O meu coração é um grito no vazio.
Minha voz é muda entre as músicas.
Meu reflexo cada vez mais distorcido
é o lembrete constante do pecado
de sonhar com o impossível.
Mas continuo me arrastando,
me rasgando e sangrando,
lutando sozinha pelo sagrado que vive
dentro de mim.
E a dor em meu peito é apenas um preço
que pagarei a cada respiração,
por cada fio de luz que resgatado,
por cada esperança escondida,
para continuar acreditando no meu sagrado sonho.
E eu continuarei acreditando,
assim como Ele fez um dia,
continuarei acreditando na beleza primordial.
Não haveria vida em meu corpo,
não haveria luz em meus olhos,
se o sagrado não vivesse dentro de mim.
Não haveria cores suficientes no mundo,
não haveria amor bastante no mundo,
não haveria nada se o sagrado não
vivesse dentro de mim.
Ouço A Voz gritar,
não vou deixar que isso se vá,
porque se for, então a vida chegará ao fim.