Capítulo 5

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                            Carol

Meu Deus que homem é esse ? Socorrooooo, nossa senhora da calcinha molhada me proteja dessa tentação.- Que Deus nos ajude, vamos la !- peguei minha carteira na bolsa do trabalho, e fui para o Apê do Gui pra ver se ele estava pronto.

- Vamos Guilherme ?- falei entrando na sala- então ele saiu do quarto ainda colocando a camisa.

- Vamos, só preciso achar a chave do carro- falou procurando pelo sofá- Achei!- trancou a porta de casa e então fomos chamar o elevador.
  
    Estavamos em silêncio, até que ele tomou a iniciativa.

- Então faz faculdade de que ? - perguntou me olhando.

- Estou no segundo semestre de direito.

- Advocacia?- levantou uma de suas sobrancelhas

- ta mais pra polícia- falei

- por que o interesse nessa área? Perguntou.

- Gosto de adrenalinda, eu gosto do perigo, e também amo um desafio.- encarei ele enquanto saiamos do elevador- e você, porque entrou na polícia?

- Meu pai era policial, sempre foi um ótimo policial, eu quis me espelhar nele, pois a cada caso que ele resolvia ele me motivava mais a seguir os passos dele, ate que um dia ele foi morto em uma operação na rocinha. Foi dai que percebi o que realmente estava destinado pra mim.

- Vingança?- continuei olhando pra ele enquanto iamos em direção ao estacionamento.

- Talvez sim, talvez não - falou e abriu a porta do carro pra mim entrar.

- Obrigado- Agradeci, e entrei ja colocando o cinto.- entendi das tuas paradas- e pela primeira vez eu vi ele sorrindo, e que sorriso.

- qual é a tua parada com cinto de segurança?- perguntou enquanto dava partida.

- ja sofri um acidente quando era mais nova, eu tinha uns 11 anos estava passando as férias na casa dos meus avós em São Paulo, e uns dois dias antes de voltar as aulas, meu vô estava me trazendo de volta para o Rio, na epoca eu ja sabia de como o uso do cinto era e ainda é importante, a gente ja tinha chegado aqui no Rio e meu vô paro em um posto aqui perto para comprar un chocolate pra mim. Na hora que ele voltou como ja estávamos perto da minha casa ele disse que não tinha problema ir sem cinto mas ai eu insisti em por, ja meu vô não quis. Foi ai que aconteceu, o cara do carro de trás bateu com muita força, eu estou viva por Deus e o cinto que eu estava usando, mas meu vô não resistiu aos ferimentos pois ele bateu a cabeça no volante e assim morreu com um traumatismo craniano.

- Poxa nem sei o que dizer- ele falou e parou no farol.

- Relaxa- Minutos depois chegamos no mercado, pegamos um carrinho e entramos.

- Vamos logo comprar a resistência do teu chuveiro e depois tu me ajuda aqui.

- beleza- falei e segui ele até o setor de ferramentas. Uma hora depois ele ja tinha pegado o necessário e estávamos no caixa.- tu passa e eu coloco na sacola, vai que tu mistura as coisas- falei e comecei a rir.

- hahaha, engraçadinha você em!- falou sério, mas depois de dois segundos caiu na risada e fez o que eu falei. Logo voltamos pra casa e assim que chegamos pegamos nossas coisas e subimos ele colocou as coisas dele na casa dele e depois foi arrumar meu chuveiro.

                     Guilherme

Passar o dia com a Carol foi estranho pois mal nos conhecemos e ja fizemos compras juntos, mas ate que to gostando da compania dela. Depois de arrumar o chuveiro dela estava saindo quando ela me parou e chamou pra comer uma pizza com ela. Eu aceitei sem pensar pois realmente estava com fome.

- Obrigado pelo convite, vou aceitar sim, só vou guardar as coisas la em casa e ja volto. Falei enquanto guardava tudo na maleta.

- Ok então, quando você chegar decidimos os sabores.- falou. E então eu sai, assim que voltei a Carol estava em cima de uma cadeira procurando o papel de uma pizzaria em uma das partes do armário.

- Foda ser baixinha né- ri da cara que ela fez.

- Você poderia me ajudar a procurar né, ao invés de ficar rindo.- revirei o olho mas fui ajudar ela.

- Achei um aqui- falei e mostrei o papel pra ela.

- Esta ótimo- ela fecho a porta do armário e quando foi descer se desequilibrou um pouco mas conseguiu segurar em meus braços.

- Cuidado moça pode se machucar.- falei em seu ouvido.

- Guilherme não me provoca.- Falou bem baixinho.

- e você falando nesse tom você acha que não me provoca.- ela deu uma risada safada que foi a deixa pra começar a beijar o pescoço dela, quando o clima tava esquentando a campainha toca.

- Merda- falei e ela rui e foi ver quem era.

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