Capítulo 2

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- Nossa... Você ta um gato Jin! - O de cabelos rosa diz e eu sorrio largo.

Jimin, foi a causa de eu ter voltado para a Coreia. Era o dia do seu casamento e eu fui convocado a voltar para vê-lo se casar e acompanha-lo até ao altar, por assim dizer, e foi lindo, tão romântico, tão maravilhoso que sinceramente e com toda certeza eu voltaria naquele dia só para viver aquela emoção mais uma vez. E Jungkook faz tão bem a Jimin que eu fico ainda mais feliz de vê-lo assim, sorrindo pelos cantos.

- Eu sei, eu sei. Eu sou incrível isso é fato - digo e ele solta um sorriso debochado.

- O que vocês... - Jungkook começa, mas para ao me ver e a abraça o marido pela cintura. - Nossa, como você está bonito!

- Pois é, eu sou magnífico - informo a ele, e casal solta sorrinhos abafados.

Como fiquei sem nada para fazer, em relação ao meus trabalhos tanto nos restaurante como nos meus projetos do prédio, já que todos estavam indo para frente sem qual ajuda minha, pois Jimin cuidou de tudo pra mim, acabei indo na farmácia mais próxima e comprei uma tinta de cabelo, roxa, e pintei meu cabelo e ficou incrível.

Me olho uma ótima vez no espelho e saio do banheiro, dizendo a eles que iria dar uma volta por aí e que quando chegasse não os queria mais aqui, morando comigo, pois já não aguentava mais escutar eles transando no quarto ao lado do meu.

Namjoon

Eu acabei me lembrando do meu último dia em Nova York. Tudo indicava que eu iria me encontrar com o cara que eu estava conversando, mas acabamos tendo outros planos. E não que ele tivesse ido ao tal encontro.

Eu acabei voltando para Coréia, para o casamento do meu amigo, que teve uma das piores ideias, se casar assim fo nada, mas acabei vindo, ele merecia aquilo tudo, porém desde então daquele dia me pergunto quem será que ele era? Se tivéssemos nós encontrado teríamos ficado juntos? Aaah, Jeon!, ainda bem que o seu casamento valeu a pena, pois eu só voltei por sua causa! Eu tinha apenas a sua foto de perfeito grava na memória, e ele estava lindo nela. Saio dos meus pensamentos quando Koya sai correndo se soltando da coleira e corre até a parte de trás do condomínio.

- Koya! Volta aqui! - grito por ele e começo a andar a procura dele. Eu o procurei em todos os lugares que achei possível um cachorro como ele se esconder, mas não o achei. Volto a correr pelos lugares em que ando com ele até esbarrar em alguém.

- Merda... me desculpa - eu digo ao olhar para cima e ver aquele par de olhos pretos me encarando com um sorriso de canto de boca nos lábios. Ele tem os cabelos roxos e é bastante atraente com aquele corpo de quem foi esculpido pelos deuses, e uma boca... Aaah, que boquinha mais linda ele com toda certeza poderia fazer milagres e eu nem acredito muito em Deus.

- Koya? - o olho finalmente notando que ele está nos braços do de cabelos-roxos que o segurava, como se o estivesse protegendo.

- Koya? Que interessante... - O de cabelos-roxo diz fazendo com que eu e Koya o olhasse.

- Não sou muito criativo e esse é o melhor nome de uma infinidade de nomes ruins, acredite. -  Eu digo e ele sorri me fazendo querer fazer isso para sempre. Vê-lo rir.

- Nossa... - ele solta baixinho relaxando os ombros - Essa é a primeira vez em uma semana ferrada em que sorrio e é um de verdade. Obrigado... -  Ele diz e dessa vez sou eu que sorrio para ele.

- Hum... Não a de que. Obrigado por encontrar o meu namorado nada fiel... Não é mesmo? - brinco com ele que se aconchega ainda mais, aparentando estar confortável, faço carinho nele e ele começa a fechar o olhinhos. Não acredito! Koya? -Me desculpa por esse meu cachorro ser um oferecido, eu posso levá-lo se quiser?

- Tudo bem. Eu posso vê-lo. Além do mais eu já o conheço. - Ele diz e eu tenho a certeza de que fiz uma cara de quem não entendeu nada já que ele solta um sorrisinho abafado. - Koya é o filho de um dos cachorro que eu tinha, eu conheço ele. - Ele explica e meu sorriso some.

- Você é o namorado do Taehyung? Ele havia me dito que o filhotinho era da cachorro do namorado dele - pergunto e dessa vez é o seu sorriso que some.

- Acredito que não mais. - Ele diz e eu solto a respiração. - Então você é o?...

- Chefe dele.

- Você não morava em Nova York?

- Sim, sim, mas meu amigo Park se casou a alguns anos e me pediu para ser o padrinho do seu marido, então acabei ficando, e não havia por que voltar - mentiroso. - então acabei optando ficar - Você mente mal, Namjoon. Tudo o que você mais queria era voltar para lá, para não ter que voltar para cá, só por medo de não encontrá-lo mais, eu penso. - E você? Que eu sabia vocês se conheceram lá não foi?

- Quase a mesma coisa. Meu primo se casou e eu tive que voltar, é eu queria ter voltado, mas talvez tenha sido bom para mim ter voltado para cá - Ele diz pulando minha minha outra pergunta - Bem... Eu e Taehyung... Eu não sei explicar - Ele diz e meu coração dói um pouco, mas porque?

- Hum... Eu tenho que voltar, você ainda quer ficar carregando o meu namorado? -  pergunto mudando de assunto.

- Claro que eu quero. - Ele diz e começamos a andar até ao elevador mais próxima de onde estávamos, entramos nele e eu aperto o botão para o último andar do prédio.

Ficamos em um silêncio, não constrangedor, mas desconfortável para mim que fiquei observando os ponteiros passarem em uma velocidade incrivelmente lenta. Pelo menos para mim, acho que não estou acostumado com isso, não com o fato de estar ao lado de alguém tão bonito como ele.

- Você quer sair? -  pergunta me fazendo olha-ló perplexo, talvez até um pouco surpreso, não esperava que ele me chamasse para sair - Um dia desses, quem sabe? Pega meu celular no bolso de frente aqui da calça, no lado direito, e coloca o seu número, assim poderemos combinar melhor.

- Uuh... - murmuro ficando de frente para ele e tão perto que nossos narizes de tocam um pouco.

Olho com um pequeno sorriso o apertando contra a parede do elevador, e ele geme baixinho, começo a subir minha mão direita pela sua cocha até parar perto da sua pequena ereção, eu a aperta um pouquinho e começo a fazer pequenos círculos, causando uma fricção em seu pau, enquanto ele geme baixinho tentando segurar Koya que ainda está em seus braços. Sem pensar, ou já não pensando, direito eu o beijo, um beijo que no começo era calma e suave, mas depois de um tempo foi ficando cada vez mais e mais quente até a porta do elevador se abrir me fazendo voltar a ficar ao seu lado.

Um casal de velhinhos entra no elevador e nos dois nós curvamos um pouco para cumprimenta -los e eles sorriem. Eu olho para Jin que ainda está meio afetado e usando Koya para esconder sua ereção, sorrio baixo e ele me olha furioso.

- Oh... Amor, você está bem? - solto do nada aquela simples pergunta alto o suficiente para que os velhinhos escutassem também. - Koya não está pesado?

- Uh... Não, não amor está tudo bem -  Jin diz entrando no jogo - Acho que consigo carrega-lo até em casa.

- Tudo bem, então. O que vamos comer hoje? - Eu pergunto fazendo a voz mais sexy possível assim que a porta do elevador se abre e os velhinhos praticamente saem correndo do mesmo.

Jin solta uma gargalhada alto e gostosa ao meu lado me fazendo querer rir também. Sem dar muito tempo para ele, volto a beija-ló e a fazer fricção entre seu pau e sua calça.

- Me desculpa, - me afasta rápido voltando a consciência - eu não deveria... - me embolo nas palavras, mas para ao ganhar um selinho dele.

- Chegamos amor -  Ele diz assim que o elevador para e as portas de abrem, outra vez. - Eu tenho mesmo que tirar ele dos meus braços, para colocá-lo em... Seja lá onde ele dorme.

- Cama para cachorro. Tudo bem, então -  Eu digo e andamos até a, única, porta azul que tem ali. - Chegamos. - Eu digo e retiro a chaves só bolso da calça abrindo a porta dando passagem para ele entrar primeiro.

- Aqui... - fechando a porta atrás de mim vou até ele para mostrar onde fica a caminha do Koya - Muito obrigado, mesmo Jin.

Ele se vira para mim e da um sorriso de quem está aprontando alguma coisa... E me beija.

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