Pedras planas

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Estava quase chegando em Berk, me deitei nas costas de Tempestade e estava pensando em se me encontrarem eu vou ser forçada a me casar com o Príncipe.

Ouvi um baralho alto, parecia um rúgido dragão.

Me levantei rapidamente e olhei ao redor, vi um fúria da noite se aproximar, Banguela! Então devia ser Soluço que estava montado com um tipo de armadura?

Eles se aproximaram da gente e ele tirou seu elmo.

Quanto tempo que não vejo Soluço, ele está tão diferente, um diferente bom.

-Astrid?

-Surpreso em me ver?

-Faz um ano que não nos vemos, então...

-Se eu tivesse um tempo para respirar no castelo eu teria vindo aqui antes.

-Vamos descer assim fica mais fácil para conversarmos.

Nós pousamos, Banguela e Tempestade foram brincar e eu me sentei na grama ao lado de Soluço.

-Você mudou bastante desde um tempo para cá.

-Eu andei treinando.

-Sabe Soluço, eu senti sua falta.

-Eu também senti a sua, sempre fomos muito unidos e derrepente você nunca mais voltou para Berk.

-Você sabe, deveres como a próxima rainha.

-Dever ser um saco ter que ser uma Rainha.

-Mas seu pai também governa Berk.

-É diferente, ele só não deixa as coisas saírem fora de controle, agora ser da família real exige muito mais responsabilidade.

-Logo logo vou vou fazer dezoito anos e minha vida vai se tornar um inferno. Vamos mudar de assunto não quero falar sobre isso.

-Já que insisti, hamm, quer dar uma volta em Berk?

-Tudo bem.

Mais tarde...

Caminhamos até a floresta, fomos até um lugar afastado onde tinha um lago, era silêncioso e bonito.

Ficamos jogando pedras no lago e contando quantas vezes elas pulam.

-Você sempre ganha, não é justo, as minhas sempre afundam de primeira. - Soluço parecia inconformado.

-Vou te contar o que você está fazendo de errado; você têm que pegar pedras planas, as pedras maiores pulam mais e as menores pulam menos.

-O problema é achar pedras planas.

-Toda vez que eu achava uma pedra plana eu escondia atrás daquela moita. - Disse apontando para uma moita. - Porque toda vez que vínhamos aqui fazíamos isso sempre, então eu chegava mais cedo e colocava as pedras em um lugar onde parecia que eu encontraria.

-Então você sempre trapaceou?

-Não é trapaça! Eu achava as pedras planas e deixava em lugar visível.

-Um lugar visível que eu não sabia onde era.

-Não tenho culpa se você não viu as pedras.

-Então a culpa é minha?

-Não verdade é sim.

-Você está mentindo sabia mocinha, você vai acabar enfrentando sérios problemas com os deuses. - Disse fazendo uma voz engraçada e fazendo um gesto com as mãos como se fosse uma criatura horrenda.

-Sai dessa. - Disse colocando minha mão em seu rosto o afastando.

-Vai acabar endurecendo o mais poderoso e mais forte de todos, Soluço Haddock!

-Mais poderoso, forte... Não me faça rir.

-Você está zombando com o incrível Haddock, agora sofra as consequências. - Ele em pegou no colo e começou a correr em direção ao lado!

-Me coloca no chão agora! - eu dava vários socos em sua costa, mas não adiantava.

Ele continuou a correr até o lago até entrar na água, que foi quando me soltou.

-Soluço eu só tenho essas roupas e agora vou ficar toda molhada!

-Não reclama, eu sei que você gosta de água.

É verdade, ele me conhece bem, mas agora minhas roupas estão todas molhadas.

Ele jogou água em mim.

-Quer mesmo jogar esse jogo? Sabe que eu sou melhor que você.

-Não é um jogo, é só jogar água um no outro. - Disse jogando mais água em mim e eu retribui.

-Então é guerra!

-Você não tem chances contra o incrível Haddock! - Disse imitando uma voz grave.

-O incrível Haddock já está começando a me irritar... - Pulei em sua costa agarrando seu pescoço.

-Oh não, ela achou meu ponto fraco! - Disse diminuindo o tom da voz. - Eu estou vendo a luz.

-Para de ser dramático. - Ele caiu de costas na água, me fazendo cair junto.

Quando nos levantamos ele deu risada.

-Um a zero para o incrível Haddock!

-Eu achei que o Haddock, tinha caído nas profundezas do oceano e ninguém nunca mais o viu. Um a zero para o "oceano".

Saímos da água e nos deitamos na grama.

-Está ficando tarde, melhor voltar para Berk, antes que meu pai fique bravo comigo de novo por bem... Ele não sabe que sai de casa, e estou fora o dia inteiro vai acabar pensando que eu fui sequestrado.

Mais tarde...

-Oi pai...

-Aonde estava? - Dizia de costas para nós.

-Não floresta com a Astrid.

-Astrid? - Ele se virou para nos ver. - Astrid! Espera... Vocês estavam sozinhos na floresta? O que estavam fazendo? Acho que meu garoto está crescendo.

-Não, não, não é nada disso do que você está pensando, estávamos brincando no lago.

-Você acha que me engana.

-Não estou te enganando pai, estávamos no lago, brincando como amigos.

-Se você diz... - Stoico deu risada.

-Vamos comer, acho que temos carne de iaque.

Mais tarde...

-Foi muito divertido mas já estou indo, obrigada por tudo senhor Haddock.

-Já disse, me chame de Stoico. - Eu assenti.

-Ué, você já vai embora?

-Não, eu vou procurar um lugar para eu e Tempestade dormirmos. Então amanhã nos vemos

-Pode dormir no meu quarto. - Stoico deu risada.

-Não precisa sério.

-Eu insisto.

-A Tempestade não cabe no seu quarto.

-Eu dou um jeito nisso agora se acomode lá.

-Hamm, tudo bem, mas e aonde você vai dormir?

-Não se preocupe com isso, eu conheço um lugar ótimo, onde posso passar a noite vigiando os dragões e é bem confortável, amanhã te mostro, agora vá descansar, você precisa repor as energias.

-Tá bom então.

Eu subi as escadas até o quarto de Soluço, notei que Banguela não estava lá, devia estar com tempestade.

-Eu quase havia me esquecido, eu peguei essas roupas da minha mãe, pode usar já que as suas estão um pouco molhadas.

Valka sempre estava querendo descobrir algo novo, então quase nunca estava em sua casa.

-Obrigada.

Peguei as roupas que Soluço havia me trazido, depois que ele saiu do quarto me troquei e fui dormir.

Hiccstrid - Você Me CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora