Amigo Oculto Ⓒ

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Emma e Mark não entendiam o que estava acontecendo. Parecia que tudo estava indo tão bem apesar da surpresa da gravidez e do começo difícil da vida a dois.

E agora estavam nas mãos daquele lunático.

Eles se entreolharam e fizeram juras de amor eterno.

Ao ouvir aquelas palavras, o agressor dirigi-se a Mark cortando fora seus genitais e enfiando-os na boca deste.

Emma gritou como nunca tinha feito antes. Chorando e implorando para que ele parasse.

O agressor apenas ria e parecia se divertir com todo aquele sangue.

"Dizem que o peixe morre pela boca, agora entendo bem o significado desse ditado."

Então o agressor dirigiu-se a Emma. Passou a lâmina pelo seu rosto, depois pelos seus cabelos loiros e cortou uma mecha grande.

"Isto é para dar sorte", disse ele.

Mark assistia a tudo horrorizado. As lágrimas escorriam e ele suplicava, mas suas palavras não passavam de balbucias.

A cada ato sórdido, O agressor sentava e ia anotando os detalhes no seu diário. Tudo estava ali, desde quando ele percebeu que os dois estavam diferentes, que estavam escondendo algum segredo, há bastante tempo.

Depois quando fecharam o contrato e se mudaram para a nova casa.

Ele sabia tudo. Descrevera cada passo pérfido que eles deram até chegarem ali, naquele momento, naquele lugar.

Greg já tinha falado muito sobre o casal, então ele os conhecia praticamente como a palma de sua mão.

Entrou na casa porque sabia que estaria destrancada. Tinha escutado todas as conversas através das paredes, enquanto enchia a cara com Greg, no outro quarto.

Estava encapuzado, seria mais divertido se os dois pensassem por enquanto que era só um assalto.

Emma perguntou o nome dele.

— Nick. Amigo do Greg. Lembram? Aquele que vocês iam abandonar.

Continuava escrevendo. Aliás, tudo. Desde que surpreendera os dois chegando para inaugurarem o novo lar, às escondidas de Greg: as poucas palavras trocadas, as ameaças, os dois sendo amarrados no porão e também as feridas que ia inferindo.

— Nick, por favor, nos deixe sair. PELO AMOR DE DEUS. Nada disso faz sentido. Temos um amigo em comum: Greg. Ele deve ter falado sobre nós — implorava Emma, aos prantos — estou grávida, por favor!

"Nada feito, amor. 'Palavra dada é palavra cumprida' e vocês cometeram um grande erro quando saíram e deixaram o pobre Greg sozinho.

Agora precisam pagar por desonrarem o pacto selado com sangue. Lembram? Um por todos todos por um? O velho clichê.

Então tirou o capuz revelando seu rosto.

— Adeus, amigos"

—NÃO! NÃO PODE SER! POR DEUS, ISSO NÃO!... — foram as últimas palavras de Emma.

Nick passou o dedo pela lâmina e então estocou a barriga de Emma varias vezes para ter certeza q o bebê também sofresse.

Depois que se certificou que Mark tinha assistido a tudo, perdido sua amada, perdido sua filha, abriu um corre em seu abdômen, fazendo suas vísceras caírem e se espalharem no chão como uma sacola cheia de compras que se rompe. Depois, cortou sua garganta vagarosamente .

O sangue jorrava enquanto Nick assistia a chacina que realizara com olhos brilhantes.

Limpou a faca, guardou-a e deixou os corpos lá.

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