Possível rival

10.5K 804 36
                                    

Oiii gente! Obrigada pelo seu tempo e por ler minha historia... Espere muito romance, suspense e fortes momentos...

o começo tá meio parado porque ainda é apresentação e etc, mas espero que me acompanhem até o final... Tenho várias surpresas..

Podem comentar, dar opiniões e etc(com respeito claro)...e votar também...bjooo

      ----------------------------------------------------

Por sorte naquele momento um táxi se aproximava, rapidamente Elena fez sinal e o motorista encostou.

-Não há com o que se preocupar, obrigada.

Ele parecia contrariado, por isso antes que pudesse dizer algo ela entrou no táxi. Porém só pôde respirar aliviada após não ser capaz de vê-lo mais. Aquilo foi assustador, Elena pensou.

O progresso revelou verdadeiro conforme as próximas consultas com John vieram. Parecia que o vencera apenas pelo cansaço, apesar de que ele parecia um tanto quanto determinado a continuar com aquelas piadinhas sobre um relacionamento mais íntimo entre os dois. Às vezes ela não conseguia segurar o riso, mas não era capaz de dizer se ele estava falando a verdade ou não. Aquela era a última consulta e já lhe avisara disso.

- Até que enfim!! não me entenda mal doutora, não que olhar pra você e ouvir essa voz sexy me desagrade, mas prefiro que não seja nessas circunstâncias.

Ela sorriu.

- Não tem problema.

-Então agora que não sou mais seu paciente, que tal aceitar jantar comigo?

-Está falando serio?! - Ela exclamou.

- Claro - respondi apressadamente.

 Desde a primeira vez que a vira naquela saia justa e profissional e em cima daqueles saltos, que puta merda se tornaram sua fraqueza, não conseguia tirá-la da cabeça. Aquelas pernas o deixavam maluco assim como os olhos da cor das folhas no outono e aquelas curvas perfeitas de seus lábios.

No começo se recusara ate a pensar naquilo, mas conforme o tempo passava e ela insistia em invadir seus pensamentos sem aviso, e imagens nada apropriadas o dominavam a noite, parou de negar e começou a investir. Havia mil motivos para dizer que aquilo não era certo, mas diga isso para seu amigo lá debaixo que ficava todo animadinho só com a menção do nome dela.

Elena não tinha pensado em uma possibilidade real de aquilo acontecer, mas mesmo agora não tinha dúvidas de sua resposta.

-Obrigada, mas acho melhor não. Não quero começar relacionamento algum nesse momento.

-Eu também não.

Só queria tomar tanto aquele corpo que nenhum dos dois se lembrariam em qual dia estavam.

Ele era perigoso, não gostaria de se apaixonar por aquele homem, na verdade não gostaria de se apaixonar por homem algum..não era do tipo de pessoa que ficava insistindo em um erro.

- Então, essa conversa termina aqui.

-Eu disse que não quero um relacionamento, mas não significa que não podemos nos divertir.

-sexo? - ela foi seca e direta.

-E tem outro jeito melhor?

Sabia que parecia um adolescente desajeitado a procura de sexo, mas não conseguia se controlar.

Ela riu diante da também franqueza dele, mas se manteve irredutível.

-Não obrigada.

- Bom, eu tenho que ir, mas se me der seu número podemos continuar esse assunto depois.

Eles saíram juntos do prédio, um segundo depois uma figura surgiu na frente de Elena fazendo com que John levasse a mão a arma rapidamente e ela se assustasse mais uma vez.

- Markus, não apareça assim do nada!

- Oh me desculpe! Mas eu estava preocupado com você, fiquei imaginando se não estaria esperando o táxi sozinha novamente.

Sim, ela teria de esperar um táxi porque seu pneu apareceu vazio naquela manhã e não tinha tempo para pedir alguém que o trocasse, mas aquilo já era demais, dois dias seguidos!... Pensando rápido ela disse:

- Obrigada Markus, mas eu já tenho uma carona. John vai me levar.

John a olhou surpreso, mas por não mais do que um ligeiro segundo, não estragando assim seu plano. Agradeceu a Deus por seu raciocínio rápido.

-Se quiser posso levá-la. - Markus ainda insistiu desconsiderando a informação dada.

Ah qual é!! Assim fica difícil Elena pensou.

-Não se preocupe, eu a levarei em segurança. Até algum dia.- John disse firme.

Pôs sua mão em minha cintura e me encaminhou para seu carro, assim me permiti respirar aliviada.

Acenei um adeus educado para Markus e o segui.

De forma calma, John ligou o carro e  dirigiu para fora do estacionamento do prédio, assim que nos afastamos da porta de meu consultório me virei para John.

-Muito obrigada John. Se quiser pode me deixar na próxima esquina que pego um táxi.

- Tudo bem, será um prazer levá-la em casa.

Ele disse isso, mas sua expressão continuava séria.

- O que foi?

Ele apertou o volante, parecia exitante

- Acho melhor ficar longe daquele homem.

Ah então era isso.

- John eu sou psicóloga lembra? Traçar perfis é básico.

- Ótimo.

Em poucos minutos, após uma viajem silenciosa, estávamos na porta de meu prédio.

-Mais uma vez obrigada John.

- Eu acho que me deve pelo menos um café como recompensa.

Ele estava com um sorriso torto no rosto, seus olhos brilhando em diversão e algo mais.

- vai ter coragem de pedir algo em troca de uma carona?!

-Quando queremos algo, toda oportunidade é válida.

Seu sorriso aumentou, mas seus olhos passavam seriedade agora. Aquilo não era bom. Ainda sim...

-ok! Mas apenas um café.

Eles desceram do carro e passaram pela portaria do bonito prédio.

Pegaram o elevador e antes que as portas pudessem se fechar, foram impedidas por um homem alguns centímetros mais baixo que John e de compleição física normal. Seus olhos eram azuis, daqueles que davam a pessoa um ar de inocente, seus cabelos eram uma massa desgrenhada castanha com tons de loiro. Ele era bonito, mas não viu interesse nos olhos de Elena. O que não era lá uma vantagem para ele, já que também não chegara a ver nenhum interesse quanto a si também.

-Elena! Quanto tempo!

- Sam.

Os dois se abraçaram e naquele breve momento, pude ver rapidamente o lapso de desejo na expressão do homem a sua frente. Coitado! Teria de esperar mais um pouco por sua vez.

-Como anda o namoro Sam?

-- Ah normal. Não há muito para contar. Comprei alguns camarões e pretendo fazer algo bom, não quer vir jantar? acho que comprei muito.

Haha o cara não era tão inocente, estava óbvio que o convite não se estendia a ele e ainda conseguiria saber o que havia entre eu e Elena.

-uhm...eu vou aceitar viu Sam, adoro sua comida e não resisto a camarões.

-Ótimo, por volta das 20h já estará tudo pronto.

Não achei que ela iria aceitar, estava perdendo terreno e mal começara e tinha certeza que não conseguiria passar mais tempo com aquela mulher lhe atormentando os sentidos.

Raspei a garganta, chamando a atenção deles.

- Que falta de educação a minha. Sam esse é o John.

ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora