O Começo De Tudo (Parte II)

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Yeeeeeaaaah!
Novo capítulo!
Pode ter demorado uns bons milénios a sair? Pode! Mas o que interessa é que está aqui!
Eu tive alguns problemas por isso é que demorei tanto... Desculpem! 😅

Só mais uma coisa...
Fico realmente muito feliz pelo vosso apoio e por apreciarem tanto este meu trabalho! Vocês são incríveis e muuuuuuuuuuito pacientes (coisa que eu não sou de todo)

Bem, não vos vou chatear mais!

Vamos logo para o capítulo, que foi o que vocês vieram aqui fazer...

Quebra de tempo (20 anos)

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Quebra de tempo (20 anos)

- Mamã, mamã! - chamava a pequena ruiva enquanto corria, com os braços estendidos, na direção da maior.
- Vitória, o que fazes aqui? - questionou a morena, para de seguida cumprimentar a cria de fauno que acabara de se juntar a elas - Bom dia Tumnus!
- Bom dia Vossa Majestade! - disse fazendo uma vénia.
- Mamã, eu e o Tumnus queremos ouvir de novo a história da princesa mágica!
- Outra vez? Vá, está bem! Sentem-se e ouçam com atenção...

"Reza a lenda de que, à muito tempo, uma menina entrou numa terra que parecia ser tirada de um livro de fantasia, e então, fascinada, decidiu começar a explorar.

Quando deu por si, havia se perdido na vaidade daqueles campos e acabou sozinha.

Para sua sorte o rei daquela terra encontrou-a e gentil, lhe deu comida e abrigo, em troca, apenas pediu lealdade aos seus ideais...

Passaram-se alguns anos, a menina já era mulher, e o rei achou por bem dar-lhe a oportunidade de voltar ao seu verdadeiro lar. A menina recusou educadamente dizendo que aquele era a terra que aprendeu a amar e a quem jurou ser fiel. Nesse momento, a poderosa magia que ordenava em tudo e todos que se faziam presentes naqueles terrenos, escolheu-a.

Escolheu-a para trazer ao mundo a herdeira de todos os bosques e prados, de todos os céus e lagos, de todos os animais e criaturas que vagueavam pela imensidão daquele território.

E assim foi, meses depois, nasceu a tão bem dita criança. Tão embêbedada naquela tal magia que a formou...

A criança então cresceu.

Tornou-se numa menina, assim como a sua mãe também havia sido. E assim como ela, perdeu-se...

Perdeu-se, mas não na floresta, como a outra tinha feito.

Não.

Perdeu-se na sua própria existência....

Perdeu-se de si mesma...

Nunca se sentia completa, nunca se sentia ela...

Por isso pediu ajuda.

Primeiramente, questionou a mãe, mas esta apenas lhe indicou que fosse aos centauros, pois eles eram mais sábios e talvez lhe pudessem esclarecer...

Vitória e As Crónicas de NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora