Nossa família vai mudar

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O tio Eric vai mudar a nossa família, e eu gosto dela assim! - Exclama Lua. - E já que eu não considero minha mãe como minha mãe de verdade, você é como se fosse minha mamãe! Você é minha mamãe de verdade! - Quando Lua disse aquelas palavras: "você é minha mamãe de verdade", Rachel queria mais era chorar de emoção. Estes e outros, eram os motivos por Rachel dar a vida por aquelas crianças, adolescentes e adultos da família Drumond. - Se você se casar com ele, ele vai ser meu papai! E eu já tenho um papai! Quer dizer, tive...

— Ô, minha pipoquinha... - Rachel abraça fortemente a pequena que permanecia em seu colo. - Seu tio Eric nunca irá substituir seu pai. Seu pai era um homem maravilhoso, um herói que mudou minha vida! - Sorriu ao lembrar que Frederico que a tirou das ruas e fez ter esta vida maravilhosa que tem hoje. - Além disto, ele é meu irmão! Eu não amo seus tios igualmente?

— Sim...

— Então, eu amo Frederico igual a todos aqui! - Dizia. - Apesar de meu irmão, eu sempre o considerei como um pai! Seu avô nuncs foi um pai para mim. Nunca cuidou de mim ou tentou se enturmar comigo. Como Eric em sã consciência poderia substituir seu pai?

— Mas vocês vão ter filhos! - A criança de 7 anos se levanta do colo de Rachel e caminha para o meio da sala de estar. - Vão ter filhos e vão me esquecer! - Cruzou os braços.

Lua Drumond, como pode dizer uma baboseira destas? Como você mesma disse, você é minha filha. Como esqueceria da minha filha mais velha para ficar só com as mais novas?

— Eu só não quero ficar sem mamãe de novo... - Uma lágrima escorreu dos olhos de Lua, comovendo Rachel. - A minha mamãe biológica sempre me odiou... Ela só me teve para segurar o papai! - Rachel se surpreende com a declaração da pequena. Como ela sabia daquilo? - Ela mesma me jogou isto na cara, e eu ainda sou só uma criança! Tenho a chance de ter outra mãe, e vou perder ela também?

— Lua, não fale uma coisa destas! - Ela se levanta do sofá e vai atrás da criança. - Eu não sou um monstro que nem Cecília. Eu te amo demais, e nunca vou te abandonar. - Se abaixou na frente da pequena. Ficando as duas, do mesmo tamanho. - É um milhão de vezes mais fácil você me ver abandonando Eric do que me ver deixando você, seus tios ou até Miguel de lado.

— Então a partir de agora, posso te chamar de mamãe?

— Hum... - Rachel finge pensar e a pequena se amedronta previamente com a resposta. - Eu adoraria!

— Sério? - Sorridente, a pequena rapidamente vai abraçar sua madrinha. - Eu te amo, dindi... - Ela se corrige. - Quer dizer, mamãe!

— Te amo, minha pipoca! - Uma lágrima de emoção escorre do rosto de ambas ao se abraçarem. - Te amo muito mais do que você pensa!

— E eu posso chamar meu tio Eric de papai?

Achei que você não queria.

— Nunca deixarei de amar meu papai! Mas... A vida tem que seguir em frente, não? E eu quero ser que nem meus amiguinhos, e poder ter um papai para levar na festa de dia dos pais da minha escola!

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