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Phoenix fire.
Eu acordei, meio sem entender onde eu estava sem saber ao certo o que tinha acontecido noite passada. Depois de mais ou menos uns cinco minutos comecei a me lembrar.
Após todos acharem que eu era esquizofrênica, fiquei alguns minutos conversando com Marina e meus pais nos levaram para casa, me fazendo perguntas.
“O que foi que aconteceu lá na casa de sua tia?”
“Sophie... O que você viu realmente?”
“Você é maluca?”
Ok, a ultima foi meu irmão, mas teve muito mais das duas primeiras perguntas, gracinha de Cauã.
Fora essa festa de família patética, os dias passaram muito rápidos, quando vi já era segunda-feira, fomos ao aeroporto as uma da manhã, pegamos o avião e fiquei um milênio sentada.Quando chegamos a Londres, meu tio Aldo nos esperava impacientemente. Ele era bem diferente que meu pai (Seu irmão), seu cabelo tinha um tom castanho mel, sua era bronzeada e seus olhos eram castanhos claros.
Meu pai assim como eu tinha cabelos pretos, pele morena e olhos castanhos escuros. Porem eu tinha o corpo, as covinhas e o cabelo ondulado como minha mãe.
Tudo estava basicamente perfeito, menos minha fome, e o meu sono. Como saímos de Salvador , (E quase não dormi nada no avião, por que tinha duas pestes gritando na minha frente).
Meu tio logo nos levou para a cidadezinha Fenix fire, o que eu levou umas duas horas! Ele disse que se não fosse tão cedo nos levaria para conhecer a cidade.
Ao chegarmos na casa de meus avós, deixamos as coisas nos nossos respectivos quartos, o meu eu dividiria com Fernanda, o chão do meu quarto era de madeira, e fomos para a cozinha.
- Minha filha- Falou minha avó ao ver minha mãe.
- Mãe. – Ela falou emocionada.
- Márcia!- Falou meu pai.
-Paulo. – Minha avó o olhou e foi logo o abraçar.
Logo em seguida ela abraçou a todos e meu avô Tácio foi nos receber.
A cozinha era verde, a mesa de jantar ficava na ponta esquerda, a geladeira ficava junto com alguns armários e o fogão junto da pia. Logo que você entrasse veria um armário com algumas fotos da família e alguns temperos. Logo a esquerda do armário tinha algumas escadinhas que dava para dependa e a direita havia uma porta para o jardim.
***
- Sim Sophie, conte-me mais sobre a escola lá no Brasil.
- Mesma coisa, chata e com alguns aprendizados inúteis.
- Bom mas...
A porta do jardim se abre, de lá sai um garoto uns três a quatro anos mais velho que eu. Com mais ou menos dezessete anos de idade. Ele tinha mais ou menos um metro e oitenta e oito, era Moreno, Cabelo preto como carvão e bem liso, olhos verdes bem escuros, como a grama na primavera, e bem musculoso. Ele estava sem camisa, e com uma bermuda Jens roxa.
- Olá... Eu não queria atrapalhar. Desculpa - Ele disse soltando um sorriso fofo e sem grassa. – Ele falava em português!
- Não Kaique. – Minha avó disse. – Você não é incomodo nenhum.
- Bom, já terminei com os cães, agora vou tomar banho e vou para casa.
- Almoce com a gente.
- Tem certeza? – Ele perguntou
- Claro, por que não.
Então meu avô o apresentou ao reto da família.
***
Depois arrumarmos nossas coisas fui tomar outro banho e ler um pouco de livro. Depois do que se pareceu um século chegou a hora do almoço.
- Finalmente, achei que você nunca fossem me chamar. – Resmungou Cauã.
A mesa estava com umas das minhas comidas preferidas lasanha de atum.
Após todos se sentarem e começassem a comer, perguntei a Kaique.
- Kaique!?
- Ah, oi... Sophie. – Ele disse sorrindo.
- Você é daqui?
- Não, sou de Londres, e você.
- Salvador.
- Você trabalha aqui há quanto tempo?
- A uns cinco ou seis meses.
- Por que você veio para cá?
- Quis sair um pouco da correria da cidade grande.
- Quantos anos você tem?
- Dezessete.
- E seus pais?
- Eles morreram quando eu era bebe, em um acidente de carro. E ai meus tios me adotaram e aos meus irmão também.
- Ah, sinto muito. – Disse envergonhada.
- Não sinta, isso já foi a muito tempo.
- Bom, seus avós falaram muito de você.
- Ainda bem, isso que dizer que sou importante. – Digo.
