De olhos fechados, sinto meu próprio corpo; meu peso — meu deus, estou tão cansado que tenho a sensação de pesar uma tonelada — sobre o estofado duro, minha perna direita pendendo do sofá, os dedos do pé tocando o tapete felpudo. Meu peito subindo e descendo lentamente com a respiração. Meu coração, ritmado no peito, consigo ouvir suas batidas.
Minhas costas doem. Minha garganta arde, ameaçando fechar. Meus olhos ardem também. Eu quero chorar. As cócegas na bochecha me diziam que eu já estava chorando.
Cobri o rosto com as mãos para abafar meu grito angustiado, abafar minha dor. Eu só queria colocar tudo isso para fora de uma vez, fazer tudo passar. Me permiti desabar.
— Por que, Seokjin?