She knows my worst

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Vamos começar a descobrir Henry Montgomery e se apaixonar pelo mini Addison? Sim!

POV MEREDITH GREY

Addison levou Henry para a creche do Grey-Sloan e entreguei a ela uma pequena lista com indicações de escolas em Seattle, mas Addie disse que o matricularia na mesma escola em que estudavam Ellis e Bailey. Zola já estava fazendo sua transição para o ginásio, então precisei reforçar os estudos em período integral para conciliar com atividades extracurriculares que com toda certeza contariam como crédito extra para a faculdade de medicina.

Após a saída de Violet, Addie me deu um breve selinho e disse que me encontraria mais tarde antes de irmos jantar. Eu não conseguia parar de sorrir para ela e para Henry. O sorriso permaneceu em meu rosto até que me encostei ao balcão e me encontrei com Cristina, que me olhou de cima a baixo.

- Sexo realmente te faz bem e a Dra. da vagina parece ser mesmo boa – a mulher com traços coreanos continuava mexendo em seu tablet.

- O que? Como sabe que? – deixei a frase morrer – você está jogando verde.

- Não estou – Cristina deu uma risada – dá para sentir de longe o seu cheiro de Lady Million de Paco Rabanne. Você está exalando Addison Montgomery pelos poros.

- Cale a boca, Cristina – revirei os olhos e sorri – e ela é realmente tudo isso. Como Derek trocou ela por mim? Por Deus, Cristina, essa mulher é... – deixei a frase morrer.

- Mc Hot – Cristina afirmou e eu concordei sorrindo.

Cristina estava me olhando até que seus olhos brevemente desviaram para a figura de Owen. Percebi que eles se encararam por um breve momento, mas o homem ruivo parecia estar absorto em outra coisa, porque logo desviou o olhar para mim.

- Dra. Grey, preciso de você agora – o chamado fora feito por Owen na emergência e me assustei com o que vi ao chegar perto do paciente.

- Minha nossa – falei ao observar o senhor de aparência latina com o abdômen aberto e grande parte do intestino exposto.

- José Mendez, 62 anos, acidente com serra elétrica – Owen falou para mim enquanto eu me apressava em estabilizar o ferimento.

- Senhor, pode me ouvir? Eu sou a Dra. Grey. O que aconteceu? – coloquei uma máscara de oxigênio para que ele pudesse respirar, mas ele a segurou para tentar me responder.

- Eu estava cortando um galho da árvore do meu quintal. Eu cai da escada e a serra caiu em cima de mim – ele explicou. Aparentemente, devido à adrenalina, ainda não sentia fortes dores.

- Certo, vamos controlar o sangramento externo – ordenei para a equipe de internos e enfermeiros que me auxiliavam – preciso de compressas estéreis umedecidas com SF e plástico especial para evisceração. Agora!

- Dra. Grey, o centro cirúrgico 3 já está pronto – a enfermeira me confirmou e encaminhamos o paciente para a cirurgia.

A cirurgia de José, por mais complicada que parecesse, seguiu sem grandes problemas. Embora o intestino estivesse completamente exposto, os danos internos na cavidade abdominal não haviam sido tão graves.

- Dr. Schmidt – falei com calma para o interno assustado – gostaria de observar mais de perto? – os olhos dele se arregalaram e ele se aproximou com entusiasmo – já tem em mente alguma área de especialização? – continuei com as suturas internas para fixar o íleo ao mesentério na parede abdominal.

- Tenho me interessado por orto, Dra. Grey – o interno me respondeu.

- Pela área ou pelo Dr. Nico? – falei com um sorriso malicioso – não costumo me envolver com a vida pessoal dos meus estudantes, Dr. Schmidt, mas como sua professora eu preciso te alertar do perigo de não saber separar vida pessoal e profissional no momento da escolha de uma especialidade – Glasses me olhava sem entender onde eu queria chegar – o que quero dizer é que por muito pouco eu poderia ter ido para a neurocirurgia pela excitação de trabalhar ao lado do Dr. Shepherd. Ele pode até ter sido um grande professor, mas eu teria sido uma neurocirurgiã medíocre.

The carousel never stops turningOnde histórias criam vida. Descubra agora