Capítulo 2

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Oi, amores!

Espero que estejam gostando do livro.

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— Você fez o que? Lorena Cristina Arantes, eu vou acabar com você! – a minha melhor amiga fazia o favor de gritar comigo e me lembrar da merda que eu tinha feito.

— Você parece a minha mãe quando me chama pelos dois nomes e o sobrenome. – me joguei na minha cama, enquanto ela me encarava do outro lado do quarto. — Queria que eu fizesse o que, Priscila?

Eu fugi, porque era óbvio pra mim. Era algo que eu fazia quando eu poderia me interessar por alguém. Isso começou a acontecer depois dos meus últimos relacionamentos fracassados. E, quando eu poderia me interessar por alguém, eu fugia por medo de não encontrar a pessoa perfeita, como se eu estivesse procurando em cada ficada de uma noite, um Heitor na minha vida de novo, mesmo acreditando no amor, eu tinha aquele medo de me decepcionar.

— Agarrar o boy, Lorena! Era isso que você tinha que fazer, amiga, Pelo amor de Deus! O Heitor foi o seu amor da adolescência.

— E foi isso, Pri. Ele foi o meu amor da época que eu não sabia nada da vida! – e eu tentei pensar nisso todas as vezes que eu achava que tinha encontrado alguém perfeito pra mim.

— Lorena Cristina, eu te conheço! Você nunca superou o fim do namoro de vocês. Tudo bem que você teve outros namoros, mas nenhum deles foi igual ao da sua adolescência. Eram jovens? Sim! Mas ainda pode ter a chama da paixão entre vocês, hein?!

— Depois de dez anos? Meio difícil! Muitas coisas mudam durante dez anos das nossas vidas. Tenho certeza que você não se lembra de metade das coisas que fez há dez anos.

— Ah, eu dava uns pegas em um menino lindo da escola, mas depois eu nunca mais o vi, o que é uma pena. – sentou-se ao meu lado, olhando pra mim. — Porém, eu te conheço, Lore. Você sofreu nas mãos dos seus relacionamentos anteriores, mas eu sei que acredita no amor.

A Pri me conhecia muito bem. Ela era como a minha irmã mais velha que dava as melhores broncas, conselhos e abraços. Moramos no mesmo apartamento, graças a Deus, porque morar sozinha não seria fácil pra mim. Ela também trabalhava no mesmo prédio que eu, só que com outro chefe e outro departamento da empresa. Ela era formada em direito e estava esperando o momento certo para que o seu trabalho fosse valorizado, e eu espero que fosse logo, porque a Pri era uma excelente advogada e não é porque ela é a minha melhor amiga, mas a mulher arrasa!

— Fora que você é uma sortuda, Lorena. Meu Deus, você trabalha com o Caio Ferraz! Caio gostoso tesudo Ferraz! Se eu trabalhasse pra ele, eu não iria conseguir ler nenhum contrato sequer. Aquele homem quando passa no andar que eu trabalho, eu quero morrer... De prazer!

— Priscila!

— Estou mentindo? – neguei. — Então, querida amiguinha. Aquele homem é muito lindo para ser de verdade. Não sei como você não deu em cima dele. Eu acho que vocês combinam.

— Para perder o emprego? Não, obrigada. Eu já perdi muitos empregos por ai, e quando eu acho algo que realmente eu amo fazer, a última coisa que eu quero fazer é perder o emprego só para dar em cima do meu chefe bonitão.

— Pior que isso é verdade. Não dá para ficar perdendo emprego por ai. – mordeu um pedaço do lanche que tinha feito para nós. — Aliás, o que você vai fazer para não perder a coluna na revista? Qual será o seu texto bombástico.

Outra vez vocêWhere stories live. Discover now