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Festa de família.
Ainda faltavam uma semana e meia para nós viajarmos. Tinha acabado de tomar banho e colocado meu pijama. Então passei direto pelo quarto da minha irmã, ela estava arrumada com um vestido preto, botas de cano alto, e uma argola prata.
- Você vai aonde? – perguntei.
- Pra festa! – ela disse com um sorriso espontânea.
- Que festa? – Perguntei.
-O que eu te disse na segunda anterior, você ainda não esta arrumada, porque?. – Ela perguntou com ar de tédio.
-Ah! Foi naquele maldito dia em que eu estava estudando pra prova de geografia, e você tinha me feitoeu prometer que iria - perguntei com um sorriso sapeca no rosto - Olha eu to sem roupa.
Ela me olhou e franzindo a testa.
- Olha você não gosta de se enturma eu entendo, mas você prometeu a mamãe e a mim! E você tem roupa que eu sei. Então você tem duas opções ou vai ou vai.
-É serio?- perguntei com uma voz cansada.
- Bom, vista esse meu vestido
- NÃO!
- Tá... Então vou ao seu guarda-roupa pegar um vestido pra você e nem adianta falar Não.
- Tá, bem.
Bom eu não tinha nada contra vestidos, mas... Odeio festa.- Então ela me pós um vestido, pós uma maquiagem em mim, e me perfumou, me causou, foi tão rápido que nem consegui nem respirar direito.
Cauã também ia, ele estava com uma calça jeans neutra, e uma camiseta pólo de um tom decrescente de azul.
- Nós já chegamos!!! – Gritou minha mãe quando meu irmão estava entrando no carro. Ela estava com um vestido simples cinza e uma sandália de salto pequeno e meu pai uma blusa de botão azul um calça jeans e um tênis.
Nós estávamos na casa de minha tia , onde acontecia a maioria das festas, ara um apartamento grande com varias cadeiras e mesinhas, um tv gigante, uma mesa que daria em minha casa e um sofá branco de couro.
***
-Surpresa! - Varias pessoas saíram de lugares mais improváveis possível, com mascaras de terror.(o que eu tive que fingir que tomei susto, pois eu era bem acostumada com isso, pois quando eu era pequena meu irmão me assustava com elas.) O mas engraçado que tinha gente que eu não via a séculos mas estava lá, falando:
“Vou sentir uma saudade enorme, fale comigo pelo chat”. Ou “Oh não te vejo faz tempo em menina, por que você não vai me visitar?”...
- Olá Sophie, por que você está com essa cara?
- Gabriel? – Ele é o meu primo de 2 grau, tem cabelos castanhos, olhos castanhos escuros e pele branca- Você em uma festa de família!?
- Bom estou de castigo por que tirei 1,7 valendo 4 na prova de inglês.
- Bom eu não estou de castigo, mas me obrigaram vim aqui.
- Dês de quando te obrigam de algo?
- Des que eu nasci. – Falei - E desde quando te obrigam a algo?
- Dês do ano que eu fui preso por pichar o muro da escola.
- Com licença, vou assaltar a mesa de salgadinhos.
-Toda, traga para mim também.
A mesa de salgadinhos estava cheia o que era MARAVILHOSO!
- Escritora! – Disse meu tio Pablo me envolvendo em um abraço.
- Oi tio! – Disse sorrindo.
Após nós conversamos por uns cinco minutos, voltei a minha atenção para a comida.
“Venha”
- O que! – Achei que meu tio estivesse atrás de mim, mas eu estava sozinha.
“Venha”
A voz se repetiu.
Engoli o seco para ver se havia alguém ao meu redor.
“Venha”
A voz disse pela terceira vez. Olhei para o lado e vi uma luz pálida no corredor que dava aos quartos. A segui vagarosamente virei a direita, entrei no quarto da minha prima mais nova Marina de cinco anos que estava dormindo. Ela estava dormindo, em meio a escuridão vi algo se mexer em cima dela enquanto ela dormia. Cheguei mais perto ele não me viu, peguei a primeira coisa que vi (era uma boneca horrível de pano azul), e joguei contra o bicho ele e o próprio chiou de um jeito ensurdecedor, Marina acordou e ficou pasma. O bicho me encarava se mexendo com uma cobra, e sem mais demanda se jogou contra mim. Gritei. Em de segundos menos de vinte segundos minha tia apareceu no quarto atordoada e ligou a luz.
- O que foi Sophie! – Ela gritou, enquanto eu me debatia no chão.
- Tire isso de cima de mim. - Gritei.
- Não ah nada em cima de você! – Abri meus olhos que havia fechado a poucos segundos a trás.
Basicamente minha família inteira se aglomerava em cima da porta.
- O que foi Sophie?- Minha mãe perguntou.
- Ela estava brincando comigo- Disse marina. – Mas se assustou com ket que a derrubou, e sem querer ela gritou.
- Foi. – Disse sem ar. – O gato de vocês me assustou. – Disse fingindo um sorriso.