13 - Breve trégua

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Olar de novo! Estoy aquí quierendote... Hauahhauah Estou aqui de novo, como prometido.

Espero que gostem desse também! Besitos! ;)

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Lauren

Acordei por volta das nove da manhã, Camila ainda estava imóvel na minha cama, e eu aproveitei para fazer meus exercícios matinais, tomando cuidado para fazer o mínimo de barulho, mesmo tendo quase certeza de que ela não acordaria por nada, estava até roncando baixinho, eu ri.

A latina tem toda essa pose esnobe, será que eu conto que ela ronca? Provavelmente não vai acreditar em mim, e se já souber, vai negar até o fim. Talvez um dia eu a importune com isso.

Quando terminei meus exercícios fui tomar um banho morno, pois fazia frio esta manhã, sinal de que o inverno estava cada dia mais próximo, e é melhor nos prepararmos bem, ano passado uma parte do telhado do galpão caiu, cortamos um dobrado para consertar e manter os animais em segurança. 

Saí do banho e Camila ainda dormia, mas já não roncava, cedi ao impulso de chegar mais perto, ela era bonita até dormindo com a cara amassada pelo travesseiro, mas eu não posso ficar pensando essas coisas, logo ela vai embora para Miami, e existem muitas moças bonitas por aqui, Jenny mesmo é uma delas.

E Camila não parece o tipo que se apega a ninguém, ela parece gostar de se divertir com muitas, seu jeito de agir e atitudes, até mesmo alguns comentários, me dizem isso, e também não sei porque estou pensando tanta besteira logo de manhã, melhor eu ir fazer o café e ver meus cachorros e gatos.

Fiz panquecas e assim que acabei de pôr a última numa travessa, ela chegou na minha cozinha, a cara inchada, os olhos quase fechados, e tão descabelada que ninguém duvidaria se eu dissesse que ela estava andando de moto sem capacete, e ainda assim... Tão bonita quanto ontem à noite, quando a vi toda produzida para uma festa numa boate, mas tudo que conseguiu foram umas doses de pinga num bar simplório.

– Dia. – A saudei e coloquei algumas panquecas num prato pra mim.

– Bom dia... – Ela disse com a voz grave e rouca, eu quase ri, mas em vez disso me servi de café com leite.

– Panquecas? – apontei a travessa.

– Eu queria água. – Ela esfregou o olho sonolenta.

– Tem na geladeira, pode ficar a vontade.

– Obrigada. – Camila se curvou levemente para abrir a geladeira e pegar a garrafa de vidro, e eu quis me bater, mas não consegui deixar de reparar nela, principalmente pelo meu moletom ter marcado bem sua bunda quando se agachou. – Não me importo que olhe, mas poderia me chamar pra jantar antes.

– O-o quê?! Olhar o quê? Eu não estava olhando nada!

Ela se virou rindo. – Lauren, tudo bem, eu estava brincando! Eu não vi você olhando, apenas deduzi. Você estava? – Camila me olhou segurando o riso.

– É claro que não. – Menti. – Seria falta de respeito.

– Aham. – ela pôs água para si num copo e tomou quase de uma vez. Eu fiquei observando enquanto umas gotas desciam por seu maxilar, pescoço e se perdiam na gola do moletom.

– Está com dor de cabeça? Se estiver tenho um remédio. – me forcei a olhar minhas panquecas colocando mel nelas.

– Eu gostaria, mas preciso escovar os dentes antes, estou com um gosto estranho na boca.

– Claro, tem uma escova dentes na segunda gaveta do balcão.

– Certo, ah... Lauren?

– Sim?

LOST BOY (a camren tale)Onde histórias criam vida. Descubra agora