Uma vida de mimos, regalias, comida à vontade, muito dengo e amor incondicional, era tudo que Vitor Cabello podia querer, exceto os banhos, os banhos definitivamente não. Tirando isso, a vida do Golden Retriever de dois anos de Camila Cabello era pe...
Oiê, como estão? Terminei esse e não resisti, postei!
Nesse a Loren vai aparecer um pouquinho, mas calma que ainda não vai ter encontro Camren, mas em breve vai acontecer ;)
Ps.: Eu também vou introduzir um personagem muito, mas muito especial, o Arthurzinho e gostaria da compreensão de todos. Ele é uma homenagem a um amigo por quem tenho um enorme carinho.
E antes que alguém possa dizer "ai, pessoas com síndrome de down não agem assim, eles são assado!"
Esse é o Arthurzinho, não qualquer outra pessoa com síndrome de down, é o Arthur, esse é o modo como meu amigo age, ele é assim, fala desse modo, tem exatamente essas atitudes, sem tirar nem pôr. Então espero que gostem dele, tanto quanto eu gosto :) :* :*
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vitinho_cabeYo feriadão na casa dos pais do harryVgostoso, e meu baby tá como? Tentando pegar uns peixinhos :) :)
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Camila
Cinco dias tinham passado e eu não saí do meu quarto nem para comer, Yoko trazia minhas refeições e alguns lanches, Vitor estava sempre comigo, mas tinha que sair às vezes pra dar seus passeios, e nesses momentos eu ficava só comigo, eu era apenas eu, e não me sentia suficiente nem para mim mesma, não me achava nada demais, na verdade me achava pouco, pequena, fútil e insignificante.
Era um sentimento recorrente, que eu sempre tentava esconder pondo meu melhor sorriso no rosto, indo a tantas festas quanto eu podia, bebendo mais do que eu aguentava, e dançando até minhas pernas não aguentarem mais, tentando ser “amiga” de muita gente, tentando me encaixar, não me sentir tão só e rejeitada o tempo todo.
Mas eu não daria meu braço a torcer para o meu tio, se ele pensava que eu iria trabalhar só por causa de uma pequena dificuldade que ele impôs estava muito enganado, ele teria que ceder em algum momento, não era possível que me deixasse completamente sem dinheiro, nem ir na esquina comprar um pão eu podia!
Yoko voltou do passeio com o Vitor, mas meu cãozinho não entrou pra ficar agarradinho comigo na cama e eu estranhei.
– Cadê o Vitor?
– Brincando lá fora, eu não o trouxe imediatamente por que você tem visita, e acredito que seja muito importante.
– Quem é, Yoko?– Ela não disse nada, apenas abriu a porta e fez sinal para alguém entrar.
– Com licença... – Meu queixo caiu.
– Samantha?! – sentei na cama arregalando os olhos.
– Oi. – Ela disse tímida e Yoko saiu do quarto.
– O-oi, você, eu não... – eu não conseguia organizar meus pensamentos e ela acabou rindo baixinho.
