Capítulo um

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                 ME OLHEI ATENTAMENTE NO ESPELHO.

Meus cabelos escuros e ondulados que normalmente ficavam presos em uma trança lateral feita de qualquer jeito, hoje estavam soltos e caíam como cascatas em minhas costas. Minha pele era lisa e clara e em um tom tom que se assemelhava a cor de porcelana; ela estava lisinha desse jeito porque me depilei toda aquela manhã. Meus olhos cor de wisque brilhavam como nunca haviam brilhado antes, e eram protegidos pelos meus cílios naturalmente longos. Minhas bochechas altas e salientes já tinham uma cor rosada natural, o que me fez não precisar usar maquiagem para fazê-las ter mais cor. Meus lábios carnudos tinham uma cor que beirava entre o rosa bebê e o alaranjado, que me deixava com um ar chamativo, mais ao mesmo tempo descontraído.

A garota que eu via no reflexo do espelho não era a Hermione que eu estava acostumada a conhecer desde que me entendo por gente. Essa garota do reflexo era linda e atraente, não a rata de biblioteca e a melhor amiga sem sal de Harry Potter que não chamava a atenção de ninguém.

Desviei o olhar do espelho e olhei meio incerta para as roupas dobradas em cima da tampa do vaso sanitário. Eu tinha feito umas mudanças em meu uniforme escolar, fazendo a saia ser mais curta e colada na minha cintura. Também tinha feito a blusa social branca ser mais apertada.

Accio uniforme escolar de Hermione. — murmurei baixinho. Eu não estava com minha varinha e companheira em mãos, mas tinha treinado nas férias magia sem varinha.

Logo o uniforme estava em minha frente. O peguei em minhas mãos e comecei a me vestir prontamente — nem precisei tirar minhas vestes de dormir, já estava nua.

A blusa social branca de botões abraçou meu corpo como se fosse uma segunda pele. Coloquei a gravata vermelha e dourada quando fechei todos os botões da blusa. Meu brasão de Monitora–Chefe brilhava de forma reluzente e eu o coloquei no lado esquerdo, no comecinho de meus seios. Decidi não usar o casaco — que mais parecia um moletom. — que Hogwarts nos obrigava a usar por cima da blusa social e nem me importei se aquilo me causaria uma detenção — afinal, eu era a Monitora–Chefe. Coloquei a saia acizentada que era colada na cintura e no começo da saia, que modelava perfeitamente minha cintura fina e meus quadris largos, e se tornava um pouco rodada quando chegava no meio para o final da saia. Coloquei a capa de Hogwarts com o brasão da grifinória dentro de minha bolsa que tinha um feitiço de extensão; eu usaria a capa quando ela fosse realmente necessária. Peguei minha meia preta transparente que ia até meu joelho, a desdobrando certinho e a arrumando da maneira correta. Eu tinha pegado essas meias de uma lingerie sexy que a irmã de minha mãe havia me dado de presente de aniversário, alegando que já estava mais no que na hora de eu usar coisas mais femininas e não infantis — o que eu concordo, e, inclusive, estou até usando as outras partes da lingerie que ela me deu.  Nunca gostei muito do sapato social que nos obrigam a usar diariamente, por isso comprei nas férias uma sapatilha preta com salto mediano e grosso.

Me olhei no espelho outra vez e minha boca quase foi ao chão. A garota do reflexo do espelho que já era linda antes de eu me vestir, agora estava deslumbrante. A roupa escolar nova abraçava seu corpo e deixava todas as curvas que tinha em seu corpo bem visíveis e a blusa fazia seus peitos medianos e fartos parecerem serem maiores do que já eram normalmente. Suas coxas e pernas torneadas também eram visíveis, mesmo que a meia que ia até o joelho escondesse um pouco as pernas.

Suspirei contente pelo meu trabalho bem feito.

Saí do banheiro minutos depois, ainda deslumbrada com minha nova aparência, e andei até a salinha mediana que o Quarto dos Monitores–Chefes tinha

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Saí do banheiro minutos depois, ainda deslumbrada com minha nova aparência, e andei até a salinha mediana que o Quarto dos Monitores–Chefes tinha. Me deparei com um loiro albino esparramado na extensão toda do sofá, com um livro aberto no peito e a respiração calma.

Revirei os olhos com sua incompetência. Havia pedia para ele que monitora–se a ronda hoje na manhã sem mim porquê eu precisava fazer algumas coisinhas femininas, mais parece que em vez de fazer seu trabalho como Monitor–Chefe, ele havia dava um tempinho no árduo trabalho para ter umas horinhas de sono extra. Ele é um desocupado e irresponsável mesmo, talvez eu devesse estar surpresa com isso?

Eu já estava ficando impaciente e minha pouca paciência estava se esgotando aos poucos. Estava acordada desde ás cinco horas da madrugada para fazer uma nova repaginada no meu visual físico e ele não estava fazendo seu trabalho como Monitor–Chefe porquê deveria achar em sua cabecinha que eu estava fazendo coisas fúteis. Ele realmente é um sonserino, mais se fosse eu no lugar dele, faria a ronda da monitoria sozinha e depois cobrava um favor. Bem, isso é o que eu faço quando ele pede para minha pessoa fazer a monitoria sozinha. Só tem um porém: eu ainda não tinha cobrado os favores que o sonserino me devia e esses favores só estavam aumentando... Até agora eu já tinha feito quinze rondas de monitoria sem ele. Ou seja, quinze favores que ainda não foram cobrados.

Fui em sua direção e peguei cuidadosamente o livro aberto que ele segurava contra o peito. Fechei o livro com um baque, mais tudo que o albino fez foi resmungar durante seu sono. Respeitei fundo e bati o livro com toda a força que eu tinha em sua cabeça.

— MAIS QUE PORRA É ESSA, CARALHO!?

Comecei a gargalhar histericamente quando ele abriu os olhos amendoados e quando foi se virar na minha direção caiu do sofá, dando de cara com o chão. Seu gritinho tinha saído com a voz fina — bastante parecida com os gritinhos e a voz que eu faço quando vejo uma barata e lagartixa perto de mim. —, e aquilo era extremamente engraçado e satisfatório. A última fez que me senti tão animada e satisfeita desse jeito foi no segundo ano — ou no terceiro, não me recordo direito. —, quando dei um soco bem dado em sua cara.

— Olha a boca, Malfoy. — falei seu sobrenome com o desprezo habitual que usava, apesar de ainda estar segurando a risada. — Posso tirar pontos de sua casa por falar palavras de baixo escalão na minha presença.

Ele se levantou do chão com um pouco de dificuldade e me olhou da cabeça aos pés, e depois passou a mão nos olhos e me olhou novamente, só que dessa vez surpreso e incrédulo.

— Uau, Granger, o que você... — arqueei minha sobrancelha escura e definida. Ele pigarreou, parecendo envergonhado e um pouco desapontado consigo mesmo. — Eu quis dizer, que você não tem o direito de fazer tal coisa.

— Ah, eu não tenho? Pelo o que eu saiba, você já fez isso com outros grifinórios várias vezes. — abri um sorrisinho vitorioso. — E você acaba de perder trinta pontos por não acreditar em minha palavra e mais vinte pontos por dizer palavras impróprias e de baixo escalão em minha presença.

Sorri satisfeita e segurei fortemente minha bolsa, piscando lentamente para ele e saindo do quarto dos Monitores–Chefes.

O dia já tinha começado melhor do que eu esperava.

E aí, o que estão achando de TEACHER até agora? Me digam suas opiniões, elas são muito importantes para mim

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E aí, o que estão achando de TEACHER até agora? Me digam suas opiniões, elas são muito importantes para mim.

Queria agradecer aqui á Erika_Mikaelson, a pessoa que mais tem me apoiado nessa obra e porquê eu amo ela demais — se você ainda não conhece ela, vá dar uma olhadinha no perfil dela e nas suas histórias, garanto que você não irá se arrepender. ERIKA, TE AMO, FLOR ❤

Ah, e, Erika, eu sei que prometi dedicar o capítulo em que o nosso boy magia aparece, mais resolvi te dedicar esse daqui também.

Obrigada pelo seu apoio, ajuda, votos, comentários e compreensão. Você já possui um lugarzinho especial no meu coração.

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⏰ Última atualização: Aug 16, 2019 ⏰

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