A Killer Between Us [História Concluída]

001 - Como Tudo Começou

Pov's Felipe - Quarta-Feira, 9h37m am

Orlando, Florida

Acordei com a claridade invadindo o quarto em que eu estava, com muita preguiça me levantei e fui até o banheiro fazer minhas higienes, tomei um banho e coloquei uma roupa casual.

Desci e fui em direção a cozinha preparar algo para comer, já que estava morrendo de fome

- Bom Dia - disse passando pela porta, achei que Otávio já estava acordado pois ele costuma acordar todos os dias no mesmo horário, 7h30m am, estranhei e decidi ir ao quarto do mesmo.

Subi até o quarto dele, dei leves batidas da porta e o mesmo não respondia. Continuei chamando e nada, abri a porta com calma e me deparei com o mesmo dormindo de barriga para cima

- Otávio - chamei novamente - Ei, babaca, acorda - o balancei e vi que ele não teve nenhuma reação - Otávio - aumentei o tom de voz e continuei o balançando, eu chamava, chamava e nada, comecei a pensar no pior e por puro desespero comecei a gritar desesperado, na esperança que ele acordasse

- Cara, são 9 horas da manhã - Ouvi Bruno dizer do Corredor

- Liga pra emergência Bruno, o Otávio não tá acordando - Gritei

- O que? - ele disse confuso - Aí Meu Deus - disse ao ver o mesmo na cama - Otávio, acorda por favor

- Liga logo pra emergência Porra - eu disse e o mesmo assentiu, indo pegar o telefone

Não demorou muito e a emergência chegou, eles fizeram algumas perguntas e levaram Otávio para o Hospital, nesse curto espaço de tempo todos os nossos amigos ja estavam em casa

- Ele vai ficar Bem - disse Matheus

- Não vai, eu ouvi o paramédico dizer que ele não tem muita chance de vida, os sinais vitais estavam fracos

- Perdi a fome - Bruno saiu da mesa

- Acham melhor alguém ir atrás dele ou... - Gabriel ia dizendo mas foi interrompido

- Eu vou - disse Mirela e logo saiu

Enquanto a nós, bom, ficamos ali, um olhando pra cara do outro desejando que tudo ficasse bem, que tudo não se passasse de um terrível pesadelo

Pov's Bruno

Angústia, medo, culpa e diversas outras coisas, era nisso que eu estava pensando, era isso que eu sentia. Eu estava na varanda do meu quarto, quando vi Mirela passar pela porta após pedir permissão para entrar

- Tá tudo bem? - ela perguntou

- Tá, tudo ótimo, tô feliz da vida - respondi sarcástico e ela soltou uma risada debochada

- Eu só fiz uma pergunta, era difícil responder: Sim, estou bem, obrigado por se preocupar ou não, eu não estou, quero ficar sozinho ou até mesmo, não estou e preciso desabafar, você pode me ajudar?

- Foi mal, é que você... bom, você, fez uma pergunta meio que óbvia

- Não precisa se preocupar, eu te entendo. Quer ficar sozinho? - ela perguntou

- Não sei, eu quero mas ao mesmo tempo não, as vezes eu sinto que posso fazer uma besteira - eu disse e ela apenas assentiu, entendendo o que eu quis dizer

- Se você quiser eu posso ficar aqui, não precisamos conversar, só pra te fazer companhia mesmo

- Eu acho que a culpa foi minha - Soltei, eu confio na Mirela, não que eu tenha feito errado, longe de mim mas eu precisava tirar um peso dos meus ombros

- O que? - ela disse e percebi que não havia entendido o que eu disse

- Nada não, só tava pensando alto - dei uma pausa - Ele parecia bem ontem, espero que isso só tenha sido um alarme falso

- Também espero, eu não tô preparada pra perder ele

- Ninguém tá, mas não vamos perder ele - eu disse esperançoso

- Mas o Felipe disse que - a interrompi

- Não importa o que ele disse, Milagres acontecem, nada é impossível

Depois do que eu disse nada mais foi dito até que Bruna apareceu e disse que eles iriam ao Hospital pra onde Otávio foi levado, Mirela e eu assentimos e descemos, indo ao encontro dos outros

Pov's Bruna

Fui até o quarto de Bruno avisar para ele e para Mirela que estávamos indo ao Hospital, aquele estava sendo de longe o pior dia de toda a minha vida, nunca imaginei que uma viagem que tinha tudo pra ser perfeita se tornaria em um verdadeiro pesadelo, parece até coisa de cinema. O Otávio é uma das melhores pessoas que eu já conheci, ele que dá os melhores conselhos, ele nunca me tratou mal e sempre me apoiou, ele é tipo meu irmão mais velho de outra mãe, eu não quero perder ele, eu não posso, eu preciso dele aqui.