Perigoso Amor

9

nove.

Juliana.

Meu coração batia tão forte e tão alto no meu peito que não conseguia ouvir meus pensamentos, se é que estava pensando em qualquer coisa com Enzo me beijando e me levando para cama. Suas mãos e boca estavam por todo lugar, me deixando verdadeiramente acesa. Muita coisa aconteceu nos últimos dias, como uma tentativa misteriosa de assassinato – o que não acredito, assim como Enzo fazendo de tudo por mim.

A proximidade do seu corpo na cama é gostosa, me deixa quente, vibrante. Mesmo muito adormecida, senti seu corpo junto ao meu em diversos momentos e me esfreguei nele, gostando do momento e do carinho. Não sabia que gostaria tanto de ter alguém na minha cama. Conversando com Roberto e Max, me incentivaram a ser honesta com meu noivo. O que teria a perder falando a verdade e aproveitando a gostosura sem limites do homem que irei casar?

Enzo garantiu fidelidade e companheirismo, se estou presa a isso, posso aproveitar e tentar o meu melhor. Felizmente, não estamos nos iludindo e gosto da maneira que ele é capaz de tomar conta de tudo. Sempre me senti sozinha, no escuro das informações, tratada como uma princesinha mimada e apesar dele não ter entrado em detalhes sobre o que aconteceu comigo, meu cérebro sonolento ainda não pode acompanhar o que tem a dizer.

E no momento, suas grandes e calejadas mãos me levaram para cama e me tombaram nela, deitando por cima, me beijando tanto que meus lábios formigavam. Entre minhas pernas senti um doce latejar, pulsando bem mais forte quando tentava me masturbar e não conseguia chegar ao final por pura vergonha.

− Você é tão gostosa, porra. Minha italianinha deliciosa. – sussurrou e tremi, ansiosa com que viria a seguir. Dando beijos de boca aberta na minha clavícula, tirou a blusa e levantou da cama, fechando as cortinas, as portas duplas da varanda e trancou, assim como a porta principal do quarto. Ligou o ar condicionado, estava morrendo de calor e não era pelo clima lá fora, sim pelo quanto está quente aqui dentro.

Sorrindo de um jeito tão safado, tirou o restante da roupa, mostrando a cueca azul marinho justinha e reparei no seu corpo com calma. Ele é alto, musculoso, definido e torneado nos lugares certos, mas não grotesco. Também não era magro. Era gostoso mesmo, do tipo que gosto. Mordi meu lábio inferior, admirando sua forma vindo para cama e afastou meus joelhos e se encaixou no meio.

Senti sua ereção dura contra minha...

− Tá sentindo meu pau contra sua buceta, amore? – esfregou-se e gemi, caramba, era delicioso e estou molhada. – Estou sentindo seu cheiro, que delícia porra. – grunhiu e soltei um gemidinho mais alto. – Não se reprima, bela. Sinta tudo.

− Sim, isso é bom. – ofeguei e me erguendo parcialmente, soltou meu sutiã afrouxando o suficiente para me provocar nos mamilos e mexi meus ombros para saírem do caminho. Estava na chuva, era melhor me molhar.

− Ah, provocante. Safadinha... Eu aqui, querendo ir devagar e você vem liberando esses peitos gostosos pra mim. – com as duas mãos, segurou ambos e apertou, esfregando os polegares nos mamilos, em seguida, chupou o bico, me olhando. Caramba, isso é sexy, gostoso. – Posso morar aqui, te mamar para sempre.

− Enzo, nossa! – murmurei porque ele era criativo e sexy com aquela boca incrível. Segurei sua nuca e o beijei, meio que me esfregando cada vez mais. Minha curiosidade e tesão estavam correndo por todo lado. Empolgada com seus avanços e sentindo o quanto tudo era ainda melhor que imaginei, engoli minha vergonha, confiando nele.

− Posso tocar você? – perguntou baixinho, mordendo o lóbulo molinho da minha orelha e suspirei, sentindo sua mão deslizar pela minha barriga até minha calcinha vermelha. Balancei a cabeça que sim e grudando a boca na minha, caiu um pouco para o lado e sua dura ereção estava no meu culote que tanto odeio. Contrai o abdômen, meio nervosa. Além da minha médica, ninguém tocou ali. – Relaxa, amore. É gostoso. – disse e enfiou a mão dentro da minha calcinha, minhas pernas se afastaram mais ainda... Corpo traidor e muito ansioso. Enzo gemeu de um jeito tão delicioso no meu ouvido que arrepiei. – Lisinha, toda molhada e quente... Puta que pariu, minha boca enche de água. – e lambeu meu pescoço, com seu indicador encontrando meu clitóris. – Ah, geme pra mim, vai.