Minha história

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Eu acabei não indo ontem a casa de Magnus para eu tentar dar uma leve explicação do que aconteceu na cerimônia, então hoje eu irei contar a verdade, é melhor contar agora.
Eu fui para onde todos estavam e Magnus estava lá também. Logo em que me aproximei deles todos me olharam e logo Alec começa a falar.

- Você nos deve uma explicação. Você chega aqui do nada, faz coisas "impossíveis", e quando você faz essas coisas, foge do assunto e se esconde para evitarmos de fazer perguntas. Se for conviver aqui terá que contar a verdade! - Alec falava furioso comigo.

- Alec, chega! - Izzy disse "reprendendo" o irmão.

- Alec tem razão. - Disse olhando para as minhas mãos. - Eu devo explicações a todos vocês, então vou contar a minha história desde o começo para que vocês possam entender. - Respirei fundo e logo comecei a contar desde o começo. - Meu verdadeiro pai tinha terminado o relacionamento com minha mãe sem saber que ela estava gravida, então depois de eu nascer minha mãe fez o possível para poder me proteger, se passou meu aniversário de um ano, depois o de dois anos, quando chegou o meu terceiro aniversário aconteceram coisas. Estava escurecendo até que eu e minha mãe escutamos sons vindo do andar de cima, minha mãe mandou eu me esconder, me escondi onde sempre eu costumava ficar quando minha mãe saia de casa, então apareceram cinco pessoas vestidas toda de preto e estavam usando máscaras também, dois deles seguraram minha mãe para que um pudesse abusar dela, eu escondida ali ouvindo os gritos da minha mãe, eu não podia fazer nada. Depois de abusar dela, ele a esfaqueou no peito enquanto olhava nos olhos dela, mas para ele aquilo não era o suficiente então decidiu arrancar os dois olhos da mesma e logo em seguida eles botaram fogo na casa, eu esperei por um tempo dentro da casa pegando fogo para dar tempo de eles estarem um pouco longe do local, eu acabei saindo da casa e me ajoelhei no chão olhando para ela chorando e vendo ela pegar fogo, foi um choque para mim ver tudo aquilo. - Dou uma pausa para eu poder secar algumas lagrimas que escorreram pelo meu rosto.

- Mas você sabe quem é seu pai? - Clary perguntou olhando para mim.

- Sei sim. - Respondi olhando para a mesma e logo olhei para Magnus. - Meu pai é o Magnus. - Nesse momento em que falei que meu pai era Magnus todos tiveram um olhar chocado.

- Tem certeza disso? Que eu sou seu pai? - Magnus pergunta com um olhar surpreso.

- O nome da minha mãe era Inara Imani. - Magnus parecia não acreditar no que eu estava falando. - Mas apenas um nome não prova nada que você é meu pai não é mesmo? - Magnus dá uma leve concordada com a cabeça. - Mas talvez isso possa provar algo. - Olhei para o mesmo lhe mostrando meus olhos de gato. Nessa hora Magnus parecia espantado.

- Você não é apenas shadowhunter. - Disse Alec com um suspiro no final de sua frase.

- Ela é shadowhunter, feiticeira e lobisomem. - Magnus fala e todos o olham.

- Espera, que? - Jace e Alec falam ao mesmo tempo.

- Ela é feiticeira por causa de mim, Inara era uma shadowhunter antes de ser mordida, Maeve acabou puxando essa parte de sua mãe. Ficou mais fácil com essa pequena explicação? - Magnus pergunta olhando para Jace e logo em seguida para Alec.

- Ficou. - Jace e Alec, respondem ao mesmo tempo.

Todos pareciam um pouco chocados com a conversa que acabamos de ter, não fizeram mais perguntas então apenas resolveram aceitar a situação.

Estava voltando para o meu quarto, mas sou "interrompida" por alguém chamando meu nome.

- Maeve. - Parei de andar e olho para trás era Magnus.

- Oi, Magnus. - Olhei para o mesmo. - Precisa de algo?

- Na verdade não. Bom agora que sei que você é minha filha, seria melhor você me chamar de pai, se você quiser é claro. Se você não quiser tudo bem, entendo que você passou dezessete anos sem alguém para chamar... - interrompi o mesmo para eu poder falar.

- Tudo bem. Pai. - Sorrio para ele após falar pai, e ele retribui o sorriso.

- Se você quiser, pode morar comigo no apartamento. - Solto uma leve risada. - Que foi? - Ele pergunta me olhando com um olhar sem entender.

- Não precisa pai, não quero atrapalhar tais momentos quando Alec estiver lá. - O mesmo me olha com um olhar um pouco surpreso. - Eu irei ficar no instituto por enquanto, mas se você quiser posso ir te visitar de vez em quando. Tocando nesse assunto talvez você devesse conversar com Alec, parece que ele não gostou de saber que você tem uma filha, não quero ser o motivo de vocês se separarem, eu vi como vocês se amam quero que você seja feliz. - Ele sorriu para mim e me abraçou, retribuo o sorriso e o abraço.

A Procura de Magnus BaneOnde histórias criam vida. Descubra agora