Fight for us - nosh

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*Eu escrevi essa história em 2019, então sim, tem erros de ortografia (os quais eu não tenho paciência para arrumar e caso eu fizesse seria perdido alguns comentários icônicos), também tem algumas irregularidades sobre a doença do Noah, mas dá até para aceitar depois*

Outro recado: FFU é uma adaptação de "Tudo e Todas as Coisas", e também me inspirei na música "Crazy Stupid Silly Love".

Noah narrando:

IDCG

Uma doença que percorre por todo o meu corpo, que me faz ficar em casa por mais de 15 anos, não lembro qual foi a última vez que senti o Sol queimar a minha pele sem ser através da janela ou quando corri igual um doido pela grama e cai de cara no chão.

- Como está o meu paciente favorito ?.>pergunta Vanessa minha enfermeira e sorrio voltando a encarar a paisagem.>Sabe que ficar aí vai ser pior.>bate na minha cama e levanto indo sentar lá.

- Só queria poder ser uma pessoa normal Van.

- Eu sei querido mas não podemos arriscar, agora melhore essa cara amanhã é seu aniversário e será um grande dia.

- Você tá feliz porque não vai precisar cuidar do seu paciente favorito.

- Sabe que adoro cuidar de você Noah, talvez eu venha a noite com o Bailey, ele tá louco pra mostrar pra você as fotos do campeonato.>por mais que o mesmo já tenha me mostrado seria legal ter o meu único amigo aqui comigo no meu aniversário.

- Seria mais legal se ele pudesse trazer o troféu.>cruzo os braços e ela revira os olhos.

- Sabe quantos germes tem naquele negócio ? Não quero nem imaginar o que aqueles garotos fizeram com aquele troféu.>faz uma careta e acabo sorrindo.

- Você tem uma imaginação estranha Van.>ela acaba de me examinar e vai anotando as coisas nos papéis.

- Perdeu quase 2 kg em um mês Noah, está se alimentando direito ?.>passei algumas noites em claro tentando terminar uma música e talvez, talvez eu não tenha me alimentado como devia.>Se sua mãe souber que tudo isso é por uma música vai tirar aquele seu caderno.

- Prometo que vou seguir tudo certinho mas não conta pra ela.>junto as mãos e ela assente.

- Você e o Bailey vão acabar me enlouquecendo um dia.>sai do meu quarto e olho pro outro lado encarando mais uma vez o céu.>Ah e eu tenho uma surpresa amanhã.>aparece na porta mas não fica muito tempo ali.

17:30

- Tchau meu amor, volto amanhã tá.>me abraça e assinto.>Não vá dormir tarde ou eu mesma sumo com aquele caderno.

- VOCÊ NUNCA FARIA ISSO.>grito e escuto um "pior que não mesmo".

Pego meu caderno e encaro o último verso que escrevi, nada me vem na cabeça, talvez seja pelo fato que nunca me apaixonei e só senti isso com os filmes e os livros que vi/li.

- Que saco.>fecho ele e começo a rodopiar a cadeira.>Qual é não deve ser tão incrível assim se apaixonar.>paro de girar e procuro com os olhos o melhor livro de romance que tenho.