Are You Ready? [22]

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Are you ready?

(Estás pronta?)

Are you ready?

(Estás pronta?)

Are you ready?

(Estás pronta?)

Let's go!

(Vamos lá!)

- Are You Ready (Hannah Montana aka Miley Cyrus)

"Então e a Ariana?" pergunto, referindo-me à rapariga com quem ele falara da última que estiveramos juntos. Ele põe a mão atrás da cabeça e eu continuo a beber a minha UCAL, com os pés em cima da mesa do bar. O meu telemóvel toca de tal forma estridente que eu, com o susto, me desequilibro e caio de rabo no chão. O Louis começa a rir, mas eu faço-lhe o meu olhar ameaçador.

Sim, eu tenho um olhar desses.

"Não te atrevas a rir." afirmo, levantando um dedo muito familiar, e ele levanta as mãos como quem diz  Já não cá está quem falou. Pego no meu querido amigo (que, felizmente, estava no bolso da frente), e vejo o nome de Luke no remetente da última mensagem recebida.

Isto hoje vai começar a aquecer.

* O assalto é esta noite. Está à porta de casa por volta das dez da noite, eu vou-te buscar. AH, e Alaska? Usa roupas escuras * diz a SMS. Rio.

* Que desilusão :'c. Eu ia usar uma camisola cor-de-rosa felpuda com o desenho de um unicórnio. * envio, com um sorriso sarcástico nos lábios. Luke envia-me um smile a rir, mas eu não digo nada mais.

"Tenho de ir para casa." aviso Louis. Ele levanta uma sobrancelha. "Já são quatro da tarde e tudo, já fui às aulas todas do dia, qual a razão desse ar desaprovador?" pergunto, revirando os olhos.

"Nada, nada." diz. Bufo e ele sorri. "Quer dizer, vais abandonar-me e esperas que eu sorria?" questiona-me. Levanto-me e afasto-me, olhando uma vez para trás.

"Compreendo que a Ariana te tenha abandonado. Às vezes és tão gay, Lou." volto a caminhar. Fico ainda a pensar naquele 'às vezes'.

Às vezes o caralho, o Louis tirou um curso profissional de levar no rabiosque, de certeza.

E envolvida nestes pensamentos interessantes e super-cultos (como eu, digamos) vou contra alguém.

E quem será? Aceitam-se apostas.

CERTÍSSIMO.

O Gayrry Styles.

"Tenho de ir para casa." aviso-o. Afinal de contas, é ele quem me irá levar.

"Porquê?" questiona.

"Porque eu tenho uma vida, ao contrário de ti, que não passas de um vegetal gay e estúpido." afirmo. Ele puxa-me pelo pulso até um canto.

É agora que me vai violar e matar?

"Não me voltas a tocar assim, cabrão, não admito que me magoes fisicamente." ameaço, mas ele não responde. Se ele me ainda estava em dúvida em matar-me ou não, agora não deve ter qualquer tipo de impedimento.  "Diz lá o que queres, caralho, e vamos embora desta espelunca."

"Não me desrespeitas aqui dentro, Alaska. Aqui dentro somos irmãos, e tu não tens o direito..."

"NÃO TENHO O DIREITO? Deixa-me rir, Styles. Tu puxaste-me para um canto escuro, és um pedófilo de merda, deixaste-me a marca das tuas mãos no meu pulso..." digo, mostrando-lhe o local onde ele agarrara anteriormente "e eu é que não tenho o direito? HIPÓCRITA."

"Pára de ser criança, Alaska." Pede, segurando a cana do nariz e respirando calmamente.

"Sou uma criança, sim, Harry. Mas esta criança sabe mais da vida do que tu alguma vez vais saber." e dito isto, afasto-me, e vou para o parque de estacionamento. Só paro quando estou defronte ao carro...

Igualmente gay...

Do meu motorista de hoje. Ele aparece pouco depois, destrancando o veículo e, de braços cruzados, entro no mesmo.

"Alas..."

"Cala-te, Harry."

..

Luke aparece dez minutos atrasado. E eu estou de ótimo humor, claro...

QUE NÃO.

O Harry e eu discutimos uma outra vez, e eu dei-lhe um estalo. O meu pai foi um cabrão...

Mas calma, isso não é novidade.

E a Jeanine ferrou-se a chorar no meio dos berros. A sério, aquela mulher tem uns cem anos, não devia saber controlar as putas das emoções?

Caralho.

Então, estou trancada no quarto, a cantar e a ouvir música.

Pelo menos, é o que os burros que vivem comigo pensam.

Coloquei o rádio no máximo, pus algumas almofadas debaixo da colcha da cama e tranquei o quarto. E, feita Rapunzel, atirei-me da janela a baixo. Correu muito bem...

A minha ironia hoje não me dá descanso.

Os meus joelhos estão a sangrar, e dói-me os cornos...

De resto, está tudo bem.

OU ENTÃO NÃO.

Entro no carro preto, que arranca logo de seguida.

"Eh, rapariga, aguenta aí o mau humor."

"Luke, meu querido, hoje já dei um estalo, e estou disposta a dar outro." afirmo, e ele fica estático no lugar. "Os outros?"

"Estão no local já. Estão a desmontar o alarme e tal, e só vamos ter dez minutos para tirar o máximo de dinheiro possível. És a única rapariga e a mais leve, então vamos atirar-te para as prateleiras mais altas do cofre, okey?"

"Por mim."

O carro dá uma volta repentina e pára. Saio do carro e vou até Niall.

"Olá, bone..."

"Não, Horan. Hoje não me elogies, porque há uma enorme probabilidade de engolires esses elogios com um enorme soco nas beiças." digo, sem o encarar. Depois olho-o e faço um fixe com o polegar.

Eu sou normal?

Não, Alaska, não és.

Boa, o Jerry saiu da caixinha onde o pus. PORQUÊ?

Jerry, vai dormir, já passa da tua hora de recolher.

Vais-te arrepender tanto de ter feito isto.

Mas ia-me arrepender de não o ter feito, e nunca fui rapariga de ficar a pensar 'e se tivesse arriscado?'.

"Está tudo bem?" pergunta-me Ken e eu assinto. O Ashton aproxima-se de mim, e puxa-me pela cintura para as traseiras do local. Estamos no banco principal daqui da zona, logo o mais rico. Levo um cigarro à boca enquanto me encosto à parede. Avisam-me que faltam uns minutos para o alarme estar completamente desarmado, e que é Calum quem está a tratar desses assuntos. Eu aceito a explicação.

"Estás pronta?" Ashton sussurra ao meu ouvido, pouco depois, fazendo-me ter arrepios. Calco o tabaco (sim, desta vez não foi droga) com o pé, após atirá-lo para o chão.

"Eu nasci pronta." respondo.

Sweet Alaska || HS fanficOnde histórias criam vida. Descubra agora