Beside you

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-Bianca o que é que estás a fazer? - a minha mãe pergunta entrando no meu quarto, onde eu me encontrava a drogar-me.

-E o que é que tu tens a haver com isso? - pergunto eu insolente. - Sai do meu quarto e é já! - Ordeno atirando o charro que tinha na mão diretamente para o chão.

-Eu sou a tua mãe. Tenho tudo haver com isso. - diz ela pisando o que eu tivera deitado para o chão anteriormente.

A minha mãe sai do meu quarto a chorar, correndo para o seu e fecha a porta com toda a força.

(...)

Estava deitada junto á piscina exterior olhando para o céu, quando o meu pai aparece com uma expressão irritada.

-Bianca o que é que andas-te tu a fazer? - diz ele completamente passado comigo.

-Eu? Eu fiz aquilo que tu não fizeste. - afirmo, rindo-me de uma maneira estúpida.

-Tu vais imediatamente para o teu quarto, porque nos vamos ter uma conversa séria o dois. - ele ordena e eu levanto-me.

-E quem é que tu pensas que és para me mandadas fazer o que quer que seja? - digo cuspindo-lhe.

-Eu vou fazer de conta que isto nunca aconteceu, senão ... - diz ele completamente irritado comigo.

-Senão o quê? Vais-me bater-me é? Estou cheia de medo de ti ui ui ui. - digo eu gozando com a cara dele.

-Não, não te vou bater Bi, eu só te quero ajudar filha. - diz ele mais calmo, num tom de preocupacão.

- Mas eu não preciso da tua ajuda para nada, tu não prestas, tenho vergonha de tu seres meu pai odeio-te. - digo enquanto estendo a minha mão que choca logo contra a sua cara.

-Chega! Acabou. - diz-me ele dando-me uma chapada para trás.

-Eu nunca te vou perdoar e tu vais-te arrepender disto, isso podes ter toda a certeza. - digo eu chateada.

-Acabou estou farto. Tu vais pegar nas tuas coisas e vais por-te daqui para fora já, tens 2h para desapareceres da minha vista. - diz ele virando-me as costas.

-Até que enfim, estava a ver que não o dizias seu idiota. - digo. - Sabes que mais? Eu não preciso de vocês para nada. - acrescento e dirijo-me para o meu quarto.

Sozinha no quarto ponho tudo pronto, pego na minha roupa e atiro-a para dentro de uma mala.

Já com tudo pronto chamo um taxi. Quando chego ao corredor o taxi já estava lá.

Olho para os meus pais uma ultima vez. O meu pai estava abraçado á minha mãe que estava lavada em lágrimas e ele estava com um ar de desilusão.

-Odeio-vos! - digo eu mandando beijos com as mãos e saio fechando a porta atrás de mim.

O que vou fazer agora? Não tenho casa, não tenho para onde ir. O que é que eu fui fazer...

(...)

Chamada on

• Luz eu preciso da tua ajuda.

•Que se passa princesa? Estas bem?

•E-e-eles...

•Tu estas a chorar? O que é que aconteceu estou a ficar preocupada.

•Eu não tenho onde ficar, eu não tenho nada Luz.

•Como assim Bi?

•Foram os meus pais. Eles, eles... eu não consigo falar disso, eu não quero.

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