"Você tá me zoando né mamãe? Andar com aquele menino é acabar com a minha popularidade no grupo de teatro..." - Ane bufa, após sua mãe ter lhe pedido para andar no recreio com Jason, dar a ele uma chance.
"Ane, Ane, Ane... Eu espero que você não decepcione a mamãe, eu te criei para ser uma boa pessoa..." - Toni põe seu dedo indicador no nariz da nova garota.
"Eu sei mamãe..." - Ane extreme os olhos.
"Então seja!" - Toni a abraça, colocando seus joelhos agachados para chegar até a altura da filha.
A garota revira os olhos. Ela detestou a ideia de fazer companhia para Jason, mas não havia nada que não fizesse por sua mãe. Sabia que a Jovem morena era um anjo de grande coração, tanto é que lhe tirou de um lar de adoção e lhe criou como uma filha de verdade.
Toni nunca mentiu ou omitiu os fatos para suas meninas, acredita que a verdade é o elo da felicidade. Já as contou de sua bissexualidade, da importância em aceitação, e da adoção.
Ane e Megan são irmãs sanguíneas. Eram apenas bebês quando foram jogadas a Deus dará, ninguém queria uma responsabilidade dupla, porém Topaz não pensou duas vezes em tê-las por perto. Foram feitas uma para a outra e... Todas para uma Toni.
——
Era mais tarde, umas 19:00.
Cheryl desce de seu carro branco, que estacionou em frente à garagem de sua casa. A mesma era rústica, tinha cor amarela bem clara... Como uma bela artista que era, também pintou de verde o local, com muitas árvores e flores. Era tudo tão apresentável!
A ruiva estava com uma pasta em mãos, fecha a porta de seu carro com o pé esquerdo... Sobe pela escada até a porta da frente, ouve algumas risadas de Marjorie e isso a anima.
Ela desajeitada, puxa a chave de sua bolsa de ombro, estabanada, deixa algumas folhas caírem, buscado-as pelo chão.
Ao se levantar, a porta se abre, mostrando uma figura inédita... A face de sua mãe.
Penélope era muito bonita, aqui está a beleza que Cheryl houvera puxado geneticamente.
Ela era uma mãe amorosa, amava seus filhos mais do que se amava, por anos culpou-se pelo suicídio de seu esposo, mas com o tempo percebeu que o homem não era feliz não por sua culpa, mas pelos fracassos que a vida o apresentou. Então, seguiu em frente, era essa a missão que ela transpassava para sua primogênita... Seguir em frente.
A também ruiva, estava com um vestido solto, cores claras, cabelo preso e um gloss labial sem cor. Seus pés usavam sandálias sem salto. Um pano de cozinha estava sobre suas costas, possuía cor rosa.
A neta mais nova estava em seu colo, totalmente suja por sorvete de morango. A garota estava com uma calça jeans, blusa amarela e descalça.
"Meu Deus do céu, mãe!" - Cheryl beija sua garotinha, enquanto caminha para dentro de casa.
"Poxa! E meus agradecimentos?" - Penélope retruca, fechando a porta.
"Desculpe! Você foi uma mão na roda hoje. Eu pedi para Veronica te ligar... Estava ajeitando tudo para inaugurar às inscrições para as aulas que irei dar no começo do ano que vem!" - Ela comenta, colocando as pastas sobre a mesa de centro da sala.
"Ah! Não se preocupe! Você sabe que por mim eu continuava morando com vocês!" - Penélope coloca Marjorie no chão, limpando a boca da garota, que também estava suja.
"Imagina mãe!" - Cheryl abraça sua filha.
"Como foi seu dia querida?" - Ela pergunta com um sorriso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Blended
FanfictionCheryl Blossom não mede esforços para tentar suprir as necessidades de seus três filhos (Rose, Jason e a pequena Marjorie), porém se sente solitária desde a morte de seu marido. Toni Topaz, fotógrafa de um estúdio especializado para revista de espo...