7 - Desastrada é a mãe!

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Eaê! Voltei! Antes do que eu imaginava! Portanto se tiverem alguns errinhos, ignorem, please! :D

Segue a continuação, e finalmente Camren se encontrou, não vai ser algo muito amistoso, vocês vão entender! ;)

Divirtam-se, amo tudinho :* :*

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Camila

Estávamos numa cidadezinha do interior chamada Amesville, o lugar até que não era tão horrível, mas descobri que não tinha shopping, só uma galeria com lojinhas e um mercado municipal, que provavelmente as pessoas simplórias dali achavam o máximo, porque passeavam pelo lugar com sorrisos enormes. Coitadinhos, com certeza nunca visitaram um shopping de verdade.

Fazia calor, o que eu estranhei, porque que pelo que eu ouvi falar do Tennessee, era um lugar frio, ou isso depende da época do ano? Não sei, nem quero saber, não vou ficar muito tempo por aqui mesmo, assim que acharmos o Vitor voltamos pra casa.

Ally estava vermelha como um pimentão por causa do calor, tadinha, por isso não fiz objeção quando ela quis ir até o mercado tomar um sorvete, nosso dinheiro era contado, mas um sorvetinho não iria matar ninguém, além disso ela merece por estar me ajudando tanto.

- Nossa, esse sorvete está muito bom! - Ela sorriu fechando os olhos.

- Nem é tão bom assim, Ally, você só está dizendo isso por que está com calor. O do Gellato Giorgi em Miami é muito melhor. - Tomei mais um pouco de sorvete.

- Tá louca, Mila, aquele sorvete é mais caro que o meu celular! - Ally arregalou os olhos e eu ri.

- Não exagera, quando a gente voltar pra Miami e meu tio parar com essa coisa de trabalho, vou te levar lá e a gente vai encher a cara do melhor sorvete que eles tiverem.

- Não faço questão de coisas caras, só tomar sorvete com minha amiga já está bom pra mim.

- Own, você é fofa baixinha, mas diz isso porque nunca tomou a sorvete de lá, aposto que iria preferir mil vezes ele a essa coisa doce congelada daqui.

- Eu já tomei o sorvete de lá, Mila, e esse aqui não é tão diferente. Não sei porque você sempre dá tanto valor a tudo que é mais caro.

- Porque o mais caro é melhor, ora. - Sorri e terminei o sorvete, mas ainda estava com calor, então olhei o as fotos do cardápio atrás do balcão e vi algo interessante. - Hum, raspadinha, faz tantos anos que não tomo isso. Você quer, Ally?

- Não, acho que vou tomar outro sorvete daqui há pouco.

- Ok. - Levantei e pedi uma raspadinha de morango, que por sinal vinha num copo enorme. Mas quando me encaminhei de volta para a mesa, alguém muito desastrado esbarrou em mim, me fazendo derrubar tudo em sua roupa.

- Mas que porra! - ela olhou as roupas cobertas com o líquido vermelho.

- Você que me atropelou! - Ela esbarra em mim, derruba minha raspadinha e ainda vem gritar comigo?! Me poupe! Depois eu que sou desastrada, foi bem feito ter sujado a roupa dela.

- Você não olha por onde anda não? - ela ergueu os olhos com uma fúria que nunca ninguém direcionou a mim, eu responderia no mesmo instante, mas assim que nossos olhares se encontraram ficamos nos encarando sem reação imediata.

A mulher tinha olhos verdes, pele extremamente branca, os lábios rosados, e longos cabelos castanhos escuros, ela me fitava ofegante e apesar de meio aérea, percebi a raiva em sua expressão, mas nenhuma de nós ousava dizer palavra. Não me pergunte o porquê.

LOST BOY (a camren tale)Onde histórias criam vida. Descubra agora