Prólogo

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— James

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— James. – Howard me cutucou. Não abri os olhos, se eu desse sorte, ele iria embora. – James, seu guri, eu sei que está acordado! – Não me mexi. Uns segundos depois senti um copo virando na minha cara. Tive que pular pra berrar com ele.
— FILHO DA...
— Como seu pai diria, olha a língua. – ele deu de ombros. – Bem, me mate depois, porque agora, amigo eu inventei o passado!
— Han? Você ta chapado? Vai dormir, vai. – eu disse me secando com o edredom – mesmo sabendo que minha mãe ia pirar.
— Que chapado o que, tenho dezesseis anos, mas sua mãe não me deixa beber. Mas ouça, James eu criei uma máquina do tempo. – eu o fitei.
— Vamos acabar parando na China de novo. E minha mãe não vai pagar a passagem dessa vez, e bye bye dinheiro.
— Não, não não. Dessa vez funciona. Eu enviei um robô humanoide filmador pro passado. Ela filmou dinossauros, James, dinossauros enooormes. Isso antes dele ser pisoteado. O sinal foi cortado, é lógico.
— Pera, você quer me mandar pro passado?
— Não, de jeito nem um. A máquina tem um defeito, que eu não descobri como se concerta ainda. Tem algo haver com uma fenda temporal, onde o tempo desse lado para, até o humaninho conseguir voltar.  MAS EU QUERO MOSTRAR PRA VOCÊ, ELA É LINDAAAAA! Ah, e não conta pros outros.
— Então para de gritar migo.
(...)
— Olha a Debby aí. Essa é minha garota. – Howard fez carinho na plataforma de metal ligada a um monte de fios com um painel cheio de alavancas e botões brilhando.
— Debby? Todo esse tempo e você chama essa coisa feia de Debby?
— Shhhh! Não liga pra ele meu amor. – Revirei os olhos. Tenho certeza que ele está bêbado.
— E então? Só isso? Posso dormir, ou você vai provar pra mim que esse troço funciona?
— Que isso, garotos? – um montinho de cabelo amarelo – que eu amo – apareceu entre nós dois, nos fazendo gritar de susto.
— PORRA, THORUNN! – Howard gritou com a mão no peito.
— SHHHHHH. - falei. - Thorunn vai dormir, não é nada de mais.
— Tudo bem. Ô paaaaaaaaaiêê! – ela gritou.
— Não, não, não, okay shhhh menina. – Howard tapou a boca dela. – Conta pra ela James.
— Porque eu? Você que fez! Por mim, estávamos todos dormindo. – disse, e ele deu de ombros.
— Okay, eu fiz uma máquina do tempo. – ele disse.
— Uhum. Não vai funcionar mesmo. Então boa noite, e se explodir, eu nunca estive aqui.
— Espere aí querida. – ele disse, indo até um armário. De lá, ele tirou um robô que ele inventou e chamou de filmador. Posicionou no circulo, e foi até o painel. Ele apertou vários botões, e abaixou duas alavancas. A sala ficou escura, e um tipo de energia azul envolveu toda a sala.
— Coloquei os óculos. – ele disse nos dando dois óculos escuros pretos. A luz aumentou, e ele correu pra fechar a porta. Um barulho tipo “viiiiiiiiiiiiiiu” não muito alto – pelo menos eu acho que não acordou a torre inteira – ecoou e logo se calou, junto com a luz. Olhamos para a plataforma e ela estava vazia.
— Uau, você fez o robô desaparecer. Boa noite, Howard. – Thorunn disse tirando os óculos.
— Espere. – ele foi até um computador, digitou algumas teclas, e uma imagem apareceu..
— Oh, Meu, Deus. – Thorunn disse se aproximando. – São...
— Índio pega mata e come! - A voz esganiçada de um homem de pele vermelha e calças de coro com cocar na cabeça berrou. – Índio quéééééér...
— Chuva! o círculo de gente parou.
— O que isso ser?— Questinaram.
— Uga uga, Deus do céu cinzento!— um gritou batendo uma clava no chão.
—Ser inimigo!
— Ser inimigo!— eles responderam batendo as clavas. Uns 500 índios começaram a espancar o pobre robô, e quase que instantaneamente, o sinal foi cortado.
— Aita, porra — Howard disse.
— NOOOOSA! – Francis disse, nos assustando também. - Eu tenho que mostrar esse vídeo super realista pro meu professor de História. Ele vai me dar um dez.
— Não é vídeo. Howard fez a máquina do tempo funcionar. – disse eu, surpreso e com um sorriso no rosto.
— Eu quero conhecer índio mau! – Elizabeth, que tinha sete anos e apareceu em seus pés disse.
— Eu qué. –Pietro, de três, irmão de Elisabeth filha de Wanda e Visão disse, imitando a morena.
- Que isso?? Ninguém chamou vocês aqui não, eu ein! - Howard disse, irritado.
— Nãnaina não. O tempo vai ficar parado se um humano for pra lá. É um defeito da máquina desse metido. – eu disse, e as caras de desanimado deles me deixou triste. – Mas nada nos impede de levar os robôs do How pra ver os índios maus... – eles gritaram um "eeeeeee" em comemoração.
— Eu qué i pa lá! – Pietro começou a chorar. Peguei ele no colo rápido, e subi na máquina.
— Shhhhh, PP, olha a luz! – eu disse, subindo na plataforma e apontando pras lâmpadas no teto. Ele riu, e tentou pegar.
— Okay, fiquem em silêncio, eu vou tentar concertar esse barulho infernal. – ele disse, se referindo ao fiiiiiiiiiiiiiu – Subam. – ele exigiu.
— Nem morto playboy. – Francis disse tomando a boneca de Elizabeth, que começou a pular tentando pegar.
— Francis... isso é maldade... Joga pra mim! – Thorunn disse, rindo.
— Não toquem em nada. – Howard suspirou, derrotado. Continuei a brincar com Pietro, até que ele quis descer. Ele engatinhou até um bonequinho largado no chão. Sorri, ao ver ele brincando com meu velho Sr. Prinkkles - uma potato polonesa que meu pai me deu – Meu sorriso desapareceu quando vi a boneca de Lizzie voar em direção ao painel.
— NÃO! – Eu disse sem tempo de sair da plataforma. Elisabeth tropeçou tentando impedir que a boneca acertasse os botões, e apoiou na alavanca.
Pronto. O fleche de luz e o barulho que eu gosto vieram, sem dar tempo de ninguém impedir. Não enxerguei mais nada.
(...)
Senti meu corpo voando por uns dois segundos, até bater contra um tipo de mesa. Aquilo doeu pra cacete, senti o corpo derrubar tudo, inclusive a mesa, e cai no chão, desorientado.
Até que abri os olhos e vi.
Tia Wanda de roupa preta, diferente das que usava hoje.
Visão de roupa social, ele nem usa roupas.
Tio Tony de terno.
Minha mãe de cabelos longos.
Meu pai.. como sempre.
Vingadores. Soube na hora que estava encrencado.
Thor de cabelo curto me fitava com uma expressão de "WTF" assim como o tio Anthony e a tia Wanda. Minha PRÓPRIA MÃE apontava uma arma pra mim, e meu pai tocou o ombro dela – era o sinal "calma aí" ou "para que tá feio".
Vi A Sharon vaca – como minha mãe a chama – agarrar a mão do pei pai.
OQUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE É ISSO E PORQUE MINHA MÃE NÃO DEU UMA VOADORA NELA?
Levantei rápido, assustado, até que senti os ferrões da minha mãe na minha bunda. OH MY HYDRA. Despenquei no chão com o grito de “Natasha!” Do meu pai.
Oh, vai ser um longo dia.

Future of the PastOnde histórias criam vida. Descubra agora