Oi, amores!
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Espero que gostem!
Ah, tem o meu insta: Mayaferreiras
Beijos
Eu estava parada e com o telefone na minha orelha, sem saber o que dizer. Mentir seria feio, mas dizer a verdade seria magoar o Heitor também.
— Ah, Heitor, passamos tanto tempo longe um do outro, que acabamos nos acostumando com a saudade, não é mesmo?
Desculpa perfeita. Falar a verdade, mas sem dizer a verdade de fato. Confuso, mas verdadeiro.
— Isso é verdade. Não deveríamos nos acostumar, mas as pessoas são assim.
— Aham, claro!
Eu não prestava muita atenção no que ele dizia, porque os olhos de Caio sobre mim me deixavam tonta e sem conseguir processar coisa alguma em meu cérebro.
— Achei que voltaria até amanhã, mas terei que resolver alguns assuntos na empresa e isso irá atrasar a minha volta. Não ficará brava comigo, bonequinha?
— Não, Heitor. É o seu trabalho.
— Ótimo! Assim que eu estiver com as passagens em mãos, eu falarei pra você. Faremos um passeio especial.
— Pode deixar. – Caio parou na minha frente e cruzou os braços. — Eu preciso desligar, Heitor. Estou saindo do trabalho.
— Vamos nos falando por mensagem, querida. Até mais.
— Até! – desliguei o celular e guardei em minha bolsa. — E ai, Caio.
— Como o Heitor está? – sua voz era forte e seca. — Quando ele volta?
— Ele irá atrasar um pouco e não poderá voltar amanhã, mas também não me disse quando estará de volta.
— Ah, que pena! – senti uma ironia no ar. — Quer carona?
— Não precisa. Estou esperando a minha amiga sair... Ali está ela! – acenei para a Pri, que vinha toda feliz ao meu encontro.
— E ai, pessoas... Ah, meu Deus! Oi, senhor Caio Ferraz.
Só me faltava essa. A Pri e a sua falsa modéstia. Nem parece que chama o Caio de gostoso, e agora fica com uma vergonha que nem existe nela.
— Priscila, tudo bem?
— Está tudo ótimo! – sorriu pra mim, segurando um dos meus braços.
— Não quer carona?
— Ah, isso seria... Ai, Lorena! Porque me beliscou?
— Eu fiz isso? Era para me coçar. Mil desculpas. – sorri falsamente pra ela. — Então, Caio, está tudo bem. Ainda tempos que passar na farmácia para comprarmos algo.
— Fica pra próxima?
— Com certeza!
Caio se despediu de nós, e eu acenava pra ele, mas querendo matar a minha amiga.
— Vamos andando como se eu não quisesse te matar.
— Poxa, Lorena, você me beliscou. Isso doeu, viu! Porque fez isso?
— Foi um pequeno beliscão. Você que é sensível demais. – ri. — Porque iria aceitar a carona do Caio.
— Poxa, eu estou cansada e andar a pé cansa mais ainda.
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Outra vez você
RomanceLorena mudou-se do interior de São Paulo para estudar e tentar a vida na cidade grande. Formada em jornalismo, ela tentou ficar em vários empregos, mas nenhum deles foi bem sucedido, até que, finalmente, ela consegue trabalhar em uma grande revista...