu casaco em cima do sofá e caminho devagar até a cozinha, e a cena em minha frente faz meus olhos se encherem de lágrimas, mas dessa vez por um bom motivo. Em cima da mesa, o celular do meu pai toca sua música preferida, tema de Top Gun, e mesmo que haja uma cerveja aberta em cima do balcão, sei que não está bêbado apenas pelo sorriso acolhedor que ele dá quando me vê.

Vou até ele e o abraço, transbordando de alegria pelo que vejo. Ele larga brevemente a espátula que está usando para mexer o strogonoff que está fazendo e acaricia meu cabelo, enquanto afundo meu rosto em sua camisa limpa. Ele está cheiroso. Meu Deus, como amo vê-lo assim.

— Estava preocupado, Céu. Liguei para o seu celular, mas estava desligado — ele me repreende com o olhar, como se fosse uma criança de dez anos, mas não consigo ficar brava. Pelo contrário, abro um enorme sorriso, pois eu senti falta disso. Do pai que cuida. Ele ainda aparece às vezes, mas é tão raro que eu mal me lembro da sensação.

— Desculpa, papi. Acabou a bateria — Me solto de seu abraço e encosto o quadril no balcão de mármore, o observando cozinhar minha comida preferida. É tão legal de assistir, que, se meu celular estivesse com bateria, tiraria uma foto desse momento apenas para mantê-lo vivo de alguma forma.

— E como você veio com essa chuva? — Ele coloca um pouco mais de sal na panela, concentrado em sua tarefa, e eu quase me esqueço de responder sua pergunta, absorta em seus movimentos tão normais. Como eu queria que nossa vida fosse sempre assim, essa calmaria. Como eu queria poder chegar em casa e tê-lo sóbrio para contar sobre o meu dia, minhas dificuldades, minhas conquistas.

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⏰ Última atualização: Jul 19, 2022 ⏰

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