64. Vilã

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eu escrevo
a droga de uma poesia
eu praticamente vomito
as palavras no papel

no papel?

meu papel, nesse momento
é a rainha má
e invejosa
que teme ser esquecida

mas, minha querida
esquecida como
se nem lembrada eu já fui

por isso padeço
padeço de medo
de algo que nem existe

maldita vaidade

Uma Poetisa Qualquer Onde histórias criam vida. Descubra agora