Vendida ao dono do morro

capítulo 81

Bella narrando

Ao sentir a brisa fria do quarto sujo, já me sinto em casa. Na máfia, geralmente os galpões de torturas sempre tem o mesmo ar

Um sorriso surge ao ver os cabelos loiros, agora sem brilho, da Naty. Diversas ideias de torturas passam pela minha cabeça. Meu sorriso maligno só cresce a cada minuto, enquanto a puta está desacordada
Só sou interrompida dos meus pensamentos sangrentos quando alguém abre a porta

GABY- Trouxe seu kit tortura !

EU- Valeu, eu ainda estou pensando no que fazer com ela

GABY- Bom, ela não tem tanta opção se não a morte né -- ela ri, arrumando o meu kit na mesa - Sabe o Jonathan está diferente ultimamente

EU- Sério que vamos conversar sobre o seu relacionamento enquanto torturamos? Isso é mórbido , até mesmo pra você Gabriella

GABY-  Eu sei, eu sei. Mas ele está sempre por perto, e agora ele tá ocupado torturando sabe sei lá quem

EU- Tá, abre seu jogo aí enquanto eu vou amolando a minha faca

GABY- Ele tem me evitado faz dois dias, mal olha na minha cara. Parece eu eu durmo sozinha na cama, ele nem me toca

EU- Você já conversou com ele ?

GABY- Ele praticamente me ignora e diz que estou louca

EU- Vou falar com ele, as vezes penso que ele é uma criança e que eu sou a mãe pra colocar juízo nesse moleque -- rimos

Depois de preparar todos os ítens de tortura, que levou no mínimo uns 15 minutos. Decidimos acordar a quenga da Naty na melhor forma, água quente na cara. Seu grito estridente ecoa pelo pequeno quarto sujo enquanto tampo meus ouvidos, a voz dela realmente me assombra

EU- Fico feliz que acordou, agora podemos brincar juntas

GABY- Sabe, eu sempre soube que você queria o meu irmão, até quando estava transando com o Menor em um buraco qualquer, mas o que me intriga mesmo é por que você trepou dês dos chefões até os vapores novatos, se tinha um namorado que te amava?

EU- Do mesmo jeito que o namorado dela dormiu comigo, eles são um bando de chifrudos. Mas tenho que admitir que o Thethe manda bem -- digo usando o apelido que a Anne deu pra ele com uma voz manhosa

NATY- Eu sei que ele drogou você para fazer isso queridinha, não precisa se orgulhar disso

EU- Mesmo assim, me lembro das idas na praia, dos beijos quentes que a gente dava lá. Mas você não quer saber disso, né? Afinal, estava ocupada demais rodando bolsinha pelo morro todo -- digo pegando a minha faca favorita

NATY- Uma faca? Vai fazer o que, me arranhar ? -- ela ri - Vamos lá super mafiosa, me mata. Acredite, não gostaria nem um pouco de estar na sua pele, quando o meu pai conseguir sair daqui e se vingar

Nesse momento, eu estou de frente a cadeira que ela está amarrada e a Gaby encostada na mesa com o kit 

GABY- Aí que medinho

EU- Eu não tenho medo, sabe por quê? Ele não passa de um merda, desprotegido e vulnerável aqui dentro. Ele que tente fugir, qualquer coisinha mínima que ele fizer o seu fim vai ser a morte do mesmo jeito

Com toda a minha raiva, cravo a faca na sua coxa enquanto seu grito estridente ecoa na sala

GABY- Quer gritar vadia? Vou te dar um motivo para gritar

Gaby pega uma garrafa de álcool e joga o mesmo no local aonde eu meti a faca. Antes de tirar o objeto cortante da sua coxa, eu do uma giradinha só para abrir mais a ferida, enquanto o álcool desliza pela sua coxa

NATY- Vão se foder, as duas !

EU- Aí credo, só estamos começando

GABY- Já tivemos pessoas mais resistentes, será que ela vai aguentar mesmo a pressão?

EU- Vamos ver o que a filhinha do papai aguenta. Pega o meu alicate

Nada era tão prazeroso quanto ver os olhos azuis dessa vaca se arregalarem de medo e dor, eu sei que vai parecer meio psicopata mas é divino! Logo, o alicate estava em minhas mãos e unha por unha foi arrancada dessa vaca

GABY- Fiquei sabendo que você faz a unha com a Suelen, até que ela faz um bom trabalho

EU- Depois que eu te matar, com certeza vou passar la, olha que perfeição essa cor de esmalte ! A pera, é sangue mesmo

NATY- Sangue lhe faz bem, me solta daqui pra eu fazer sair sangue da sua cara ! -- ela grita se debatendo na cadeira, com uma grande quantidade de sangue cainda no chão

EU- Que isso, não se equivoque. Sabe, quando eu dei uma passada em Londres, vi um torneio de lançamento de dardo maravilhosa, você sabe o que é?

NATY- Uma reunião de putas mal sucedidas? -- ela tenta minimizar a cara de dor

EU- Consiste em algumas pessoas lançarem dardos em um alvo grudado na parede, cada área do alvo vale um ponto. Eu sempre tentei ganhar mais pontos, mas nunca consegui com os meus alvos

GABY- E a única coisa que ela tem que acertar é o coração, és mesmo ruim de mira. Mas que tal praticarmos isso tudo agora?

EU- É claro que vamos! Mas eu tenho que ter certeza ainda que você sofreu o suficiente e que vai está exausta, para que eu possa te fazer sofrer mais e implorar que acabe logo -- digo com um sorriso imenso no rosto

GABY- É pra já patroa. Chora não Naty, nos somos as melhores em torturar, mas pode ter certeza que o resto da sua gangue está em lençóis mais fodidos que você -- ela ri e se aproxima dela com um chicote, enquanto eu caminho de volta a mesa do kit para pegar um porrete

Logo os estralos e gritos voltaram. Gaby chicoteou sem dó, ela batia bem na ferida da faca e cada vez mais forte. Me aproximei das duas e comecei a bater na cara dela, até sangrar. Hematomas roxos aparecem por todo seu corpo, sua boca está imensa de inchada e suas lágrimas malditas continuam a cair

NATY- Pode continuar a fazer a porra que está fazendo, mas não vai mudar o fato que o Henry é meu! Eu não cuidei de um pobre menino de rua, eu cuidei do meu irmão quando você deu as costas pra ele e foi embora para viver a merda de uma vidinha perfeita. Você realmente acha que ele vai querer ficar perto de você quando ele souber o que você faz? -- ela diz tão fraca que parece um sussurro

O peso da culpa cai sobre mim. Não me arrependo nem por um segundo por ter feito isso, mas me preocupo com o Henry. Será que ele espera que eu mate a Naty? Vai ser um choque pra ele? Foram só 4 anos isso é tempo suficiente para que ele se apegue a ela desse jeito ?

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Eai galeris como estão?

Capítulo de hoje foi meio difícil de escrever por conta de vários imprevistos e dois deles são

1° Vou ter prova de geografia, a matéria que eu odeio com todas as minhas forças por isso eu estou me dedicando 100 vezes mais do que eu me dedico nas outras.

2° Fui escolhida para uma excursão para um museu de anatomia que é nessa sexta, então já estou adiantando esse capítulo por medo de não ter tempo mais pra frente

Só isso mesmo, beijos e boa leitura