De onde venho
Não há areia
De onde venho só há sorrisos e nada de fúria
A caminhos cruzados
De calor que esquenta
Os nossos corpos
A caminhos, mas a caminhos de palha que nos embrulha
De dentro para fora
Do simples para complexo
Do ódio para o amor
Da fúria à ao sorriso
Caido no chão
Que levanta-me é o nada
É o vento que não sopra
Apenas sente-se
É colar do frio que envade as nossas caminhadas
É o destino por percorrer
É a vontade de continuar num caminho longo e frio
É a certeza de estar ali, naquele caminho de palha
Revestida de dor
De lembranças mau vividas
De contos mal contados
De historias não ditas
De paixões não encontrada
De desamores
De enganos e incertezas
De fins e princípios concluído
De uma certeza da vida
De uma marcha perdida
Este é o meu caminhos de palha
